Modelagem Física e Computacional de um Escoamento Fluvial
Modelagem Física e Computacional de um Escoamento Fluvial
Modelagem Física e Computacional de um Escoamento Fluvial
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
em nenh<strong>um</strong>a <strong>de</strong>las. Na segunda simulação foi arbitrado o valor n = 0, 041, com o objetivo<br />
<strong>de</strong> verificar os efeitos <strong>de</strong> <strong>um</strong>a maior rugosida<strong>de</strong>. A terceira simulação foi realizada com<br />
n = 0, 031 na maior parte do domínio e n = 0, 062 nos elementos junto às margens. O<br />
mo<strong>de</strong>lo RMA2 ass<strong>um</strong>e condição <strong>de</strong> não a<strong>de</strong>rência (velocida<strong>de</strong> = 0) nos contornos laterais<br />
e não oferece a opção <strong>de</strong> atribuição <strong>de</strong> <strong>um</strong>a rugosida<strong>de</strong> para esses contornos. Então, para<br />
consi<strong>de</strong>rar o efeito da rugosida<strong>de</strong> da margem, recorre-se à atribuição <strong>de</strong> <strong>um</strong> maior valor<br />
para a rugosida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fundo nos elementos junto às margens.<br />
Para cada simulação, foi calculada a média dos níveis <strong>de</strong> água nos nós da seção <strong>de</strong><br />
entrada (SE) e das seções S1 a S7. Médias em cada seção a partir dos valores medidos no<br />
mo<strong>de</strong>lo físico foram também calculadas. Os resultados são apresentados na figura 8.10.<br />
FIGURA 8.10 – NÍVEIS DE ÁGUA MÉDIOS NAS SEÇÕES AO LONGO DO MODELO – ENSAIO 2a<br />
– VARIAÇÃO DA RUGOSIDADE – Remalha = 20<br />
Nível <strong>de</strong> água médio na seção transversal (m)<br />
57.50<br />
57.30<br />
57.10<br />
56.90<br />
56.70<br />
56.50<br />
56.30<br />
56.10<br />
55.90<br />
55.70<br />
55.50<br />
n=0,031<br />
n=0,041<br />
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200<br />
Abscissa ao longo do eixo do rio (m)<br />
n=0,031 e n_margem=0,062<br />
Mo<strong>de</strong>lo físico<br />
SE S1 S2 S3 S4 S5 S6 S7 S8<br />
A redução <strong>de</strong> n = 0, 041 para n = 0, 031 resultou em <strong>um</strong>a diminuição <strong>de</strong> 15 cm,<br />
em média, nos níveis <strong>de</strong> água médios nas seções. A aplicação <strong>de</strong> <strong>um</strong> coeficiente n maior<br />
nas margens resultou em níveis <strong>de</strong> água ligeiramente superiores aos da simulação com<br />
n = 0, 031. Foram feitas tentativas para se obter níveis <strong>de</strong> água nas seções SE a S5<br />
mais baixos, próximos dos valores do mo<strong>de</strong>lo físico, sem sucesso. Os níveis obtidos com<br />
n = 0, 031 estão muito próximos do limite <strong>de</strong> convergência, dado pela ocorrência <strong>de</strong><br />
escoamento supercrítico entre as seções S2 e S3, como será abordado no item 8.3.1.<br />
107