17.04.2013 Views

Modelagem Física e Computacional de um Escoamento Fluvial

Modelagem Física e Computacional de um Escoamento Fluvial

Modelagem Física e Computacional de um Escoamento Fluvial

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Em termos gerais, é possível suspeitar que <strong>um</strong> coeficiente n <strong>de</strong> Manning ligeira-<br />

mente inferior a 0,029 fornecesse níveis <strong>de</strong> água <strong>um</strong> pouco melhores, particularmente nos<br />

ensaios 1a, 1b e 3a. Entretanto, o valor <strong>de</strong> 0,029 representou também <strong>um</strong> limite mínimo<br />

para a convergência da solução n<strong>um</strong>érica, principalmente nos ensaios “a”. A razão <strong>de</strong>sse<br />

limite está associada à ocorrência <strong>de</strong> escoamento supercrítico na região das ilhas. Coe-<br />

ficientes <strong>de</strong> rugosida<strong>de</strong> menores causam níveis <strong>de</strong> água também menores e números <strong>de</strong><br />

Frou<strong>de</strong> locais maiores.<br />

Alg<strong>um</strong>as simulações, <strong>de</strong> cunho exploratório, foram conduzidas utilizando-se di-<br />

ferentes coeficientes <strong>de</strong> rugosida<strong>de</strong> n para cada trecho do rio, separados pelas seções S1,<br />

S2, ... e S8. Assim proce<strong>de</strong>ndo, foi possível obter níveis <strong>de</strong> água médios nas seções exa-<br />

tamente iguais aos níveis obtidos no mo<strong>de</strong>lo físico, com poucas alterações nos gráficos<br />

<strong>de</strong> velocida<strong>de</strong>s. Todavia, julgou-se que a adoção <strong>de</strong> <strong>um</strong> coeficiente n diferente para cada<br />

trecho prejudicaria o caráter mais geral que se buscava durante a calibragem. O uso <strong>de</strong><br />

diferentes coeficientes n por trecho foi, então, abandonado.<br />

Os níveis <strong>de</strong> água ao longo <strong>de</strong> <strong>um</strong>a mesma seção também mostraram <strong>um</strong> bom<br />

ajuste com as leituras <strong>de</strong> níveis no mo<strong>de</strong>lo físico. A figura 9.17 ilustra a variação <strong>de</strong> níveis<br />

<strong>de</strong> água ao longo <strong>de</strong> cada seção, para o ensaio 4a.<br />

9.2.3 Resultados – Velocida<strong>de</strong>s<br />

As figuras 9.18 a 9.33 apresentam os gráficos com as magnitu<strong>de</strong>s e com as direções<br />

das velocida<strong>de</strong>s nas seções S1 a S8. De modo geral, tanto as magnitu<strong>de</strong>s quanto as<br />

direções das velocida<strong>de</strong>s apresentaram boa concordância entre o mo<strong>de</strong>lo físico e o mo<strong>de</strong>lo<br />

computacional. Alg<strong>um</strong>as diferenças foram observadas; comentários sobre as mesmas são<br />

feitos a seguir.<br />

No ensaio 2a o mo<strong>de</strong>lo reproduziu bem as correntes <strong>de</strong> retorno junto às margens<br />

nas seções S7 e S8. Por outro lado, nos ensaios 1a (seções S7 e S8), 1b (seções S6, S7 e<br />

S8), 2b (seções S1, S5 e S7) e 3b (seção S2), as correntes <strong>de</strong> retorno junto às margens<br />

142

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!