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Consulta Rápida - Psicofármacos - 1Ed.pdf

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TIORIDAZINA<br />

treatment of depressive disorders in comparison with<br />

fluoxetine. J Affect Dis 1999; 56: 109-18.<br />

6. Waintraub L, Septien L, Azoulay P. Efficacy and safety of<br />

tianeptine in major depression: evidence from a 3-month<br />

controlled clinical trials versus paroxetine. CNS Drugs 2002;<br />

16 (1): 65-75.<br />

7. Nickel T, Sonntag A, Schill J, Zobel AW, Ackl N, Brunnauer<br />

A, Murck H, Ising M, Yassouridis A, Steiger A, Zihl J, Holsboer<br />

F.Clinical and neurobiological effects of tianeptine and paroxetine<br />

in major depression. J Clin Psychopharmacol 2003;<br />

23 (2): 155-68.<br />

8. Raffaitin F. Efficacy and accepability of tianeptine in the<br />

elderly: a review of clinical trials. Eur Psychiatry 1993; 8 (2):<br />

117-24.<br />

9. Malka R, Lôo H, Souche A, Marey C, Kamount A. Longterm<br />

administration of tianeptine in depressed patients after<br />

alcool withdrawal. Br J Psych 1992; 160: 66-71.<br />

10. Saiz-Ruiz J, Montes JM, Alvarez E, Cervera S, Giner J,<br />

Guerrero J, Seva A, Dourdil F, Lopez-Ibor JJ. Tianeptine<br />

therapy for depression in the elderly. Prog Neuropsychopharmacol<br />

Biol Psychiatry. 1998; 22 (2): 319-29.<br />

TIORIDAZINA<br />

MELLERIL (Novartis)<br />

• Caixas com 20 comprimidos de 10, 25, 50 e<br />

100 mg;<br />

• caixas com 20 comprimidos na forma retard<br />

de 200 mg;<br />

• frascos com 50 mL/ 30 mg por mL, com<br />

dosador graduado em mg (25, 50 e 100 mg).<br />

no transtorno cerebral orgânico agudo e na agitação<br />

de quadros demenciais. 7-9<br />

A dose deve ser ajustada individualmente conforme<br />

necessário para o controle da sintomatologia.<br />

A dose média no episódio agudo varia de 300 a<br />

600 mg, podendo chegar a de 1.000 a 1.200 mg.<br />

Para uso crônico, usar cerca de 800 mg (com doses<br />

maiores, há risco de retinopatia pigmentar). Em<br />

crianças, pode ser usado de 1 a 4 mg/kg de peso<br />

ao dia. 2<br />

Na fase aguda, aumentar gradativamente, podendo<br />

fracionar em 2 a 4 tomadas diárias. Em pacientes<br />

com baixo peso, doença renal ou hepática,<br />

recomenda-se iniciar com doses diárias menores. 2<br />

FARMACODINÂMICA<br />

E MECANISMOS DE AÇÃO<br />

Age principalmente no sistema dopaminérgico<br />

bloqueando D2 nos sistemas mesolímbico e mesofrontal.<br />

Os efeitos colaterais extrapiramidais devem-se<br />

à ação no sistema nigro-estriatal. 3<br />

A tioridazina age também sobre os receptores,<br />

muscarínicos (ação anticolinérgica intensa), histamínicos,<br />

norepinefrínicos, serotonérgicos, mas em<br />

menor grau. 4 REAÇÕES ADVERSAS<br />

E EFEITOS COLATERAIS<br />

MEDICAMENTOS: INFORMAÇÕES BÁSICAS<br />

270<br />

FARMACOCINÉTICA<br />

E MODO DE USAR<br />

A tioridazina é um derivado piperidínico do grupo<br />

das fenotiazinas. É metabolizada em nível hepático,<br />

dando origem a dois metabólitos: mesoridazina<br />

(meia-vida de 9 a 12 horas) e sulforidazina<br />

(meia-vida de 10 horas). Suspeita-se que a mesoridazina<br />

seja em parte responsável pelos efeitos<br />

da droga. A concentração plasmática máxima é<br />

atingida em 2 horas após a ingestão, e a meiavida<br />

é de 7 a 9 horas. 1<br />

A eficácia da tioridazina foi comprovada no tratamento<br />

dos sintomas psicóticos que ocorrem em<br />

diversos transtornos como na esquizofrenia, em<br />

psicoses breves, na mania aguda (com sintomas<br />

psicóticos), na depressão grave (com sintomas psicóticos),<br />

no transtorno esquizoafetivo, no transtorno<br />

delirante, na agitação em pacientes com<br />

retardo mental, em quadros demenciais com agitação,<br />

na amenorréia por uso de antipsicóticos,<br />

Mais comuns: alteração no ECG (aumento do intervalo<br />

QT, depressão do segmento ST e alterações<br />

na condução átrio-ventricular), aumento do apetite,<br />

congestão nasal, constipação, disartria, hipotensão<br />

postural, retenção urinária, rigidez muscular, sedação,<br />

taquicardia, tonturas, tremores finos. 5-8<br />

Menos comuns: acatisia, agitação, agranulocitose,<br />

alteração na condução cardíaca, alteração da função<br />

hepática, arritmias, ataxia, boca seca, cáries<br />

dentárias, convulsão, coriza, crises oculógiras, déficit<br />

cognitivo, delirium, dermatite esfoliativa, diminuição<br />

da libido, discinesia tardia, distonia, ejaculação<br />

retardada, excitação, fotossensibilidade<br />

cutânea, galactorréia, ganho de peso, glaucoma<br />

(precipitação do), hiperglicemia, hiporreflexia, icterícia,<br />

íleo paralítico, impotência, incontinência<br />

urinária, inquietude, leucocitose, leucopenia, náuseas,<br />

parkinsonismo, priapismo, rash cutâneo, redução<br />

do limiar convulsivante, retenção urinária,<br />

retinopatia pigmentar, salivação, síndrome extrapiramidal,<br />

síndrome neuroléptica maligna, urticária,<br />

vertigens, visão borrada. 7,8

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