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Baixar arquivo - Conselho Federal de Psicologia

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trânsito provocam. No entanto, aceitamos e achamos possível convivercom este elevado número <strong>de</strong> óbitos.O Sistema <strong>de</strong> Informação sobre Mortalida<strong>de</strong> do Ministério daSaú<strong>de</strong> informa que, em 2007, mais <strong>de</strong> 38 mil pessoas morreram poraci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> trânsito no Brasil. Se pensarmos nesse número, veremosque isso é muito mais do que acontece em muitas <strong>de</strong>ssas guerrascontemporâneas. Estamos matando no nosso trânsito mais do que semata em uma guerra. Isso representa quase 30% <strong>de</strong> todos os aci<strong>de</strong>ntese violências que são classificados na categoria das Causas Externasda Classificação Internacional <strong>de</strong> Doenças. Isso significa uma taxa <strong>de</strong>quase 20 óbitos em grupos <strong>de</strong> cem mil habitantes, o que é uma taxaelevada se consi<strong>de</strong>rarmos países <strong>de</strong>senvolvidos, países da Europa queficam com taxas em torno <strong>de</strong> um ou dois, no máximo. Vemos que adiferenciação por sexo é muito gran<strong>de</strong>: morre muito mais homem doque mulher. A taxa dos homens é <strong>de</strong> 33 em cada 100 mil habitantes,enquanto a taxa das mulheres é <strong>de</strong> 7,2 em cada 100 mil habitantes<strong>de</strong>sse sexo. Em termos <strong>de</strong> internações hospitalares os aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong>trânsito contabilizaram 124.013 registros, representando quase 15%<strong>de</strong> todas as causas externas, ou seja, <strong>de</strong> todos os aci<strong>de</strong>ntes e violênciasque levaram à hospitalização no Brasil, no ano <strong>de</strong> 2007. A gran<strong>de</strong>maioria <strong>de</strong>las (77,4%) vitimizou os homens. Esses dados também nospermitem refletir sobre o que está acontecendo na realida<strong>de</strong> do nossopaís. Ao analisar as mortes no trânsito do Brasil, em 2007, por tipo <strong>de</strong>pessoa vitimizada (pe<strong>de</strong>stre, motociclista, ocupante <strong>de</strong> automóvel eaquele que morreu por aci<strong>de</strong>nte aéreo), vemos diferenciações em termos<strong>de</strong> número absoluto. Foram 9.657 óbitos <strong>de</strong> pe<strong>de</strong>stres, 8.078 óbitos<strong>de</strong> motociclistas, 7.982 mortes <strong>de</strong> ocupantes <strong>de</strong> automóvel e 281óbitos por aci<strong>de</strong>ntes aéreos. Um aci<strong>de</strong>nte aéreo nos <strong>de</strong>ixa perplexos,mas o montante <strong>de</strong> pe<strong>de</strong>stres mortos é 34,4 vezes maior do que osmortos em aci<strong>de</strong>nte aéreo. Há diferenças também em relação ao sexo:os homens sempre são os mais vitimizados e a proporção é maiorquando se trata <strong>de</strong> motociclista – 89,4% dos que morreram em 2007no país por aci<strong>de</strong>ntes com moto eram homens. Ainda buscando diferenciaçõesanalisamos esses dados <strong>de</strong> acordo com a cor da pele da176

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