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Anais 2º Congresso Latino-Americano de Restauraçao de Metais

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Na Figura 9 observa-se que as amostras sem risco (7e 8) e a região revestida da<br />

amostra 9 apresentaram, inicialmente, potenciais <strong>de</strong> corrosão menores do que os da<br />

região do risco <strong>de</strong>sta última amostra. No início do ensaio os potenciais variaram,<br />

aproximadamente, <strong>de</strong> – 20 a 0 mV ECS (amostras 7 e 8), atingindo, ao final <strong>de</strong> 503<br />

dias +15 mV ECS (amostra 8), + 26,5 mV ECS (amostra 9 – área revestida) e + 9 mV ECS<br />

(amostra 9 – área do risco). Comparando-se com a Figura 6 (Bronze + Paraloid B-72<br />

– atmosfera urbana), observa-se que a adição <strong>de</strong> Brocantita ao Paraloid B-72 não<br />

causou mudanças significativas nos potenciais medidos, estando <strong>de</strong> acordo com o<br />

aspecto observado da superfície do bronze após a retirada dos respectivos<br />

revestimentos.<br />

Na Figura 10 observa-se que as amostras apresentaram no início da exposição<br />

potenciais iguais, em torno <strong>de</strong> - 1 mV ECS , e ao final <strong>de</strong> 503 dias, valores da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong><br />

+13 mV ECS (amostra 23), +23 mV ECS (amostra 24 - área revestida) e + 18 mV ECS<br />

(amostra 24 – área do risco. A adição <strong>de</strong> atacamita ao Paraloid B-72 conduziu a<br />

potenciais ligeiramente superiores àqueles observados para as amostras revestidas<br />

somente com Paraloid B-72 em atmosfera marinha (Figura 7).<br />

Na Figura 11 po<strong>de</strong> ser observado o aspecto das amostras <strong>de</strong> bronze após a<br />

retirada dos revestimentos Paraloid B-72 + PANI, em ambas as atmosferas. As<br />

Figuras 11C e 11D correspon<strong>de</strong>m a imagens obtidas no estereoscópio.<br />

SP<br />

CA<br />

A B<br />

C<br />

D<br />

FIGURA 11– Superfície das amostras <strong>de</strong> bronze após a retirada do revestimento Paraloid B-72 +<br />

PANI: (A) e (C) em atmosfera urbana, (B) e (D) em atmosfera marinha.<br />

Em ambas as atmosferas (Figuras 11A e 11B) observou-se que após a retirada<br />

dos revestimentos das amostras, havia uma quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> produto <strong>de</strong> corrosão<br />

pequena, apresentado a superfície uma coloração bem próxima à do bronze,<br />

indicando que provavelmente a adição <strong>de</strong> PANI ao Paraloid B-72 diminui o processo<br />

<strong>de</strong> corrosão do bronze. Na análise por difração <strong>de</strong> raios-X das amostras SP 11 e CA<br />

26 <strong>de</strong>tectou-se a presença <strong>de</strong> Cu, Sn e Cu 2 O.<br />

A variação do potencial <strong>de</strong> corrosão com o tempo das amostras <strong>de</strong> bronze<br />

revestidas com Paraloid B-72 + PANI po<strong>de</strong> ser observada nas Figuras 12 e 13. As<br />

amostras revestidas com Paraloid B-72 + PANI (Figuras 12 e 13) apresentaram<br />

inicialmente um potencial <strong>de</strong> corrosão maior do que àquelas sem PANI (Figuras 6 e<br />

7) em ambas as atmosferas. Ao final <strong>de</strong> 503 dias <strong>de</strong> exposição observa-se que a<br />

adição <strong>de</strong> PANI ao Paraloid B-72 não modificou significativamente os potenciais das<br />

amostras, on<strong>de</strong> os mesmos atingiram valores entre -19 e -29 mV ECS (atmosfera<br />

urbana) e - 8 e + 7 mV ECS (atmosfera marinha) ao final <strong>de</strong>ste período.<br />

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