A Ideologia da Decadência – Leitura antropo - Nova Cartografia ...
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Nos três casos, mediante a enorme dificul<strong>da</strong>de de localizar fontes<br />
e do estado precário <strong>da</strong>s bibliotecas públicas regionais, cujo conjunto<br />
de títulos mostra-se ca<strong>da</strong> vez mais lacunoso e fragmentado, os autores<br />
foram compelidos a pesquisar fora dos quadros <strong>da</strong>s instituições regionalmente<br />
constituí<strong>da</strong>s. Perscrutando os ausentes <strong>da</strong>s galerias de autores<br />
consagrados foram levados a bibliotecas de outros estados e países. No<br />
exterior detectaram títulos na Benson Latin American Collection, <strong>da</strong><br />
University of Texas at Austin, nas bibliotecas <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Flori<strong>da</strong><br />
em Gainesville, na Biblioteca Nacional de Lisboa e na Biblioteca do<br />
Congresso dos Estados Unidos, bem como no mercado de livros de<br />
segun<strong>da</strong>-mão, principalmente em sebos brasileiros e norte-americanos.<br />
Mais que detectar as fontes tem feito divulgar as cópias, quebrando com<br />
o tão insultoso e oficioso silêncio sobre a localização de fontes de referência<br />
ti<strong>da</strong>s como “ignora<strong>da</strong>s” ou simplesmente relega<strong>da</strong>s aos recônditos <strong>da</strong><br />
memória histórica oficial. Deram também, neste sentido, seqüência a<br />
um dos primeiros e mais elementares propósitos de A ideologia <strong>da</strong> decadência<br />
que foi aquele de fornecer aos leitores a referência completa dos<br />
autores citados e o nome <strong>da</strong> biblioteca onde se pode consultar a fonte<br />
arrola<strong>da</strong>.<br />
Neste sentido, pode-se asseverar, que a edição ora apresenta<strong>da</strong>,<br />
ao contrário <strong>da</strong> anterior, não constitui mais um fato isolado nem tampouco<br />
uma iniciativa solitária e disposta à margem. Alinha-se em<br />
ver<strong>da</strong>de com forças intelectuais que lograram quebrar o monopólio <strong>da</strong>s<br />
fontes documentais e arquivísticas e tem contribuído para garantir um<br />
amplo acesso a elas, colocando-se permanentemente contra a privatização<br />
e o monopólio de documentos de uso público.<br />
Tão amplo tem sido o repertório bibliográfico <strong>da</strong>s novas produções<br />
críticas e tantas tem sido as re-edições que me decidi por esta edição<br />
sem ter como objetivo uma ampliação capaz de atualizar o conjunto de<br />
títulos. O acréscimo de um título a mais em relação à primeira edição,<br />
em ver<strong>da</strong>de trata-se de uma correção. O anexo consiste numa tentativa<br />
de assegurar o livre acesso a determinados títulos e não mais. No corpo<br />
do trabalho acrescentei, entretanto, várias referências, inclusive algumas<br />
inéditas, dispostas em notas de ro<strong>da</strong>pé, que reforçam a análise<br />
como um todo.<br />
a ideologia <strong>da</strong> decadência · 13