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Baixar arquivo - Conselho Federal de Psicologia

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<strong>de</strong>claram o modo como o ser humano age e dá sentido à sua vida em socieda<strong>de</strong>.Nessa linha <strong>de</strong> pensamento, o autor convida seus interlocutores arefletir sobre o que <strong>de</strong>sejamos quando <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>mos o direito <strong>de</strong> ter um espaçopúblico, ou seja “o que <strong>de</strong>sejamos com este direito? O que apostamoscom esta possível ocupação da cida<strong>de</strong>? Qual cida<strong>de</strong>?”A mobilida<strong>de</strong> humana por diversos meios, expressa a relação que osseres humanos estabelecem com seu ambiente. As relações humanas cadavez mais <strong>de</strong>terioradas pelo sistema econômico e social que se instalou noBrasil têm contribuído para que a violência e o caos se instalem em diversossetores. Certamente a “rua”, como espaço público, tem sido palco <strong>de</strong>permanente confronto, conflito histórico <strong>de</strong> lutas <strong>de</strong> classes provenientedo mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> exploração capitalista.Para pautar a discussão sobre o assunto em referência, temos <strong>de</strong>avançar na construção <strong>de</strong> políticas públicas que garantam segurança e odireito do cidadão <strong>de</strong> ir e vir. Para isso, precisamos enfrentar algumas discussões,entre elas o direito à locomoção <strong>de</strong> forma a não agredir o meioambiente, ou seja, a mobilida<strong>de</strong> sustentável; a construção/produção <strong>de</strong>sujeitos <strong>de</strong> direitos, crianças que estarão aptas a, no futuro, construir/fiscalizarpolíticas públicas que priorizem o transporte coletivo, ao invés <strong>de</strong><strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r uma falsa geração <strong>de</strong> emprego e renda, justificativa dada pelosgovernos para que se eleve ano a ano a venda <strong>de</strong> automóveis, e para quese diminuam os espaços coletivos; o <strong>de</strong>scaso na formação <strong>de</strong> condutorese também <strong>de</strong> pe<strong>de</strong>stres cidadãos; as campanhas educativas pontuais quemantêm a hegemonia dos automóveis nos modos <strong>de</strong> circulação; o planejamentourbano voltado para a promoção <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida e acessibilida<strong>de</strong><strong>de</strong> todos. O princípio <strong>de</strong>ssas questões é a transformação dos sereshumanos e seu processo <strong>de</strong> socialização e civilida<strong>de</strong>, portanto é imperiosoque o psicólogo seja um dos profissionais – agente <strong>de</strong> promoção <strong>de</strong> ações<strong>de</strong>ssa natureza nos diferentes espaços <strong>de</strong> sua atuação, seja na esfera públicaseja na espera privada.Esperamos que esta publicação promova não somente reflexões abstratas,mas iniciativas diversas para que mudanças comportamentais significativasocorram na forma <strong>de</strong> funcionamento das cida<strong>de</strong>s e do espaço públicopelo viés da mobilida<strong>de</strong>, seja ela urbana, humana ou sustentável.

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