Modelagem Física e Computacional de um Escoamento Fluvial
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medições no mo<strong>de</strong>lo físico. A vazão calculada com base nessas medições <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong>s<br />
resultou ligeiramente diferente da vazão imposta no mo<strong>de</strong>lo físico através do medidor<br />
<strong>de</strong> vazão. Para corrigir essa diferença, todas as magnitu<strong>de</strong>s foram multiplicadas por <strong>um</strong><br />
coeficiente próximo da unida<strong>de</strong>, para forçar a vazão introduzida no mo<strong>de</strong>lo computacional,<br />
através das velocida<strong>de</strong>s, a coincidir com a vazão imposta no ensaio em mo<strong>de</strong>lo físico.<br />
9.1.2 Calibragem do Número <strong>de</strong> Reynolds da malha<br />
Foram escolhidos os ensaios 2b e 4a para a calibragem do número <strong>de</strong> Reynolds da<br />
malha e feitas simulações com os seguintes números <strong>de</strong> Reynolds da malha: 10, 20 e 30.<br />
As figuras 9.1 e 9.2 apresentam as velocida<strong>de</strong>s obtidas com cada número <strong>de</strong> Reynolds da<br />
malha para os casos 2b e 4a, respectivamente. Percebe-se, nas figuras, que a adoção do<br />
número <strong>de</strong> Reynolds da malha igual a 10 conduziu a perfis <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong> mais uniformes<br />
do que os perfis medidos no mo<strong>de</strong>lo físico. O uso do número <strong>de</strong> Reynolds da malha<br />
igual a 20 fez os valores <strong>de</strong>slocarem-se na direção das medições do mo<strong>de</strong>lo físico, na<br />
maioria dos casos. Já com o número <strong>de</strong> Reynolds da malha igual a 30, os gradientes<br />
<strong>de</strong> velocida<strong>de</strong>s tornaram-se exagerados, afastando-se bastante dos resultados do mo<strong>de</strong>lo<br />
físico, particularmente no ensaio 4a.<br />
Uma comparação quantitativa entre as simulações foi feita através do cálculo das<br />
diferenças entre as velocida<strong>de</strong>s obtidas no mo<strong>de</strong>lo físico e no mo<strong>de</strong>lo RMA2, normalizadas<br />
pela velocida<strong>de</strong> máxima em cada seção, conforme a expressão:<br />
(VRMA − Vfisico) 2<br />
Vmax na secao<br />
123<br />
. (9.1)<br />
Os valores calculados nos ensaios 2b e 4a são apresentados, respectivamente, nas tabelas<br />
9.1 e 9.2. Através das médias gerais mostradas no final <strong>de</strong> cada tabela, conclui-se que<br />
as simulações com Re malha = 20 são as que apresentam menor <strong>de</strong>svio em relação aos<br />
resultados do mo<strong>de</strong>lo físico.