Modelagem Física e Computacional de um Escoamento Fluvial
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5 MODELAGEM FÍSICA<br />
5.1 INTRODUÇ ÃO<br />
Das equações do movimento, apresentadas nos capítulos anteriores, são conheci-<br />
das soluções analíticas apenas para <strong>um</strong> limitado número <strong>de</strong> casos, em geral casos simpli-<br />
ficados através da exclusão <strong>de</strong> termos consi<strong>de</strong>rados negligenciáveis.<br />
No estudo do escoamentos em rios, o <strong>de</strong>sconhecimento <strong>de</strong> soluções para as equa-<br />
ções do movimento, aliado à complexida<strong>de</strong> das condições <strong>de</strong> contorno — a irregularida<strong>de</strong><br />
da batimetria, por exemplo — indica a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se fazer o estudo através <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los.<br />
Uma opção <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lagem é a reprodução do rio ou corpo d’água, <strong>de</strong>nominado protótipo,<br />
através <strong>de</strong> <strong>um</strong> sistema em escala reduzida, geometricamente semelhante, chamado mo<strong>de</strong>lo<br />
físico.<br />
Os conceitos <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lagem e similarida<strong>de</strong> introduzidos neste capítulo foram ba-<br />
seados em DAILY e HARLEMAN (1966) e HENDERSON (1966).<br />
5.2 SIMILARIDADE GEOM ÉTRICA<br />
A similarida<strong>de</strong> geométrica implica em que a razão entre comprimentos corres-<br />
pon<strong>de</strong>ntes nos dois sistemas, protótipo e mo<strong>de</strong>lo, é constante. Isso po<strong>de</strong> ser expresso, no<br />
sistema cartesiano, assim:<br />
xm<br />
xp<br />
= ym<br />
yp<br />
= zm<br />
zp<br />
53<br />
= Lr , (5.1)<br />
on<strong>de</strong> o índice m indica o valor no mo<strong>de</strong>lo, p o valor no protótipo e r a razão entre ambos.<br />
Portanto, Lr é a escala <strong>de</strong> comprimentos, que indica o tamanho relativo entre os dois<br />
sistemas.