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Política cultural na Bahia: o caso do Fazcultura - Universidade ...

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Em 1996, <strong>na</strong> gestão <strong>do</strong> então gover<strong>na</strong><strong>do</strong>r Paulo Souto é regulamentada pela Secretaria<br />

de Cultura e Turismo, a Lei nº 7.015/96 que regula o funcio<strong>na</strong>mento <strong>do</strong> Programa Estadual de<br />

Incentivo à Cultura – <strong>Fazcultura</strong>. Nos mesmos moldes <strong>do</strong>s mecanismos de outras legislações<br />

em vigência nos mais diversos esta<strong>do</strong>s e municípios <strong>do</strong> país o programa foi instituí<strong>do</strong>, ten<strong>do</strong><br />

por objetivo:<br />

174<br />

I- promover o incentivo à pesquisa, ao estu<strong>do</strong>, à edição de obras e à<br />

produção das atividades artístico-culturais, <strong>na</strong>s seguintes áreas:<br />

a) artes cênicas, plásticas e gráficas;<br />

b) cinema e vídeo;<br />

c) fotografia;<br />

d) literatura;<br />

e) música;<br />

f) artesa<strong>na</strong>to, folclore e tradições populares;<br />

g) museus;<br />

h) bibliotecas e arquivos<br />

II - viabilizar a aquisição, manutenção, conservação, restauração, produção<br />

e construção de bens móveis e imóveis de relevante interesse artístico,<br />

histórico e <strong>cultural</strong>.<br />

III - desenvolver campanhas de conscientização, difusão, preservação e<br />

utilização de bens culturais<br />

IV - instituir prêmios em diversas categorias (DECRETO nº6.152/1997).<br />

Como parte integrante <strong>do</strong> “desenvolvimento de uma política de captação de<br />

investimentos e aportes logísticos, apoiada estrategicamente em uma política de incentivo<br />

fiscal, contribuin<strong>do</strong> para ampliar as oportunidades de merca<strong>do</strong> aos produtores e novas<br />

condições de parceria com o empresaria<strong>do</strong>” (GAUDENZI, 2000a, p.41), o <strong>Fazcultura</strong> tornou-<br />

se um <strong>do</strong>s pilares da política <strong>cultural</strong> oficial a<strong>do</strong>tada nesse novo ciclo administrativo <strong>do</strong> grupo<br />

liga<strong>do</strong> à figura de Antonio Carlos Magalhães. Ainda segun<strong>do</strong> as palavras <strong>do</strong> Secretário Paulo<br />

Gaudenzi, a implementação de programas como o <strong>Fazcultura</strong>:<br />

Passou a nortear as relações Esta<strong>do</strong>/Meio Cultural/Iniciativa Privada (...)<br />

propician<strong>do</strong> uma surpreendente ampliação das condições de produção e<br />

difusão, um crescente processo de profissio<strong>na</strong>lização da administração <strong>do</strong><br />

meio <strong>cultural</strong>, bem como o florescimento de todas as linguagens artísticas e<br />

<strong>do</strong>s segmentos humanísticos de produção <strong>do</strong> conhecimento (GAUDENZI,<br />

2000a, p. 41).<br />

Debruçar-se sobre os mecanismos de funcio<strong>na</strong>mento da lei, investigan<strong>do</strong> os <strong>do</strong>cumentos

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