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Anais 2º Congresso Latino-Americano de Restauraçao de Metais

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<strong>de</strong>ssas técnicas é possível estudar a fabricação das moedas e objetos <strong>de</strong> ourivesaria<br />

e joalharia realizados pelos antigos artesãos, assim como i<strong>de</strong>ntificar os circuitos<br />

comerciais dos metais em épocas passadas.<br />

No caso dos objetos <strong>de</strong> ouro e prata, a medida da concentração dos<br />

elementos majoritários, por vezes em pequenos <strong>de</strong>talhes <strong>de</strong>vidos às técnicas<br />

<strong>de</strong>corativas utilizadas, e as suas cartografias <strong>de</strong> distribuição na superfície e em<br />

profundida<strong>de</strong> são suficientes para o estudo das técnicas <strong>de</strong> fabricação dos objetos.<br />

Além das técnicas <strong>de</strong> análise elementar, <strong>de</strong>ve entrar-se ainda em linha <strong>de</strong> conta para<br />

estes estudos com as técnicas que fornecem pormenores sobre a morfologia do<br />

objeto. Neste caso se encontra o SEM, mas também outras técnicas como a microtopografia.<br />

A estes resultados vêm adicionar-se as técnicas <strong>de</strong> exame, tais como a<br />

macro-fotografia e a radiografia, que fornecem informações sobre a técnica <strong>de</strong><br />

junção das diferentes partes dos objetos assim como outros pormenores.<br />

Quanto à <strong>de</strong>terminação da proveniência dos metais, é necessário utilizar<br />

técnicas mais finas que fornecem quer a composição isotópica quer em elementos<br />

traço das ligas utilizadas. Apenas os objetos bem estudados com uma atribuição<br />

tipológica e cronológica bem <strong>de</strong>finida, como as amoedações, po<strong>de</strong>m servir <strong>de</strong><br />

referência a estes estudos quando não existem quaisquer fontes literárias para nos<br />

guiar. Note-se ainda a dificulda<strong>de</strong> dos estudos <strong>de</strong> proveniência quando nos<br />

encontramos em períodos históricos <strong>de</strong> escassez <strong>de</strong> metal, isto é <strong>de</strong> reciclagem.<br />

Enfim, a escolha das técnicas <strong>de</strong> análise para o estudo <strong>de</strong> uma certa questão<br />

histórica que envolva a análise <strong>de</strong> objetos <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> valor <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da questão posta<br />

(técnica <strong>de</strong> fabrico do objeto ou proveniência do metal), mas também da<br />

possibilida<strong>de</strong>, ou impossibilida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> obter uma amostra. Por vezes, a obrigação <strong>de</strong><br />

total não <strong>de</strong>strutivida<strong>de</strong> do objeto impe<strong>de</strong> <strong>de</strong> respon<strong>de</strong>r claramente a essa questão.<br />

- Agra<strong>de</strong>cimentos<br />

A autor agra<strong>de</strong>ce a Carlos M. Costa da Associação Numismática Portuguesa o<br />

acesso à sua coleção numismática, a Francisco C. Magro da Aca<strong>de</strong>mia <strong>de</strong> História<br />

Portuguesa o apoio histórico necessário aos trabalhos em numismática, a Alexandra<br />

Gondonneau do C2RMF a ajuda nas análises das moedas, a Michel Dhénim e<br />

Michel Amandry da Biblioteca Nacional <strong>de</strong> França o acesso à coleção do Cabinet <strong>de</strong>s<br />

Médailles, a Nicolas Thomas do Instituto nacional <strong>de</strong> investigações arqueológicas e<br />

preventivas e a Vania Virgili do C2RMF pelos estudos <strong>de</strong> cementação dos metais, a<br />

Cécile Esques do C2RMF pela ajuda nas medidas <strong>de</strong> micro-topografia, a Alicia Perea<br />

do Instituto <strong>de</strong> história <strong>de</strong> Madrid pelas amostras <strong>de</strong> Guarrazar, a Françoise Stutz do<br />

Laboratório <strong>de</strong> arqueologia medieval mediterrânica pelo trabalho sobre a ourivesaria<br />

merovíngea, às equipas <strong>de</strong> AGLAE do C2RMF e da BAM <strong>de</strong> BESSY II, aos CERI e<br />

IRAMAT.<br />

- Bibliografia<br />

Antweiler J.C. e Sutton A.L. 1970. Spectrochemical analyses of native gold samples,<br />

U.S.G.S. Report GD-70-00.3, 1-28.<br />

Armbruster B. e Guerra M.F. 2003. L'or archéologique, une approche interdisciplinaire,<br />

Techne 18, 57-62<br />

Brau<strong>de</strong>l F. 1966. La Méditerranée et le mon<strong>de</strong> méditerranéen à l’époque <strong>de</strong> Philippe II, A.<br />

Colin ed., Paris.<br />

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