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Baixar arquivo - Conselho Federal de Psicologia

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portante analisar aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> trânsito entre os jovens. O primeiropasso da pesquisa foi o levantamento bibliográfico, nacional e internacional,que levou ao convencimento <strong>de</strong> que a faixa etária que apresentao maior risco <strong>de</strong> morte em aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> trânsito é a dos jovensdo sexo masculino. Ao focalizar exclusivamente esse grupo <strong>de</strong> risco,não serão consi<strong>de</strong>rados, nestas reflexões, os aci<strong>de</strong>ntes que envolvemo sexo feminino nem os atropelamentos, que matam mais os idosos.No Brasil, em 2007, foram registradas 7.320 mortes <strong>de</strong> jovens <strong>de</strong>15 a 24 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, o que representa 20 mortes por dia; númerosuperior às mortes ocasionadas pelo conjunto <strong>de</strong> todas as doençasnessa mesma faixa etária.No gráfico 1, a linha do sexo masculino apresenta valores superioresa 30 óbitos por 100 mil homens, enquanto a linha do sexo feminino flutuaentre 6 e 9 óbitos por 100 mil mulheres. Dessa forma, fica claro, no gráfico1, que as mulheres não representam um problema para a Saú<strong>de</strong> Pública.Ainda nesse gráfico, observa-se que entre 1997 e 2000, a mortalida<strong>de</strong> dosexo masculino diminui, provavelmente <strong>de</strong>vido às medidas implantadas apartir do novo Código <strong>de</strong> Trânsito, que entrou em vigor em 1998. No entanto,após o ano 2000, a tendência da mortalida<strong>de</strong> por AT volta a ser crescente,o que significa que a introdução do código conseguiu diminuir oscomportamentos <strong>de</strong> risco para aci<strong>de</strong>ntes, mas não teve efeito duradouro.Por esse motivo, é importante compreen<strong>de</strong>r por que, embora tenham sidoimplantadas diversas medidas para punir as infrações, inclusive com a perdada Carteira Nacional <strong>de</strong> Habilitação (CNH), a tendência da mortalida<strong>de</strong>por AT no sexo masculino retomou a tendência ascen<strong>de</strong>nte.Tais estatísticas apontam para a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> novamente focalizaro controle dos comportamentos no trânsito. Não são os pe<strong>de</strong>stresque ocasionam os aci<strong>de</strong>ntes, embora eventualmente um pe<strong>de</strong>stre bêbadopossa <strong>de</strong>scer da calçada <strong>de</strong> forma totalmente imprevista, sendoimpossível ao condutor <strong>de</strong>sviar o automóvel; mas certamente as lesõesserão menores se o motorista estiver conduzindo em velocida<strong>de</strong> compatívelcom uma rua com pe<strong>de</strong>stres. Então, para mim, quase sempre éo condutor que <strong>de</strong>ve ser responsabilizado.182

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