Modelagem Física e Computacional de um Escoamento Fluvial
Modelagem Física e Computacional de um Escoamento Fluvial
Modelagem Física e Computacional de um Escoamento Fluvial
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
algébricas inserindo hipóteses simplificadoras sobre os termos <strong>de</strong> convecção e difusão.<br />
NEZU e NAKAGAWA (1993) citam os trabalhos <strong>de</strong> HOSSAIN 26 , CELIK e RODI 27 e<br />
NAOT e RODI 28 , que empregaram mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong>sse tipo para escoamentos 2D e 3D em<br />
canais.<br />
3.4.2.2 Mo<strong>de</strong>los com equações diferenciais para o transporte das tensões turbulentas<br />
A equação exata <strong>de</strong> transporte <strong>de</strong> −u ′ w ′ po<strong>de</strong> ser obtida multiplicando-se a<br />
equação <strong>de</strong> Navier-Stokes na direção x por w ′ e na direção z por u ′ , fazendo-se a média<br />
temporal e somando-se as duas. Para viscosida<strong>de</strong> e <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> uniformes e sem forças<br />
externas, a equação ass<strong>um</strong>e a seguinte forma, em notação vetorial:<br />
∂u<br />
uj<br />
′ iu′ j<br />
∂xj<br />
<br />
convecção<br />
<br />
= − u ′ iu′ ∂uj<br />
j + u<br />
∂xk<br />
′ ju′ <br />
∂ui<br />
k − 2ν<br />
∂xk<br />
<br />
geração<br />
∂u′ ∂u i<br />
∂xk<br />
′ j<br />
+<br />
∂xk<br />
<br />
dissipação<br />
p′<br />
<br />
∂ui ∂uj<br />
ρ ∂xj ∂xj<br />
<br />
redistribuição<br />
− ∂<br />
<br />
u<br />
∂xk<br />
′ iu′ ju′ u<br />
k + ∆ik<br />
′ ip′ u<br />
+ ∆ik<br />
ρ ′ jp′ ρ − ν ∂u′ iu′ <br />
j<br />
∂xk<br />
<br />
difusão<br />
35<br />
(3.33)<br />
Os termos da equação (3.33), com exceção das parcelas <strong>de</strong> convecção e <strong>de</strong> geração,<br />
necessitam ser mo<strong>de</strong>lados, isto é, hipóteses simplificadoras e empíricas são necessárias para<br />
relacioná-los a gran<strong>de</strong>zas conhecidas do escoamento (BRADSHAW; CEBECI; WHITE-<br />
LAW, 1981). Outra opção, matematicamente mais cara, é resolver equações diferenciais<br />
adicionais para cada <strong>um</strong> <strong>de</strong>sses termos, que por sua vez irão conter novos termos regidos<br />
por equações diferenciais. Dessa forma, a ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> equações po<strong>de</strong> esten<strong>de</strong>r-se até o nível<br />
em que se <strong>de</strong>cida introduzir fórmulas algébricas para fazer o fechamento do conjunto <strong>de</strong><br />
26 HOSSAIN, M. S. Mathematische Mo<strong>de</strong>llierung Turbulenter Auftriebsströmungen. Ph. D.<br />
Thesis, University of Karlsruhe, Germany. 1980.<br />
27 CELIK, I.; RODI, Simulation of free-surface effects in turbulent channel flows. Physicochemical<br />
Hydrodynamics, 5: 217-222. 1984.<br />
28 NAOT, D.; RODI, W. Calculation of secondary currents in channel flow: proceedings of<br />
the american society of civil engineers v. 108, n ◦ HY8, pgs. 948-968. 1982.