15.04.2013 Views

Arthur C. Clarke - Areias de Marte.pdf - Mkmouse.com.br

Arthur C. Clarke - Areias de Marte.pdf - Mkmouse.com.br

Arthur C. Clarke - Areias de Marte.pdf - Mkmouse.com.br

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

-------------------------- CAPÍTULO XV ---------------------------<<strong>br</strong> />

O dia <strong>com</strong>eçara <strong>com</strong>o qualquer outro em Port Lowell. Jimmy e Gibson tinham<<strong>br</strong> />

tomado em silêncio o <strong>de</strong>sjejum - porque ambos estavam absorvidos pelos seus<<strong>br</strong> />

problemas pessoais.<<strong>br</strong> />

Gibson resolveu dirigir-se ao edifício da Administração, para saber se a sua petição<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> permanência tinha sido <strong>de</strong>ferida. Logo que entrou no gabinete do Diretor-Geral<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>preen<strong>de</strong>u que não era o melhor momento para tal coisa. Em geral, Mrs. Smyth, a<<strong>br</strong> />

secretária do Chefe, mandava-o entrar imediatamente. Por vezes dizia para ele<<strong>br</strong> />

aguardar uns momentos, Mas daquela vez disse apenas:<<strong>br</strong> />

- Lamento muito, mas Mr. Hadfield não está. Só voltará amanhã <strong>de</strong> manhã.<<strong>br</strong> />

- Foi a Sida? - perguntou o escritor.<<strong>br</strong> />

- Não - respon<strong>de</strong>u Mrs. Smyth hesitando um pouco, mas numa <strong>de</strong>fensiva evi<strong>de</strong>nte.<<strong>br</strong> />

- Lamento não po<strong>de</strong>r lhe dizer nada. Mas ele voltará <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> vinte e quatro horas.<<strong>br</strong> />

- Sabe se já há alguma resposta à minha petição?<<strong>br</strong> />

Mrs, Smyth ainda pareceu mais aflita.<<strong>br</strong> />

- Creio que sim. Mas veio dirigida pessoalmente a Mr. Hadfield e também não<<strong>br</strong> />

posso falar nela.<<strong>br</strong> />

- Certamente que não há nada que a impeça <strong>de</strong> dizer-me o que ela continha.<<strong>br</strong> />

Afinal, saberei tudo amanhã,<<strong>br</strong> />

- Lamento muito, na verda<strong>de</strong>, Mr. Gibson. Mas sei que Mr. Hadfield não gostaria<<strong>br</strong> />

que eu lhe dissesse alguma coisa neste momento.<<strong>br</strong> />

- Muito bem – respon<strong>de</strong>u Gibson. E saiu furioso.<<strong>br</strong> />

Resolveu aliviar a sua cólera interrogando o «Mayor» Whittaker, se ele estivesse na<<strong>br</strong> />

cida<strong>de</strong>. O «Mayor» não pareceu muito feliz ao ver o escritor e ao <strong>com</strong>preen<strong>de</strong>r a sua<<strong>br</strong> />

disposição.<<strong>br</strong> />

- Ouça, Whittaker - principiou Gibson. - Sou um homem paciente e creio que<<strong>br</strong> />

concordará em que não tenho por hábito fazer pedidos pouco razoáveis. -<<strong>br</strong> />

Interrompeu-se e, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ter concluído que o outro não mostrava sinais <strong>de</strong> estar<<strong>br</strong> />

disposto a respon<strong>de</strong>r-lhe, continuou: - Há qualquer coisa muito estranha por estes<<strong>br</strong> />

lados. Estou ansioso por saber do que se trata.<<strong>br</strong> />

Whittaker suspirou. Era uma pena que Gibson não tivesse esperado pelo dia<<strong>br</strong> />

seguinte, para fazer aquela pergunta...<<strong>br</strong> />

- Que foi que o levou a essa conclusão?<<strong>br</strong> />

- Muita coisa. Pelo menos, se não me pu<strong>de</strong>r dizer o que há, diga-me porque não<<strong>br</strong> />

po<strong>de</strong> me dizer. É o «Projeto Alvorada», não é?<<strong>br</strong> />

Whittaker levantou-se <strong>de</strong> um salto. - Como foi que soube isso?

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!