Consulta Rápida - Psicofármacos - 1Ed.pdf
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
4. Schulz SC, Thomson R, Brecher M. The efficacy of<br />
quetiapine vs haloperidol and placebo: a meta-analytic study<br />
of efficacy. Schizophr Res 2003; 62 (1-2): 1-12.<br />
5.Mullen J, Jibson MD, Sweitzer D. A comparison of the<br />
relative safety, efficacy, and tolerability of quetiapine and<br />
risperidone in outpatients with schizophrenia and other psychotic<br />
disorders: the quetiapine experience with safety and<br />
tolerability (QUEST) study. Clin Ther 2001; 23 (11): 1839-54<br />
6. Emsley RA, Buckley P, Jones AM, Greenwood<br />
MR.Differential effect of quetiapine on depressive symptoms<br />
in patients with partially responsive schizophrenia. J<br />
Psychopharmacol 2003; 17 (2): 210-5.<br />
7. Sajatovic M, Mullen JA, Sweitzer DE. Efficacy of quetiapine<br />
and risperidone against depressive symptoms in outpatients<br />
with psychosis. J Clin Psychiatry 2002; 63 (12): 1156-63.<br />
8.Delbello MP, Schwiers ML, Rosenberg HL, Strakowski SM.<br />
A double-blind, randomized, placebo-controlled study of<br />
quetiapine as adjunctive treatment for adolescent mania. J<br />
Am Acad Child Adolesc Psychiatry 2002; 41 (10): 1216-23.<br />
9. Altamura AC, Salvadori D, Madaro D, Santini A, Mundo<br />
E. Efficacy and tolerability of quetiapine in the treatment of<br />
bipolar disorder: preliminary evidence from a 12-month<br />
open-label study. J Affect Disord 2003; 76 (1-3): 267-71.<br />
10. Parsa MA, Bastani B. Quetiapine (Seroquel) in the<br />
treatment of psychosis in patients with Parkinson’s disease.<br />
J Neuropsychiatry Clin Neurosci 1998; 10: 216-219.<br />
11. Morgante L, Epifanio A, Spina E, Di Rosa AE, Zappia M,<br />
Basile G, La Spina P,Quattrone A. Quetiapine versus<br />
clozapine: a preliminary report of comparative effects on<br />
dopaminergic psychosis in patients with Parkinson’s disease.<br />
Neurol Sci 2002; 23 Suppl 2: S89-90.<br />
12. Atmaca M, Kuloglu M, Tezcan E, Gecici O. Quetiapine<br />
augmentation in patients with treatment resistant obsessivecompulsive<br />
disorder: a single-blind, placebo-controlled<br />
study. Int Clin Psychopharmacol 2002; 17 (3): 115-9.<br />
13. Chengappa KN, Parepally H, Brar JS, Mullen J, Shilling<br />
A, Goldstein JM. A random-assignment, double-blind,<br />
clinical trial of once- vs twice-daily administration of<br />
quetiapine fumarate in patients with schizophrenia or<br />
schizoaffective disorder: a pilot study. Can J Psychiatry 2003;<br />
48 (3): 187-94.<br />
14. Gefvert O, Bergstrom M, Langstrom B et al. Time course<br />
of central nervous dopamine-D2 and 5HT2 receptor blockade<br />
and plasma drug concentrations after discontinuation of<br />
quetiapine (Seroquel) in patients with schizophrenia.<br />
Psychopharmacology-Berl 1998; 135: 119-126.<br />
15. Schatzberg AF, Cole JO, De Battista C. Antidepressants.<br />
In: Manual of Clinical Psychopharmacology. 4th ed. American<br />
Psychiatric Publishing Inc. 2003.<br />
16. SEROQUEL – QUETIAPINA,Monografia do produto.<br />
Laboratório Zeneca: Cotia-S.Paulo,1999.<br />
REBOXETINA<br />
PROLIFT (Lab. Pharmacia)<br />
• Caixas com 20 comprimidos sulcados de 4 mg.<br />
FARMACOCINÉTICA<br />
E MODO DE USAR<br />
A reboxetina é um inibidor da recaptação de noradrenalina<br />
(ou NARI – noradrenaline reupatke<br />
inhibitor), derivado da viloxazina. É rapidamente<br />
absorvida por via oral, atingindo o pico de concentração<br />
sérica em até 2 horas. A meia-vida é<br />
de 13 horas, permitindo uma dose única diária.<br />
Liga-se em 97% a proteínas plasmáticas (particularmente<br />
a fração α-1 da glicoproteína) e pode<br />
interagir com drogas com alta afinidade por essa<br />
fração, como dipiridamol, propranolol, metadona,<br />
imipramina, clorpromazina e anestésicos locais.<br />
A reboxetina é extensamente metabolizada<br />
pelas monoxigenases hepáticas, não induz significativamente<br />
a glicuronosiltransferase e nem interage<br />
com os citocromos 1A2, 2C9, 2D6 e 3A4,<br />
tendo, portanto, um baixo potencial de interação<br />
com outras drogas. Estudos verificaram não ocorrer<br />
nenhuma interação clínica relevante com o<br />
lorazepam. A excreção é principalmente renal. 1,2,3<br />
A reboxetina é bem-tolerada, e sua eficácia foi<br />
comprovada no tratamento da depressão maior,<br />
mesmo quando grave, tanto na fase aguda como<br />
no tratamento de manutenção. Em estudos controlados,<br />
mostrou eficácia semelhante à da imipramina<br />
e à da fluoxetina 4-7 Mais recentemente,<br />
sua eficácia também foi comprovada no transtorno<br />
de pânico 8 e na prevenção de recorrências da<br />
depressão maior. 9 Como possui meia-vida intermediária,<br />
pode ser administrada em 1 ou em 2<br />
tomadas diárias. As doses utilizadas variam de 4<br />
a 12 mg/dia, sendo as de 8 a 10 mg/dia as mais<br />
usuais. Deve-se fazer um ajuste da dosagem em<br />
pacientes idosos ou com insuficiência renal grave.<br />
Não foram observados sintomas de retirada após<br />
descontinuação abrupta da reboxetina. 3<br />
FARMACODINÂMICA<br />
E MECANISMOS DE AÇÃO<br />
A reboxetina é um inibidor seletivo da recaptação<br />
de noradrenalina, com fraca afinidade com sítios<br />
de captação de serotonina e dopamina e pequena<br />
afinidade, não significativa, com receptores mus-<br />
REBOXETINA<br />
MEDICAMENTOS: INFORMAÇÕES BÁSICAS<br />
243