Modelagem Física e Computacional de um Escoamento Fluvial
Modelagem Física e Computacional de um Escoamento Fluvial
Modelagem Física e Computacional de um Escoamento Fluvial
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
O efeito das correntes secundárias não apresenta parâmetros <strong>de</strong> calibragem, pois as cons-<br />
tantes da formulação do transporte <strong>de</strong> vorticida<strong>de</strong> são praticamente invariáveis, como<br />
apresentado na seção 4.5. A vorticida<strong>de</strong> na seção <strong>de</strong> entrada foi consi<strong>de</strong>rada nula em<br />
todas as simulações.<br />
Em todas as simulações foi adotado <strong>um</strong> critério <strong>de</strong> convergência <strong>de</strong> 2 cm. Isso<br />
significa que a solução é consi<strong>de</strong>rada atingida quando, <strong>de</strong> <strong>um</strong>a iteração para outra, a maior<br />
correção necessária no nível <strong>de</strong> água, consi<strong>de</strong>rando-se todos os nós da malha, é inferior a<br />
2 cm. Para <strong>de</strong>terminar este valor alg<strong>um</strong>as simulações foram feitas com valores maiores e<br />
menores do que 2 cm. Constatou-se que a adoção <strong>de</strong> <strong>um</strong> valor menor não conduz a <strong>um</strong><br />
ganho significativo <strong>de</strong> precisão, mas, por outro lado, po<strong>de</strong> a<strong>um</strong>entar consi<strong>de</strong>ravelmente o<br />
tempo <strong>de</strong> processamento.<br />
Muitos problemas <strong>de</strong> convergência foram enfrentados para realizar simulações<br />
com os parâmetros <strong>de</strong>sejados, impedindo a abordagem sistemática inicialmente imaginada<br />
para o trabalho <strong>de</strong> calibragem. Aqui foram reunidos os resultados mais significativos;<br />
cada parâmetro é variado mantendo-se os outros fixos em seus valores finais obtidos na<br />
calibragem.<br />
9.1.1 Condição <strong>de</strong> Contorno na Seção <strong>de</strong> Entrada<br />
No estudo <strong>de</strong> sensibilida<strong>de</strong> do mo<strong>de</strong>lo à condição <strong>de</strong> vazão na entrada, verificou-<br />
se que, se esta condição não fosse atribuída da forma a<strong>de</strong>quada, os resultados do mo<strong>de</strong>lo<br />
computacional po<strong>de</strong>riam estar comprometidos até a seção S5, aproximadamente.<br />
Para garantir a confiabilida<strong>de</strong> dos resultados no trecho inicial do mo<strong>de</strong>lo RMA2,<br />
foi realizada no mo<strong>de</strong>lo físico <strong>um</strong>a medição <strong>de</strong>talhada das velocida<strong>de</strong>s na seção <strong>de</strong> entrada<br />
SE. Foram medidas, em cada ensaio, a magnitu<strong>de</strong> e a direção das velocida<strong>de</strong>s em pontos<br />
espaçados <strong>de</strong> 6 metros, ao longo <strong>de</strong> toda a seção. Essas medições foram utilizadas para<br />
atribuir as condições <strong>de</strong> contorno da seção <strong>de</strong> entrada do mo<strong>de</strong>lo computacional. Cada<br />
nó da seção recebeu <strong>um</strong>a velocida<strong>de</strong> com direção e magnitu<strong>de</strong>, interpolada a partir das<br />
122