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Consulta Rápida - Psicofármacos - 1Ed.pdf

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4. Drummond DC, Turkington D, Rahman MZ, Mullin PJ, Jackson<br />

P.Chlordiazepoxide vs. methadone in opiate withdrawal: a<br />

preliminary double blind trial. Drug Alcohol Depend<br />

1989;23(1):63-71.<br />

FARMACOCINÉTICA<br />

E MODO DE USAR<br />

CLORPROMAZINA<br />

MEDICAMENTOS: INFORMAÇÕES BÁSICAS<br />

5. Saitz R, Mayo-Smith MF, Roberts MS, Redmond HA, Bernard<br />

DR, Calkins DR.Individualized treatment for alcohol withdrawal.<br />

A randomized double-blind controlled trial. JAMA 1994;<br />

272(7):519-23.<br />

6. Saitz R, O’Malley SS. Pharmacotherapies for alcohol abuse.<br />

Withdrawal and treatment. Med Clin North Am 1997;81(4):881-<br />

907.<br />

7. Feighner JP, Brauzer B, Gelenberg AJ, Gomez E, Kiev A,<br />

Kurland ML, Weiss BL.A placebo-controlled multicenter trial<br />

of Limbitrol versus its components (amitriptyline and<br />

chlordiazepoxide) in the symptomatic treatment of<br />

depressive illness. Psychopharmacology 1979;61(2):217-25.<br />

8. James RT, Dean BC. Comparison of limbitrol (chlordiazepoxide/amitriptyline)<br />

and amitriptyline alone as a single nighttime<br />

dose for the treatment of depression with anxiety. J<br />

Int Med Res 1985;13(2):84-7.<br />

9. James RT, Dean BC.A comparison of a single night-time<br />

and a divided daily dosage regimen of a chlordiazepoxide/<br />

amitriptyline combination. Curr Med Res Opin1980;6(8):573-<br />

5.<br />

10. Haefely W. The biological basis of benzodiazepine<br />

actions. J of Psychoact Drugs 1983; 15: (1/2): 19-39.<br />

11. Stahl MS. Anxiolytics and sedative-hypnotics. In: Essential<br />

Psychopharmacology. Cambridge University Press, 1997,<br />

Cap. 7.<br />

12. Peppers MP.Benzodiazepines for alcohol withdrawal in<br />

the elderly and in patients with liver disease. Pharmacotherapy<br />

1996;16(1):49-57.<br />

CLORPROMAZINA<br />

AMPLICTIL (Lab. Aventis-Pharma)<br />

• Caixas de 20 comprimidos de 25 e 100 mg;<br />

• caixas com 5 ampolas de 5 mL com 25 mg;<br />

• frascos de 20 mL para uso em gotas (1 gota =<br />

1 mg).<br />

CLORPROMAZ (Lab. União Química)<br />

• Caixas de 100 comprimidos de 100 mg.<br />

CLORPROMAZINA (Lab. Vital Brasil)<br />

• Caixas com 20 envelopes de 10 comprimidos<br />

de 25 e 100 mg;<br />

• caixas com 50 ampolas de 5 mL com 25 mg.<br />

LONGACTIL (Lab. Cristália)<br />

• Embalagens com 200 comprimidos de 25 e<br />

100 mg;<br />

• embalagens com 10 frascos de 20 mL para uso<br />

em gotas (1 gota = 1 mg).<br />

A clorpromazina é bem-absorvida tanto por via<br />

oral quanto parenteral. As formas parenterais são<br />

absorvidas mais rapidamente, atingindo picos<br />

plasmáticos em 30 a 60 minutos. Dentre as formas<br />

de ingestão por via oral, as líquidas são mais rapidamente<br />

absorvidas que os comprimidos. Os<br />

picos plasmáticos ocorrem 1 a 4 horas após a administração<br />

por via oral. Fatores como alimentos,<br />

café, cigarro e antiácidos podem interferir na<br />

absorção gastrintestinal. Possui forte ligação com<br />

proteínas plasmáticas (95 a 98%) 1 .<br />

Distribui-se por todos os tecidos e possui metabolismo<br />

hepático complexo (mais de 100 metabólitos,<br />

alguns tendo significativa atividade farmacológica).<br />

É metabolizada principalmente pela<br />

enzima 2D6 do sistema enzimático CYP-450. Após<br />

a metabolização, a clorpromazina e seus metabólitos<br />

são excretados na urina e nas fezes. Sua<br />

meia-vida tem cerca de 24 horas, e o equilíbrio<br />

dos níveis plasmáticos é alcançado em 2 a 5 dias<br />

de tratamento 1 .<br />

As doses médias variam de 400 a 800 mg/dia, e<br />

as doses terapêuticas de 50 a 1.200 mg/dia. O<br />

aumento da dose deve ser gradual, até o controle<br />

da sintomatologia psicótica. A posologia diária<br />

deve ser fracionada em 2 a 3 doses, no início do<br />

tratamento, para atenuar os possíveis efeitos colaterais.<br />

Após, a meia-vida longa desse fármaco permite<br />

o uso de dose única diária. Em pacientes com<br />

baixo peso, ou com doença renal ou hepática, recomenda-se<br />

iniciar com doses diárias menores 1 .<br />

A clorpromazina foi a primeiro medicamento que<br />

se revelou eficaz em reduzir ou eliminar sintomas<br />

psicóticos ainda no início da década de 50, provocando<br />

o que veio a ser considerada por muitos<br />

uma revolução no tratamento de doentes mentais.<br />

Desde então, sua eficácia foi comprovada no<br />

tratamento dos sintomas psicóticos que ocorrem<br />

em diversos transtornos como esquizofrenia, psicoses<br />

breves, mania aguda (com sintomas psicóticos),<br />

depressão grave, transtorno esquizoafetivo,<br />

transtorno delirante, agitação em pacientes com<br />

retardo mental e até mesmo psicoses na infância.<br />

Na esquizofrenia, a terapia de manutenção, depois<br />

de um surto, reduz acentuadamente os riscos<br />

de recaída nos próximos 12 meses. Esse benefício<br />

pode ser obtido com doses de 300 a 600 mg/<br />

dia, e em 50% dos pacientes com doses superiores<br />

a 300 mg/dia. Doses acima de 600 mg/dia não<br />

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