10.07.2015 Views

Baixar arquivo - Conselho Federal de Psicologia

Baixar arquivo - Conselho Federal de Psicologia

Baixar arquivo - Conselho Federal de Psicologia

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Estamos aqui no seminário discutindo a <strong>Psicologia</strong> em relaçãoà mobilida<strong>de</strong>, ao espaço público, como direito <strong>de</strong> todos. Até a década<strong>de</strong> 80, tínhamos um posicionamento da ciência, aceito, que era oposicionamento da integração social, em que existia um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong>or<strong>de</strong>m padrão, em que o mo<strong>de</strong>lo médico era um mo<strong>de</strong>lo colocadocomo imperativo, e um sujeito, para vir pertencer à socieda<strong>de</strong>, <strong>de</strong>veriase esforçar pessoalmente e unilateralmente, <strong>de</strong>veria ter uma adaptaçãopontual, a socieda<strong>de</strong> era vista como imutável e a inserção <strong>de</strong>ssaspessoas, parcial e condicionada.A partir da década <strong>de</strong> 80, é oficial, tanto nas cartas da ONUcomo a partir da carta <strong>de</strong> Ottawa, assim como em outros tantos documentos:o foco <strong>de</strong>ve ser o que está inclusive no código <strong>de</strong> ética dospsicólogos neste país, que é o foco da inclusão social. Essa ciênciaestá a serviço <strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong>, <strong>de</strong> uma socieda<strong>de</strong> inclusivaque é, acima <strong>de</strong> tudo, voltada para a diversida<strong>de</strong> humana. Omo<strong>de</strong>lo não é um mais um mo<strong>de</strong>lo médico, não é um mo<strong>de</strong>lo padrão,é um mo<strong>de</strong>lo social que aten<strong>de</strong> a essa diversida<strong>de</strong>. E o esforço paragarantir essa socieda<strong>de</strong> inclusiva não é <strong>de</strong> um sujeito, isoladamente,mas é um esforço coletivo, em que todos nós <strong>de</strong>vemos nos esforçarpara a<strong>de</strong>quar e produzir resultados correlacionados a uma inserçãototal e incondicional das pessoas à mesma socieda<strong>de</strong>, na garantia <strong>de</strong>seus direitos. Não existem – e não po<strong>de</strong>mos admitir – condicionantespara vir a pertencer a uma socieda<strong>de</strong> quando trabalhamos com a socieda<strong>de</strong>inclusiva. Nós temos <strong>de</strong>safios a ser superados, <strong>de</strong>sse mo<strong>de</strong>lo,<strong>de</strong>sses diversos modais <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocamento e das transformações do espaçourbano. E as políticas públicas <strong>de</strong>vem consi<strong>de</strong>rar alguns fatoresquando estão a serviço <strong>de</strong>sse mo<strong>de</strong>lo. As relações sociais <strong>de</strong> produçãosão fatores que ela tem <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar, os novos contratos que se veemnessa história toda, os usuários, como se dá a utilização dos serviços,os usuários <strong>de</strong>sses <strong>de</strong>slocamentos, os diversos modos <strong>de</strong> utilização.O território e as intervenções no espaço público – como foi colocadoaqui pela colega –, bem como a legislação, são fundamentaispara que possamos construir políticas públicas. Sem legislação, nãotemos a garantia do empo<strong>de</strong>ramento do cidadão. Não caiam nessa77

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!