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Baixar arquivo - Conselho Federal de Psicologia

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mais vulneráveis. Esse ponto está nos dizendo que os traumas <strong>de</strong> trânsito<strong>de</strong>vem ser vistos com a questão <strong>de</strong> equida<strong>de</strong>. Fragilida<strong>de</strong>s diferentes têm<strong>de</strong> ser tratadas <strong>de</strong> forma diferente. Há às vezes aquela confusão: tem <strong>de</strong>ter “igualda<strong>de</strong>”. Não, equida<strong>de</strong> não significa igualda<strong>de</strong>. Equida<strong>de</strong> é tratardiferentemente para po<strong>de</strong>r ser igual. Eu não posso falar que uma senhoracomo essa, levando uma criança, é igual a quem está protegido no carro.Ela tem <strong>de</strong> ter priorida<strong>de</strong> sobre outros participantes no trânsito. Sexto: atransferência <strong>de</strong> tecnologias, <strong>de</strong> conhecimentos <strong>de</strong> países <strong>de</strong>senvolvidos,<strong>de</strong>ve ser estudada e pon<strong>de</strong>rada antes <strong>de</strong> aplicada. E o sétimo ponto, <strong>de</strong>certa forma, é um <strong>de</strong>sdobramento <strong>de</strong>sse sexto. Fala que o conhecimento ea realida<strong>de</strong> local <strong>de</strong>vem orientar a aplicação das soluções locais. Era comumfalar: olha, não temos uma pesquisa aqui, mas tem uma pesquisa que foifeita em Reikjavick, na Islândia. Aí tenta-se aplicar essa pesquisa na cida<strong>de</strong><strong>de</strong> “Cata Coquinhos” no interior <strong>de</strong> sei lá on<strong>de</strong>. Com isso a gente tem <strong>de</strong>ter bastante cuidado. Esses preceitos propostos pela OMS têm i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>muito gran<strong>de</strong> com os conceitos <strong>de</strong> promoção <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, que coloco aqui <strong>de</strong>forma bem simplificada. Para quem não sabe, os princípios fundantes dapromoção <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> foram colocados na Carta <strong>de</strong> Ottawa, <strong>de</strong> 1986, e <strong>de</strong>senvolvidos<strong>de</strong>pois em várias conferências. A promoção <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> evoluiu <strong>de</strong>um nível <strong>de</strong> medicina preventiva para uma conotação mais política e socialao enfatizar alguns pontos como o protagonismo social, po<strong>de</strong>r <strong>de</strong>cisório<strong>de</strong> comunida<strong>de</strong>s, entre outros. Lembro que o Ministério da Saú<strong>de</strong> brasileirotambém incorporou o conceito <strong>de</strong> promoção <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>. E está fazendo suapromoção <strong>de</strong>ssas políticas. Faço aqui, agora, uma comparação em relaçãoà educação e a saú<strong>de</strong> tradicional e a promoção <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>. Na educação emsaú<strong>de</strong> temos uma organização sistemática das ações educativas e o focono comportamento saudável, enquanto a promoção <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> transcen<strong>de</strong>essa dimensão comportamental individual e parece dar mais ênfase às dimensõessociais. É o foco nos ambientes que estimulam comportamentossaudáveis, procurando tornar mais fácil a opção, a saudável. Um exemplo,bem superficial: a educação em saú<strong>de</strong> informa e alerta sobre riscos da Aids,sobre tabagismo e o problema da alimentação gordurosa, por exemplo. Jána promoção <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> eu i<strong>de</strong>ntifico como uma ação um pouco mais proativa,<strong>de</strong> procurar propiciar os meios para facilitar esse acesso a tudo isso,169

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