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Baixar arquivo - Conselho Federal de Psicologia

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não sabe da existência <strong>de</strong>sse grupo, se ela não po<strong>de</strong> me informar qual omelhor horário para fazer esse grupo. Então, quando trouxemos o termotransdisciplinar para o nosso artigo, era <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>ssa vertente, <strong>de</strong> tiraressa i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> exclusivida<strong>de</strong> das disciplinas formais e trazer também pessoasque tinham muito a contribuir com os seus saberes e fazeres para aconstrução e a operacionalização do grupo.Como trabalhar com prevenção <strong>de</strong> emergências e <strong>de</strong>sastres e suasconsequências? Realmente, eu ainda não estou com o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> dizerque a partir <strong>de</strong> hoje não vai mais haver <strong>de</strong>sastres, tais como terremotos,enchentes, bem como aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> carro. Lamentavelmente, enquantoeu estou falando, tudo isso está acontecendo, mas o que nós po<strong>de</strong>mosdiscutir com relação aos eventos é a eliminação ou redução <strong>de</strong> risco.Quando nós discutimos eliminação ou redução <strong>de</strong> riscos, temos <strong>de</strong> discutir<strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong> social. Sempre me vem à mente, por exemplo, quandopassam cenas <strong>de</strong> <strong>de</strong>slizamento <strong>de</strong> terra ou <strong>de</strong> enchentes, e alguém fazum comentário como: “Também, vai morar ali!”, como se a pessoa tivessefeito uma escolha. Então, a partir do momento em que você coloca napessoa, exclusivamente, a escolha por morar ali, você isenta <strong>de</strong> qualquerresponsabilida<strong>de</strong> os outros atores que po<strong>de</strong>m estar contribuindo paraa escolha daquela pessoa. A partir do momento em que eu digo queessa pessoa foi empurrada para morar ali, ou, <strong>de</strong> repente, quando sãoconstruídas passarelas em cima <strong>de</strong> rodovia e você vê as pessoas pulandopela rodovia – eu vejo isso quando eu viajo. A questão econômica emergequando você conversa com essas pessoas. Elas dizem assim: “Eu vouper<strong>de</strong>r meia hora, quarenta minutos para cruzar a passarela. Se eu fizerisso, eu perco o ônibus e chego atrasada a meu emprego e vão <strong>de</strong>scontardo meu salário”. Para a pessoa, é mais importante ter dinheiro paraa alimentação dos meus filhos em casa. Então, nós não po<strong>de</strong>mos julgaras pessoas <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> nossos próprios parâmetros, do que eu consi<strong>de</strong>rovalioso para a minha vida, mas sim pela percepção do outro, do que eleou ela consi<strong>de</strong>ra valioso na vida <strong>de</strong>les.Com relação à questão da eliminação ou da redução das vulnerabilida<strong>de</strong>s,você precisa i<strong>de</strong>ntificar se é uma vulnerabilida<strong>de</strong> natural, física,social, econômica ou política. Essas vulnerabilida<strong>de</strong>s precisam ser expos-113

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