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Anais 2º Congresso Latino-Americano de Restauraçao de Metais

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parcial do objeto, ou então, no caso <strong>de</strong> compósitos, por aplicação <strong>de</strong> compressas ou<br />

gelatina. O numero <strong>de</strong> ‘receitas’ apresentado na literatura é consi<strong>de</strong>rável, todas elas<br />

apresentando características particulares que <strong>de</strong>vem ser observadas antes da<br />

aplicação. Finalmente, nunca é <strong>de</strong>masiado lembrar que o uso <strong>de</strong> produtos químicos<br />

<strong>de</strong>ve ser realizado em ambientes ventilados, observando-se normas <strong>de</strong> segurança,<br />

pois reações inesperadas po<strong>de</strong>m acontecer, inclusive <strong>de</strong>vido à presença <strong>de</strong> restos<br />

<strong>de</strong> produtos <strong>de</strong> limpeza aplicados anteriormente.<br />

Quanto ao tratamento eletroquímico, ele objetiva 'reduzir’ o produto <strong>de</strong><br />

corrosão à forma metálica através do suprimento <strong>de</strong> elétrons. Dentre as diferentes<br />

possibilida<strong>de</strong>s, a mais simples, conhecida como processo galvânico, consiste em<br />

colocar o artefato em contato físico com um metal menos nobre (zinco ou alumínio),<br />

ambos sendo imersos em uma solução condutora, preferivelmente alcalina. Desta<br />

maneira o metal menos nobre será oxidado, ce<strong>de</strong>ndo seus elétrons, que serão<br />

utilizados para a redução da prata. Esta alternativa é eficaz, mas apresenta o<br />

inconveniente <strong>de</strong> falta <strong>de</strong> controle do processo, além da crescente contaminação da<br />

solução pelos produtos <strong>de</strong> corrosão do alumínio ou zinco. Uma técnica alternativa<br />

para contornar este inconveniente utiliza uma fonte <strong>de</strong> corrente externa, com o objeto<br />

conectado ao pólo negativo (fonte <strong>de</strong> elétrons) e outro metal inerte (inox) ao pólo<br />

positivo. A solução utilizada neste caso <strong>de</strong>ve ser condutora, mas não ataca<br />

quimicamente nenhum dos materiais. A precisão do controle e da seleção das<br />

reações durante o processo vai <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r do tipo <strong>de</strong> equipamento utilizado (bateria<br />

acoplada a um resistor, retificador ou potenciostato). De qualquer forma o resultado<br />

da redução é uma superfície pulverulenta, <strong>de</strong> aspecto opaco, mas livre da presença<br />

<strong>de</strong> enxofre. Depen<strong>de</strong>ndo do acabamento <strong>de</strong>sejado, esta superfície po<strong>de</strong> ser polida<br />

com diferente intensida<strong>de</strong>.<br />

Sem<br />

tratamento<br />

Redução<br />

eletroquímica<br />

sem polimento escovado<br />

acabamento com abrasivo<br />

Fig. 9 – Possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> acabamento superficial após aplicação <strong>de</strong> tratamento eletroquímico.<br />

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