Consulta Rápida - Psicofármacos - 1Ed.pdf
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superior ao observado com administração isolada<br />
de fluoxetina. 8<br />
REAÇÕES ADVERSAS<br />
E EFEITOS COLATERAIS<br />
Mais comuns: cãibras musculares, cefaléia, distúrbios<br />
do sono, fadiga, hipotensão, náuseas, tontura,<br />
tremor.<br />
Menos comuns: alucinações, depressão, reações<br />
cutâneas.<br />
Indicações em psiquiatria<br />
Evidências consistentes de eficácia:<br />
• transtorno de déficit de atenção com hiperatividade.<br />
1<br />
Evidências incompletas:<br />
• aceleração e potencialização dos efeitos dos<br />
antidepressivos no tratamento da depressão; 2-9<br />
• aceleração e potencialização dos efeitos da eletroconvulsoterapia;<br />
10<br />
• potencialização dos antidepressivos no tratamento<br />
da fobia social; 11<br />
• potencializção dos IRS em pacientes com transtorno<br />
obsessivo-compulsivo refratário; 12<br />
• comportamentos impulsivos e agressivos em<br />
pacientes com problemas cerebrais; 13<br />
• agressividade em pacientes esquizofrênicos. 14<br />
Obs.: O pindolol é utilizado em cardiologia no<br />
tratamento da hipertensão arterial, da angina<br />
pectoris (prevenção de crises), taquicardia sinusal<br />
e atrial, taquicardia paroxística, taquicardia em<br />
pacientes com flutter atrial ou fibrilação, extrasístoles<br />
supraventriculares, síndrome cardíaca hipercinética.<br />
Manejo<br />
• Monitorização contínua;<br />
• 0,5 a 1 mg (ou mais) de sulfato de atropina via<br />
intravenosa; alternativamente, cloridrato de isoprenalina,<br />
injeção endovenosa lenta, iniciandose<br />
com 5 μg/min até se obter o efeito desejado;<br />
• em casos refratários: cloridrato de glucagon,<br />
8 a 10 mg, administração parenteral; a injeção<br />
pode ser repetida e, se necessário, seguida por<br />
uma infusão endovenosa de 1 a 3 mg/hora.<br />
SITUAÇÕES ESPECIAIS<br />
Gravidez e lactação<br />
No tratamento de mulheres grávidas com hipertensão,<br />
o pindolol demonstrou ser eficaz e bem<br />
tolerado sem causar efeitos desfavoráveis no feto;<br />
entretanto (ainda que raramente), pode ocorrer<br />
bradicardia ou hipoglicemia em recém-nascidos<br />
de mães que receberam pindolol. Ele atravessa a<br />
barreira placentária e passa em pequenas quantidades<br />
para o leite materno.<br />
Crianças<br />
É uma das opções no tratamento do TDAH embora<br />
tenha menor eficácia que o metilfenidato e provoque<br />
mais efeitos colaterais como parestesias,<br />
pesadelos e alucinações. As doses utilizadas são<br />
de 40 mg/dia. 1<br />
Idosos<br />
Em idosos, recomenda-se doses menores de pindolol.<br />
PRECAUÇÕES<br />
PINDOLOL<br />
CONTRA-INDICAÇÕES<br />
• Asma brônquica;<br />
• insuficiência cardíaca refratária a digitálicos;<br />
• cor pulmonale;<br />
• bradicardia acentuada;<br />
• bloqueio atriventricular do 2 o ou 3 o graus.<br />
INTOXICAÇÃO<br />
Normalmente a dose excessiva de pindolol não<br />
requer tratamento especial.<br />
1. Pacientes com insuficiência cardíaca devem<br />
ser adequadamente digitalizados antes do<br />
tratamento com pindolol.<br />
2. Monitorizar cuidadosamente a função cardiovascular<br />
durante anestesia geral em pacientes<br />
tratados com β-bloqueador.<br />
3. Apesar de ser pouco provável que o pindolol<br />
apresente hiperexcitabilidade de rebote dos<br />
β-bloqueadores após cessação abrupta do<br />
tratamento crônico, devido à sua atividade<br />
simpaticomimética intrínseca, aconselha-se<br />
redução progressiva da dose.<br />
4. Não interromper o uso de β-bloqueadores em<br />
portadores de feocromocitoma que forem<br />
utilizar pindolol.<br />
5. Se for administrado a pacientes que recebem<br />
tratamento antidiabético, deve-se ter cuida-<br />
MEDICAMENTOS: INFORMAÇÕES BÁSICAS<br />
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