Modelagem Física e Computacional de um Escoamento Fluvial
Modelagem Física e Computacional de um Escoamento Fluvial
Modelagem Física e Computacional de um Escoamento Fluvial
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
<strong>de</strong> que o grau <strong>de</strong> refinamento da malha impõe <strong>um</strong> limite mínimo para o tamanho dos<br />
fenômenos resolvíveis por ela. Se tais correntes <strong>de</strong> retorno <strong>de</strong> tamanho reduzido fossem o<br />
foco principal do estudo, a abordagem mais correta seria diminuir o tamanho dos elemen-<br />
tos finitos, ao invés <strong>de</strong> a<strong>um</strong>entar o número <strong>de</strong> Reynolds da malha. A mesma consi<strong>de</strong>ração<br />
po<strong>de</strong> ser feita em relação ao grau <strong>de</strong> irregularida<strong>de</strong> das correntes <strong>de</strong> retorno, muito maior<br />
no mo<strong>de</strong>lo físico.<br />
Um ponto importante a consi<strong>de</strong>rar é a variabilida<strong>de</strong> temporal das linhas <strong>de</strong> cor-<br />
rente no mo<strong>de</strong>lo físico. Para <strong>um</strong> mesmo ensaio, várias fotografias com confetes foram<br />
obtidas. De <strong>um</strong>a fotografia para outra, da mesma região, sempre há diferenças nas linhas<br />
<strong>de</strong> corrente reveladas pelos confetes. Isso reforça novamente a noção <strong>de</strong> que o escoamento<br />
turbulento tem sempre <strong>um</strong> caráter transiente, como visto no capítulo 3, mesmo quando o<br />
escoamento é, nas maiores escalas, “permanente”.<br />
FIGURA 9.8 – CAMPO DE ESCOAMENTO NO MODELO F ÍSICO E NO MODELO RMA2 CALI-<br />
BRADO – ENSAIO 1a<br />
136