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Consulta Rápida - Psicofármacos - 1Ed.pdf

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LÍTIO<br />

MEDICAMENTOS: INFORMAÇÕES BÁSICAS<br />

168<br />

Pharmacological basis of therapeutics, 9 ° ed. 1996; 18: 399-<br />

430. McGraw-Hill, New York, USA.<br />

4. Stahl SM. Essencial Psychopharmacology 2 a ed. 2000;<br />

Cambridge University Press.<br />

5. Lehman AF, Lieberman JA, Dixon LB, McGlashan TH, Miller<br />

AL, Perkins DO, Kreyenbuhl J; American Psychiatric<br />

Association; Steering Committee on Practice Guidelines.<br />

Practice guideline for the treatment of patients with<br />

schizophrenia, second edition. Am J Psychiatry 2004;161(2<br />

Suppl):1-56.<br />

6. Bezchlibnyk-Butler KZ, Jeffries JJ. Clinical handbook of<br />

psychotropic drugs 12 ed. 2002; Hogrefe & Huber Publishers.<br />

7. Davidsen O, Lindeneg O, Walsh M. Analgesic treatment<br />

with levomepromazine in acute myocardial infarction. A randomized<br />

clinical trial. Acta Med Scand 1979; 205(3):191-4.<br />

8. Altshuler LL, Cohen L, Szuba M. Pharmacological management<br />

of psychiatric illness during pregnancy: dilemmas<br />

and guidelines. Am J Psychiatry 1996; 153: 592-606.<br />

9. Llewellyn A, Stowe, Z.N. Psychotropic medications in<br />

lactation. J Clin Psychiatry 1998; 59(2): 41-52.<br />

10. Nygaard HA, Fuglum E, Elgen K. Zuclopenthixol,<br />

melperone and haloperidol/levomepromazine in the elderly.<br />

Meta-analysis of two double-blind trials at 15 nursing homes<br />

in Norway. Curr Med Res Opin 1992;12(10):615-22.<br />

11. Fuglum E, Schillinger A, Andersen JB, Belstad BE, Jensen<br />

D, Muller F, Muller KJ, Schulstad B, Elgen K. Zuclopenthixol<br />

and haloperidol/levomepromazine in the treatment of elderly<br />

patients with symptoms of aggressiveness and agitation: a<br />

double-blind, multi-centre study. Pharmatherapeutica 1989;<br />

5(5):285-91.<br />

LÍTIO<br />

CARBOLITIUM (Lab. Eurofarma)<br />

• Frascos com 50 comprimidos de 300 mg.<br />

CARBOLITIUM CR (Lab. Eurofarma)<br />

• Caixas com 30 comprimidos de 450 mg.<br />

CARBOLIM (Lab. Arrow)<br />

• Frascos com 50 comprimidos de 300 mg.<br />

FARMACOCINÉTICA<br />

E MODO DE USAR<br />

Em 1949, John Cade 1 publicou os 10 primeiros<br />

casos de uso de lítio em quadros denominados, à<br />

época, de excitação psicótica. Concluía seu artigo<br />

fundamental na história da psicofarmacologia clínica<br />

afirmando: “Não há dúvida de que, em pacientes<br />

maníacos, a melhora ocorreu em paralelo<br />

com o tratamento, tanto em casos crônicos, subagudos,<br />

como nos recentes.” Passados mais de 50<br />

anos, o lítio permanece sendo a droga de primeira<br />

escolha para a maioria dos quadros de mania do<br />

transtorno do humor bipolar (THB) , em especial<br />

para os episódios de mania “clássica” eufórica<br />

aguda, além de apresentar eficácia profilática<br />

comprovada para episódios maníacos. Tem sido<br />

ainda comprovada sua eficácia em reduzir o risco<br />

de suicídio, tendo ainda sido usado como fármaco<br />

potencializador da ação de antidepressivos.<br />

O lítio é um elemento sólido (número atômico 3,<br />

peso atômico 6,94), membro do grupo 1A dos<br />

metais alcalinos (junto com sódio, potássio, rubídio,<br />

césio e frâncio). É rápida e completamente<br />

absorvido por via oral, atingindo picos séricos<br />

plasmáticos de uma hora a uma hora e meia após<br />

a ingestão.<br />

Não possui propriedades de ligação com proteínas<br />

plasmáticas e nem metabólitos. É excretado<br />

quase que totalmente pelos rins, embora pequenas<br />

quantidades sejam perdidas nas fezes e no<br />

suor. A meia-vida de eliminação é de 18 a 24<br />

horas. Em idosos, sua meia-vida pode ser muito<br />

mais prolongada pela diminuição da filtração glomerular.<br />

O lítio se distribui por todos os tecidos, porém<br />

em uma extensão variável. Por exemplo, a entrada<br />

e a saída do lítio no sistema nervoso central (SNC)<br />

são lentas. Isso talvez explique porque algumas<br />

vezes superdoses agudas sejam seletivamente<br />

bem-toleradas, mas intoxicações crônicas melhoram<br />

muito mais lentamente do que a diminuição<br />

do seu nível sérico possa sugerir.<br />

Antes de iniciar o tratamento com lítio, é necessário<br />

um exame clínico e laboratorial incluindo dosagem<br />

de creatinina, uréia, eletrólitos, T4 livre, TSH,<br />

hemograma, ECG (em pessoas com mais de 40<br />

anos ou com possibilidade de apresentar cardiopatias)<br />

e teste de gravidez, se houver algum risco.<br />

Os exames considerados indispensáveis para o início<br />

da litioterapia são os testes de função renal e<br />

de tireóide. Importante observar que, quando por<br />

alguma razão houver necessidade de retirada do<br />

lítio, esta deve ser feita de forma gradual (sugerese<br />

a retirada de não mais do que 25% da dose<br />

em uso por mês ou, de forma menos conservadora,<br />

retirada em 15 a 30 dias), uma vez que alguns<br />

estudos sugerem que a descontinuação abrupta<br />

(de 1 a 14 dias) poderia aumentar a chance de<br />

recaída ou mesmo de diminuir o efeito profilático<br />

do lítio 2 .<br />

Para a maioria dos pacientes adultos sadios, podese<br />

iniciar com 300 mg, 2 vezes ao dia, no dia seguinte<br />

passar-se para 300 mg 3 vezes ao dia e irse<br />

aumentando conforme as concentrações séricas.<br />

A variação usual das doses é de 900 a 2.100

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