17.04.2013 Views

Modelagem Física e Computacional de um Escoamento Fluvial

Modelagem Física e Computacional de um Escoamento Fluvial

Modelagem Física e Computacional de um Escoamento Fluvial

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

.2) mo<strong>de</strong>los com equações diferenciais;<br />

c) mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> simulação <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s vórtices 10 e técnicas <strong>de</strong> filtragem.<br />

3.4.1 Esquemas Utilizando o Conceito da Viscosida<strong>de</strong> Turbulenta<br />

Esta seção foi escrita com base em SCHLICHTING (1968) e ROUSE (1961).<br />

Uma questão <strong>de</strong> fundamental importância no escoamento turbulento consiste no<br />

fato <strong>de</strong> que as flutuações u ′ , v ′ e w ′ influenciam o movimento médio <strong>de</strong>scrito por u, v e w<br />

<strong>de</strong> <strong>um</strong>a forma tal que este exibe <strong>um</strong> aparente a<strong>um</strong>ento na resistência à <strong>de</strong>formação. Em<br />

outras palavras, a presença das flutuações manifesta-se através <strong>de</strong> <strong>um</strong> aparente a<strong>um</strong>ento<br />

da viscosida<strong>de</strong> do fluido (SCHLICHTING, 1968).<br />

Com o intuito <strong>de</strong> relacionar as tensões <strong>de</strong> Reynolds com características mais facil-<br />

mente mensuráveis do escoamento, Boussinesq introduziu em 1877 a noção <strong>de</strong> viscosida<strong>de</strong><br />

turbulenta (LAUNDER; SPALDING, 1972).<br />

Em analogia ao coeficiente <strong>de</strong> viscosida<strong>de</strong> da lei <strong>de</strong> resistência <strong>de</strong> Newton para<br />

escoamento laminar:<br />

τxz = µ ∂u<br />

∂z<br />

21<br />

, (3.13)<br />

Boussinesq propôs o coeficiente <strong>de</strong> mistura 11 µt através do qual po<strong>de</strong>-se expressar as<br />

tensões <strong>de</strong> Reynolds em termos do gradiente da velocida<strong>de</strong> média, como em:<br />

τ ′ xz = −ρu ′ w ′ = µt<br />

∂u<br />

∂z<br />

. (3.14)<br />

Diferentemente da viscosida<strong>de</strong> molecular µ, a viscosida<strong>de</strong> turbulenta µt não é<br />

<strong>um</strong>a característica intrínseca do fluido mas da intensida<strong>de</strong> das flutuações turbulentas do<br />

escoamento. Por isso, µt varia largamente em magnitu<strong>de</strong> tanto <strong>de</strong> <strong>um</strong> escoamento para<br />

10 Em inglês large eddy simulation (LES).<br />

11 O coeficiente µt foi inicialmente chamado coeficiente <strong>de</strong> viscosida<strong>de</strong> molar, para diferenciá-lo do<br />

coeficiente <strong>de</strong> viscosida<strong>de</strong> molecular do fluido, tendo mais tar<strong>de</strong> recebido a <strong>de</strong>nominação <strong>de</strong> coeficiente <strong>de</strong><br />

viscosida<strong>de</strong> aparente, virtual ou turbulenta (do inglês eddy viscosity).

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!