05.03.2015 Views

Anais 2º Congresso Latino-Americano de Restauraçao de Metais

Anais 2º Congresso Latino-Americano de Restauraçao de Metais

Anais 2º Congresso Latino-Americano de Restauraçao de Metais

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

atingindo em muitos casos para os metais, limites <strong>de</strong> <strong>de</strong>tecção superiores <strong>de</strong> mais <strong>de</strong><br />

uma or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>za. A figura 1 mostra, no caso das ligas <strong>de</strong> ouro, os limites <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>tecção <strong>de</strong>sta técnica (Guerra e al 2005). Os bons limites <strong>de</strong> <strong>de</strong>tecção são obtidos,<br />

sobretudo, graças à utilização <strong>de</strong> feixes monocromáticos, por vezes <strong>de</strong> energias<br />

elevadas que po<strong>de</strong>m atingir quase 100 keV como em BESSY II (Berlim, Alemanha).<br />

Além das técnicas já citadas, outras são utilizadas com mais ou menos<br />

sucesso nos estudos <strong>de</strong> ourivesaria e numismática. No caso da <strong>de</strong>terminação dos<br />

elementos traço <strong>de</strong>staca-se a técnica à base <strong>de</strong> um plasma indutiva (ICP), associada<br />

quer à espectrometria <strong>de</strong> massa (MS) quer à espectrometria <strong>de</strong> emissão (AES). A<br />

primeira necessitando <strong>de</strong> uma amostra mais reduzida e possuindo melhores limites<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>tecção (veja-se a figura 1), aliás, inigualáveis por outras técnicas atuais<br />

(Gondonneau et al 2001). A técnica ICP-MS permite a associação <strong>de</strong> uma ablação<br />

laser, o que reduz ainda mais a amostra necessária (Gondonneau e Guerra 1999).<br />

Atualmente, novos lasers estão disponíveis para esta técnica assim como a<br />

associação <strong>de</strong> multi-colectores que permitem <strong>de</strong>terminar, além das concentrações<br />

elementares, as razões isotópicas <strong>de</strong> certos elementos como o Pb, o Sn e o Os<br />

(Clayton et al. 2002, Nie<strong>de</strong>rschlag et al 2003, Junk e Pernicka 2003). Esta<br />

possibilida<strong>de</strong> alargará, talvez, a aplicação do ICP-MS aos estudos <strong>de</strong> proveniência<br />

<strong>de</strong> diversos metais. É assim possível que num futuro próximo, no domínio dos metais<br />

do patrimônio e no caso da análise isotópica, a técnica ICP-MS seja totalmente<br />

substituída pela técnica LA-MC-ICP-MS, que não necessita da morosa separação<br />

química do elemento a medir.<br />

10000<br />

ppm<br />

1000<br />

100<br />

10<br />

1<br />

PIXE<br />

Sy-XRF<br />

0,1<br />

0,01<br />

0,001<br />

0,0001<br />

0 20 40 60 80 100<br />

ICP-MS<br />

Z<br />

Figura 1: Limites <strong>de</strong> <strong>de</strong>tecção PIXE e Sy-XRF para os elementos traço <strong>de</strong> uma liga <strong>de</strong> ouro. No caso<br />

do PIXE um feixe <strong>de</strong> 3 MeV <strong>de</strong> prótons e <strong>de</strong> 30 µm <strong>de</strong> diâmetro são utilizados, além <strong>de</strong> dois<br />

<strong>de</strong>tectores <strong>de</strong> Si(Li), um <strong>de</strong>les com um filtro <strong>de</strong> 75 µm <strong>de</strong> cobre. No caso do Sy-XRF um feixe <strong>de</strong><br />

fótons inci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> 33 keV e <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 12 keV <strong>de</strong> energia são utilizados, além <strong>de</strong> um <strong>de</strong>tector <strong>de</strong><br />

Si(Li).<br />

Os limites <strong>de</strong> <strong>de</strong>tecção da técnica ICP-MS correspon<strong>de</strong>m apenas à flutuação<br />

do ruído <strong>de</strong> fundo no plasma.<br />

82

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!