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Consulta Rápida - Psicofármacos - 1Ed.pdf

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sentaram malformações. 10 No entanto, o uso desse<br />

fármaco não é recomendado durante a gravidez.<br />

Lactação<br />

A droga e seu metabólito ativo são excretados<br />

no leite materno. Seu uso deve ser evitado durante<br />

a amamentação.<br />

Crianças<br />

A experiência em crianças é limitada, não havendo<br />

informações sobre seu uso abaixo dos 3 anos de<br />

idade. Deve-se iniciar com doses de 10 mg/kg/dia<br />

e aumentar gradativamente até 30 mg/kg/dia.<br />

Crianças estão sob risco de desenvolver distúrbios<br />

eletrolíticos (hiponatremia e hipocloremia especialmente)<br />

na vigência de oxcarbazepina. Dessa<br />

forma, devem ser cuidadosamente monitoradas.<br />

Idosos<br />

Como a função renal nessa população pode estar<br />

geralmente diminuída, deve-se reduzir a dose<br />

usualmente para a metade da que é aconselhada<br />

para adultos jovens.<br />

LABORATÓRIO<br />

No Brasil, já é possível realizar a dosagem sérica<br />

de oxcarbamazepina.<br />

PRECAUÇÕES<br />

1. No início do tratamento pode ocorrer diminuição<br />

dos níveis séricos de sódio (hiponatremia),<br />

podendo produzir tonturas e fraqueza.<br />

Por isso, faz-se necessário, antes de iniciar<br />

a droga, realizar a dosagem desse íon e, durante<br />

as primeiras semanas, repetir esse exame.<br />

Deve-se dar especial atenção a pacientes<br />

que fazem restrição dietética de sódio (cardiopatas)<br />

ou àqueles tratados com diuréticos.<br />

2. Recomenda-se a realização de contagem de<br />

plaquetas e de hemograma antes de iniciar<br />

a oxcarbazepina, alertando o paciente para<br />

possíveis sinais de depressão medular (febre,<br />

dor de garganta, infecções).<br />

3. Em pacientes com insuficiência renal de leve<br />

a moderada, parece haver necessidade de redução<br />

das doses. Já em pacientes com insuficiência<br />

renal grave, (clearance de creatinina<br />

inferior a 30 mL/min) faz-se necessária uma<br />

redução da dose para a metade da usual.<br />

4. Até o momento, não há dados acerca do uso da<br />

droga em pacientes com insuficiência hepática.<br />

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<br />

1. Larkin J, McKee P, Forrest G et al. Lack of enzime induction<br />

with oxcarbamazepine (600 mg daily) in healthy subjects.<br />

Br J Clin Pharmacol 1991; 31: 65-71.<br />

2. Lloyd P. Flesch G, Diertele W. Clinical pharmacology and<br />

pharmacokinetics of oxcarbamazepine. Epilepsia 1994; 35<br />

(Suppl 3): S10-S13.<br />

3. Ghaemi N, Ko J, Katzow J. Oxcarbamazepine treatment<br />

of refractory bipolar disorder: a retrospective chart review.<br />

Bipolar Disorders 2002; 4: 70-4.<br />

4. Emrich H, Dose M, Von Zerssen D. The use of sodium<br />

valproate, carbamazepine an oxcarbamazepine in patients<br />

with affective disorders. J Affect Disord 1985; 8: 243-50.<br />

5. Emrich H. Studies with oxcarbamazepine in acute mania.<br />

Int Clin Psychopharmacol 1990; 5 (Suppl): 83-8.<br />

6. Emrich H. Experiences with oxcarbamazepine in acute<br />

mania. In: Robak O, Vestergaard P, ed. Anticonvulsivants in<br />

Psychiatry. Petersfield: Wrightson Biomedical Publishing Ltd.,<br />

1994: 23-35.<br />

7. Müller A, Stoll K. Carbamazepine and oxcarbamazepine in<br />

the treatment of mania syndromes: studies in Germany. In:<br />

Emrich H, Okuma T, Müller A ed. Anticonvulsants in Affective<br />

Disorders. Amsterdan: Elsevier Science Ltd., 1984: 139-147.<br />

8. Hummel B, Walden J, Stampfer R et al. Acute antimanic<br />

efficacy and safety of oxcarbamazepine in an open trial with<br />

an on-off design. Bipolar Disorders 2002; 4:412-7.<br />

9. McLean M, Schmitz M, Wamil A et al. Oxcarbamazepine:<br />

mechanisms of action. Epilepsia 1994; 35 (Suppl 3): S5-S9.<br />

10. Friis M, Kristensen O, Boas J et al. Therapeutic experiences<br />

with 947 epileptic outpatients in oxcarbamazepine<br />

treatment. Acta Neurol Scand 1993; 87: 224-7.<br />

PAROXETINA<br />

AROPAX (Lab. Glaxo SmithKline)<br />

• Caixas com 10, 20 e 30 comprimidos sulcados<br />

de 20 mg.<br />

AROTIN (Lab. Hexal)<br />

• Caixas com 30 comprimidos de 20 mg.<br />

BENEPAX (Lab. Apsen)<br />

• Caixas com 20 ou 30 comprimidos revestidos<br />

de 20 mg;<br />

• caixas com 30 comprimidos revestidos de 30 mg.<br />

CEBRILIN (Lab. Libbs)<br />

• Caixas com 30 comprimidos de 30 mg;<br />

• caixas com 20 e 30 comprimidos de 20 mg;<br />

• caixas com 30 comprimidos de 10 mg.<br />

CLORIDRATO DE PAROXETINA (Lab. Biosintética,<br />

Brainfarma, Eurofarma, Ranbaxy e Ratiopharm)<br />

• Caixas com 20 e 30 comprimidos de 20 mg.<br />

PAROXETINA – genérico (Lab. Apotex)<br />

• Caixas com 30 comprimidos de 20 mg.<br />

PAROXETINA<br />

MEDICAMENTOS: INFORMAÇÕES BÁSICAS<br />

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