A Ideologia da Decadência – Leitura antropo - Nova Cartografia ...
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uma ressalva; nestes casos de acréscimos não se tinha a informação de<br />
onde se localizava, para efeitos de consulta, a referência cita<strong>da</strong>.<br />
Semelhante desdobramento implicou na consecução do trabalho<br />
em outras bibliotecas e arquivos, onde porventura pudessem ser localiza<strong>da</strong>s<br />
aquelas referências, tais como: Arquivo Público do Amazonas, em<br />
Manaus, Arquivo Público do Pará, em Belém, Arquivo Público do Maranhão<br />
e Biblioteca <strong>da</strong> Associação Comercial do Maranhão. Entretanto o<br />
local em que este trabalho se deu com maior extensão e profundi<strong>da</strong>de<br />
foi na Biblioteca Pública Benedito leite, em São Luís, Maranhão. Tal instituição<br />
teve destaque, principalmente, no concernente à etapa de<br />
compulsar os periódicos e quejandos.<br />
A estratégia <strong>da</strong> coleta de <strong>da</strong>dos obedeceu assim, à seguinte regra:<br />
partindo-se de instituições metropolitanas (Arquivo Nacional, Biblioteca<br />
Nacional etc.), que concentram o conjunto <strong>da</strong> produção intelectual e<br />
<strong>da</strong>s publicações oficiais durante o século xix, alcançou-se através de<br />
aproximações sucessivas, as diversas instituições regionais. Um percurso<br />
justo e inverso <strong>da</strong>quele descrito pelos próprios livros, artigos,<br />
memórias e documentos oficiais produzidos na Província, no decorrer<br />
do período imperial. Tal produção era em certa medi<strong>da</strong>, remeti<strong>da</strong> para o<br />
i.h.g.b., para os Ministérios e para o Arquivo <strong>da</strong> Côrte. Consoante com<br />
as recomen<strong>da</strong>ções imperiais produtores intelectuais eram comissionados<br />
para coligir em várias províncias materiais pertinentes à história regional<br />
desde os idos coloniais e, após uma seleção, remeter os considerados<br />
mais importantes para o Arquivo <strong>da</strong> Côrte (hoje Arquivo Nacional). 2<br />
O resultado obtido neste trabalho consistiu numa dupla listagem<br />
de títulos, em que se destacou inicialmente a existência de<br />
inventários bibliográficos, que forneciam referências exclusivas<br />
sobre o Maranhão, isola<strong>da</strong>s do acervo enquanto um todo, 3 assim como<br />
2. No caso do Maranhão é bem conhecido o trabalho de levantamento realizado por<br />
Antonio Gonçalves Dias em 1851 no Arquivo do Governo Provincial e na Câmara<br />
Municipal de São Luís de onde enviou para a Côrte 12 livros com registros feitos entre<br />
1639 e 1809 e cartas régias e sentenças de 1648 e 1798.<br />
Para maiores esclarecimentos leia-se: Dias, Antonio Gonçalves. Exame nos arquivos<br />
dos mosteiros e <strong>da</strong>s repartições públicas para coleção de documentos históricos relativos<br />
ao Maranhão. rihgb. Tomo xvi. Rio de Janeiro: Tip. Universal de Laemmert, pp.<br />
370-384, 1853.<br />
3. Arquivo Nacional. “Bibliografia do Maranhão”. In: Mensário do Arquivo Nacional,<br />
n.º 5. Maio de 1970. (Bibliografia registra<strong>da</strong>, cataloga<strong>da</strong> e classifica<strong>da</strong> no Arquivo<br />
Nacional).<br />
A ideologia <strong>da</strong> decadência · 159