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Baixar arquivo - Conselho Federal de Psicologia

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vítima. Para o país, em 2007, observamos que 50% dos que morrerampor aci<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> trânsito eram <strong>de</strong> cor branca, 44,3% eram <strong>de</strong> cor parda.É crescente o percentual em função da cor e do tipo <strong>de</strong> vítima. Noaci<strong>de</strong>nte aéreo, só 8,5% dos que morreram tinham a cor preta ouparda; entre os ocupantes <strong>de</strong> automóvel, 36,6% eram <strong>de</strong>ssa cor; paraos motociclistas essa proporção é <strong>de</strong> 46,3% e é ainda maior entre osciclistas (47,7%). Finalmente, quase 50% dos pe<strong>de</strong>stres que morrerameram <strong>de</strong> cor preta ou parda. Ou seja, é uma relação inversa em queuma pessoa <strong>de</strong> cor preta ou parda tem uma probabilida<strong>de</strong>, uma possibilida<strong>de</strong><strong>de</strong> vir a morrer por aci<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> trânsito muito maior do queas pessoas <strong>de</strong> cor branca. A escolarida<strong>de</strong> tem sido analisada comouma aproximação da condição socioeconômica da vítima. Aqui foramconsi<strong>de</strong>rados dois grupos <strong>de</strong> anos <strong>de</strong> estudo: <strong>de</strong> zero a sete anos <strong>de</strong>estudos e <strong>de</strong> 12 e mais anos <strong>de</strong> estudos, constituindo pessoas compouca escolarida<strong>de</strong> e pessoas com escolarida<strong>de</strong> superior. Assim, os dadosmostram que 47,1% dos pe<strong>de</strong>stres que morreram tinham apenaso ensino fundamental, zero a sete anos. Em contraposição, 52,3% dosque morreram em aci<strong>de</strong>nte aéreo tinham o ensino superior, ou seja, adistribuição do tipo <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> trânsito fatal varia em função damaior ou da menor escolarida<strong>de</strong> das pessoas. A compreensão dos <strong>de</strong>terminantessocioepi<strong>de</strong>miológicos das lesões e mortes no trânsito éfundamental para quem trabalha na área <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pública, a fim <strong>de</strong>planejar a assistência às vítimas e as ações <strong>de</strong> prevenção <strong>de</strong>sses eventos.Privação <strong>de</strong> sono, <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>ns do sono e sonolência são fatores queacarretam aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> trânsito. Essas condições costumam se relacionarà <strong>de</strong>satenção e à fadiga. A pessoa sonolenta fica <strong>de</strong>satenta ecansada, seja ela motorista, seja pe<strong>de</strong>stre. Essa <strong>de</strong>satenção po<strong>de</strong> serprovocada pela sonolência <strong>de</strong>vido à privação do sono e pelas <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>nsdo sono entre pessoas que trabalham por turnos ou que variamo turno <strong>de</strong> trabalho. Isso altera o ciclo <strong>de</strong> sono e se torna um fatorpredisponente <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>nte. Quais são os grupos <strong>de</strong> maior risco paraessa sonolência? De acordo com estudos já realizados no país, são osjovens e adultos entre 18 e 39 anos, que trabalham em turnos e têmfragmentação do sono. Pessoas que apresentam problemas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>177

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