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Consulta Rápida - Psicofármacos - 1Ed.pdf

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8. Zarate CA, Tohen M, Baldessarini RJ. Clozapine in severe<br />

mood disorders. Psychopharmacol Bull 1995; 31(3): 636.<br />

9. Meltzer HY, Casey D, Garver, DL et al. Adverse effects of<br />

the atypical antipsychotics. J Clin Psychiatry 1998; 12:17-<br />

22.<br />

10. Leadbetter RA, Shutty MS. Differential effects of<br />

neuroleptics and clozapine on polydipsia and intermitent<br />

hyponatremia. J Clin Psychiatry 1994; 55 (9): 110-113.<br />

11. Benedetti F, Sforzini L, Colombo C et al. Low-dose<br />

clozapine in acute and continuation treatment of severe<br />

borderline personality disorder. J Clin Psychiatry 1998; 59<br />

(3): 103-107.<br />

12. Cohen LS, Rosembaum JF. Psychotropic drug use during<br />

pregnancy: weighing the risks. J Clin Psychiatry 1998; 59(2):<br />

18-28.<br />

13. Llewellyn A, Stowe ZN. Psychotropic medications in<br />

lactation. J Clin Psychiatry 1998; 59: (2): 41-52.<br />

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in child and adolescent psychatry. J Clin Psychiatry 1998; 59<br />

(12): 644-656.<br />

15. Pitner JK, Mintzer JE, Pennypacker LC et al. Efficacy and<br />

adverse effects of clozapine in four elderly psychotic<br />

pacients. J Clin Psychiatry 1995; 56:180-185.<br />

DESIPRAMINA<br />

Obs.: Este produto não é comercializado no Brasil,<br />

podendo ser obtido em farmácias de manipulação.<br />

FARMACOCINÉTICA<br />

E MODO DE USAR<br />

A eficácia da desipramina tem sido estabelecida<br />

no tratamento da depressão maior. 1,2 Outros estudos<br />

sugerem sua eficácia no tratamento da depressão<br />

bipolar, 3 da distimia, 4 e dos sintomas do<br />

transtorno de déficit de atenção/hiperatividade . 5,6<br />

Um estudo verificou ainda sua eficácia no tratamento<br />

de crianças com tiques crônicos associados<br />

ao transtorno de déficit de atenção/hiperatividade,<br />

tendo se reduzido tanto os sintomas do TDAH<br />

como os tiques. 7 Foi utilizada ainda no tratamento<br />

da bulimia nervosa 8 como coadjuvante no tratamento<br />

de dependentes a opiáceos.<br />

O tratamento para depressão, com desipramina,<br />

deve ser iniciado com 25 mg e aumentado gradualmente<br />

(25 a 50 mg a 2 dias ou mais espaçadamente<br />

em idosos) até ser atingida a dose<br />

terapêutica. O ajuste posológico deve ser determinado<br />

pela resposta clínica, a qual pode ocorrer<br />

em até 8 semanas, e pelo aparecimento de qualquer<br />

evidência de intolerância aos efeitos adversos.<br />

Doses baixas (25 a 100 mg) são recomendáveis<br />

para idosos e pacientes adolescentes.<br />

A retirada deve ser gradual, podendo ser feita<br />

após 6 a 12 meses da remissão completa dos sintomas<br />

em um primeiro episódio depressivo, ou<br />

após 2 a 5 anos em episódios recorrentes.<br />

FARMACODINÂMICA<br />

E MECANISMOS DE AÇÃO<br />

A desipramina é um potente inibidor da recaptação<br />

da noradrenalina, não tendo quase ação alguma<br />

sobre a serotonina (fraca afinidade por 5HT2)<br />

e a dopamina. Apresenta ainda fraca afinidade<br />

por receptores ACH, α-1 e H-1. Possui baixa cardiotoxicidade,<br />

menor que a da imipramina (devese<br />

ter cuidado quando usada em crianças devido<br />

ao risco aumentado de morte súbita nessa população).<br />

Tem poucos efeitos anticolinérgicos e antihistamínicos.<br />

Pode, entretanto, provocar quedas<br />

importantes da pressão arterial. 1<br />

DESIPRAMINA<br />

A desipramina é uma amina secundária do grupo<br />

dos tricíclicos. É bem-absorvida oralmente, com<br />

uma alta taxa de ligação às proteínas plasmáticas.<br />

É metabolizada em nível hepático por hidroxilação,<br />

e seu principal metabólito é a 2-hidroxidesipramina,<br />

a qual pode estar envolvida em sua cardiotoxicidade.<br />

Setenta por cento da desipramina<br />

são excretados pelo rim. A meia-vida varia de 10<br />

a 30 horas. As doses terapêuticas variam, geralmente,<br />

entre 150 e 200 mg, podendo chegar a<br />

doses extremas de 300 mg/dia 1 .<br />

REAÇÕES ADVERSAS<br />

E EFEITOS COLATERAIS<br />

Mais comuns: boca seca, cefaléia, constipação intestinal,<br />

hipotensão postural, sedação, visão borrada.<br />

Menos comuns: acatisia, agitação, ansiedade, alteração<br />

na condução cardíaca, alteração no ECG,<br />

anorgasmia, ataxia, aumento do apetite, ciclagem<br />

rápida, convulsão, delírios paranóides, delirium,<br />

diminuição da libido, disartria, ejaculação retardada,<br />

fadiga, fraqueza, ganho de peso, icterícia, inquietude,<br />

insônia, irritabilidade, leucopenia, mioclonia,<br />

náuseas, parestesias, pesadelos, prurido,<br />

rash cutâneo, retenção urinária, síndrome extrapiramidal,<br />

sono agitado, sudorese, taquicardia,<br />

tonturas, tremores finos, virada maníaca.<br />

MEDICAMENTOS: INFORMAÇÕES BÁSICAS<br />

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