Consulta Rápida - Psicofármacos - 1Ed.pdf
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7. Tassinari A, Michelucci R, Chauvel P et al. Double-blind,<br />
placebo-controlled trial of topiramate (600 mg daily) for<br />
the treatment of refractory partial epilepsy. Epilepsia 1996;<br />
37: 763-68.<br />
FARMACOCINÉTICA<br />
E MODO DE USAR<br />
8. Hoopes S, Reimherr F, Hedges D et al. Treatment of bulimia<br />
nervosa with topiramate in a randomized, double-blind,<br />
placebo-controlled trial, part 1: improvement in binge and<br />
purge measures. J Clin Psychiatry 2003; 64 (11): 1335-41.<br />
9. Hedges DW, Reimherr FW, Hoopes Spet al. Treatment of<br />
bulimia nervosa with topiramate in a randomized, doubleblind,<br />
placebo-controlled trial, part 2: improvement in psychiatric<br />
measures. J Clin Psychiatry 2003; 64 (12): 1449-54.<br />
10. Chengappa K, Rathore D, Levine J et al. Topiramate as<br />
add-on treatment for patients with bipolar mania. Bipolar<br />
Disord 1999; 1: 42-53.<br />
11. Grunze H, Normann C, langosh J et al. Antimanic efficacy<br />
of topiramate in 11 patients in an open trial with an on-offon<br />
design. J Clin Psychiatry 2001; 62 (6): 464-8.<br />
12. Calabrese JR, Keck PE Jr, McElroy SL, Shelton MD.A pilot<br />
study of topiramate as monotherapy in the treatment of<br />
acute mania. J Clin Psychopharmacol 2001; 21 (3): 340-2.<br />
13. Vieta E, Sanchez-Moreno J, Goikolea J et al. Adjunctive<br />
topiramate in bipolar II disorder. World J Biol Psychiatry 2003;<br />
4 (4): 172-6.<br />
14. Vieta E, Goikolea JM, Olivares JM et al. 1-year follow-up<br />
of patients treated with risperidone and topiramate for a<br />
manic episode. Clin Psychiatry 2003; 64 (7): 834-9.<br />
15. McIntyre RS, Mancini DA, McCann S et al. Topiramate<br />
versus bupropion SR when added to mood stabilizer therapy<br />
for the depressive phase of bipolar disorder: a preliminary<br />
single-blind study. Bipolar Disord 2002; 4 (3): 207-13.<br />
16. Vieta E, Torrent C, Garcia-Ribas G, et al. Use of topiramate<br />
in treatment-resistant bipolar spectrum disorders. Clin<br />
Psychopharmacol 2002; 22 (4): 431-5.<br />
17. Berlant J, van Kammen DP. Open-label topiramate as<br />
primary or adjunctive therapy in chronic civilian<br />
posttraumatic stress disorder: a preliminary report. J Clin<br />
Psychiatry. 2002; 63 (1): 15-20.<br />
18. Ferrari AR, Guerrini R, Gatti G et al. Influence of dosage,<br />
age, and co-medication on plasma topiramate concentrations<br />
in children and adults with severe epilepsy and preliminary<br />
observations on correlations with clinical response.<br />
Ther Drug Monit 2003; 25 (6): 700-8.<br />
TRANILCIPROMINA<br />
PARNATE (Lab. Glaxo SmithKline)<br />
• Embalagem com 20 drágeas de 10 mg.<br />
STELAPAR (Lab. Glaxo SmithKline)<br />
• Embalagem com 20 drágeas de 1 mg de trifluperazina<br />
+ 10 mg de tranilcipromina;<br />
• embalagem com 20 drágeas de 2 mg de trifluperazina<br />
+ 10 mg de tranilcipromina.<br />
A tranilcipromina, introduzida no final da década<br />
de 50, é um antidepressivo do grupo dos inibidores<br />
da monoaminoxidase (IMAO não-reversível)<br />
não-hidrazínico, rapidamente absorvido por via<br />
oral, atingindo picos plasmáticos em aproximadamente<br />
2 horas após a ingestão e rapidamente<br />
eliminada, possuindo uma meia-vida de 1 a 3 horas.<br />
Há pouca informação na literatura sobre o<br />
envolvimento de isoensimas específicas do<br />
citocromo P450 (CYP) no metabolismo da<br />
tranilcipromina; porém, esse psicofármaco é um<br />
potente inibidor do CYP 2C19. 1, 2<br />
Nos picos séricos, ocorre um efeito hipotensor<br />
importante que parece ser dependente da concentração<br />
plasmática. Para minimizar esse efeito,<br />
podem ser utilizadas pequenas doses divididas<br />
em várias tomadas diárias (p. ex., 5 mg 6 vezes/<br />
dia). Além dessa medida, dispõe-se de outras como:<br />
aumento de ingestão hídrica, maior adição<br />
de sal na dieta ou uso de corticóides retentores<br />
de sódio (especialmente fluhidrocortisona) para<br />
que o paciente não interrompa o tratamento em<br />
função da hipotensão ortostática.<br />
Outro fator que pode diminuir a tolerância ao uso<br />
são as possíveis alterações nos padrões de alerta<br />
e de fadiga dos pacientes. Os IMAOs podem<br />
produzir a chamada síndrome de fadiga ao entardecer<br />
(entre 15 e17h). Para minimizar esse efeito,<br />
recomenda-se a divisão da dose em 3 tomadas<br />
durante o dia e mais uma ao deitar.<br />
Iniciar com 20 mg diários por três dias; aumentar<br />
para 30 mg/dia por uma semana. A dose pode<br />
ser aumentada 10 mg/semana até 50 a 60 mg.<br />
Deve ser administrada pela manhã e após o almoço<br />
devido à insônia que pode provocar. A descontinuação<br />
do uso da droga deve ser lenta e gradual<br />
para evitar síndrome de abstinência, que varia<br />
de leve a grave desconforto e incapacitação<br />
por piora sintomática do transtorno em tratamento<br />
e/ou prejuízo<br />
1, 2, 4<br />
cognitivo.<br />
FARMACODINÂMICA<br />
E MECANISMOS DE AÇÃO<br />
A tranilcipromina inibe, de maneira irreversível,<br />
tanto a MAO-A (que degrada sobretudo a serotonina<br />
e a noradrenalina) como a MAO-B (que<br />
degrada a dopamina), mas preferencialmente a<br />
MAO-A. Com essa ação, aumenta a disponibilida-<br />
TRANILCIPROMINA<br />
MEDICAMENTOS: INFORMAÇÕES BÁSICAS<br />
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