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Modelagem Física e Computacional de um Escoamento Fluvial

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não foram perfeitamente reproduzidas, como po<strong>de</strong> ser constatado nos gráficos <strong>de</strong> direção<br />

das velocida<strong>de</strong>s. Ainda assim, as magnitu<strong>de</strong>s nesses pontos resultaram próximas <strong>de</strong> zero,<br />

como no mo<strong>de</strong>lo físico. Cabe aqui o mesmo comentário feito no item 9.2.1: as correntes <strong>de</strong><br />

retorno po<strong>de</strong>riam ser forçadas artificialmente através do a<strong>um</strong>ento do número <strong>de</strong> Reynolds<br />

da malha, mas, na realida<strong>de</strong>, é o grau <strong>de</strong> refinamento da malha quem está impondo o limite<br />

para que essas correntes sejam corretamente simuladas. Além disso, em alguns pontos<br />

da margem é provável que a batimetria no mo<strong>de</strong>lo computacional não esteja configurada<br />

exatamente como no mo<strong>de</strong>lo físico, o que po<strong>de</strong> gerar as diferenças. Pequenas reentrâncias<br />

na margem são freqüentemente a causa do aparecimento <strong>de</strong>ssas correntes <strong>de</strong> retorno.<br />

Nos ensaios 2a e 2b os resultados apresentaram discrepâncias significativas nas<br />

seções S1 e S2. Como as diferenças têm <strong>um</strong> caráter aleatório, é provável que sejam <strong>de</strong>vidas<br />

a imprecisões nas medições <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong>s no mo<strong>de</strong>lo físico na seção SE, que foram usadas<br />

na imposição da condição <strong>de</strong> contorno <strong>de</strong> montante no mo<strong>de</strong>lo RMA2.<br />

Outra possível fonte <strong>de</strong> erro po<strong>de</strong> ser notada nos gráficos das seções S7 e S8, no<br />

ensaio 2b, e da seção S8, no ensaio 4b. As velocida<strong>de</strong>s calculadas pelo mo<strong>de</strong>lo RMA2<br />

são sistematicamente inferiores às velocida<strong>de</strong> medidas no mo<strong>de</strong>lo físico. Como a inte-<br />

gração do gráfico do mo<strong>de</strong>lo RMA2 resultou na vazão do ensaio com erro inferior a 0,5%,<br />

conclui-se que as medições no mo<strong>de</strong>lo estão incorretas nessas seções, pois a integração<br />

<strong>de</strong>stas resultaria em <strong>um</strong>a vazão maior que a do ensaio. Uma hipótese para essa dife-<br />

rença sistemática é o posicionamento do medidor eletromagnético <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong>s muito<br />

próximo à superfície, e não na posição on<strong>de</strong> se mediria <strong>um</strong>a velocida<strong>de</strong> média na seção<br />

(aproximadamente 0,6h). A mesma observação po<strong>de</strong> ser feita quanto às seções S1 e S2<br />

do ensaio 3b, mas, neste caso, as velocida<strong>de</strong>s no mo<strong>de</strong>lo RMA2 resultaram sistematica-<br />

mente maiores que no mo<strong>de</strong>lo físico. Mesmo buscando sempre posicionar o medidor <strong>de</strong><br />

velocida<strong>de</strong>s na profundida<strong>de</strong> correta, como o medidor foi operado por mais <strong>de</strong> <strong>um</strong>a pes-<br />

soa, o posicionamento em relação à profundida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ter sido <strong>um</strong>a fonte <strong>de</strong> imprecisões.<br />

Infelizmente, essas suposições não pu<strong>de</strong>ram ser comprovadas porque o mo<strong>de</strong>lo não estava<br />

mais disponível quando as discrepâncias foram <strong>de</strong>tectadas.<br />

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