17.04.2013 Views

Modelagem Física e Computacional de um Escoamento Fluvial

Modelagem Física e Computacional de um Escoamento Fluvial

Modelagem Física e Computacional de um Escoamento Fluvial

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

aplicada pelo mo<strong>de</strong>lo RMA2:<br />

h ∂U<br />

∂t<br />

resulta:<br />

h ∂V<br />

∂t<br />

+ hU ∂U<br />

∂x<br />

∂U<br />

+ h)<br />

+ hV = 2 h Ω V sen(φ) − g h∂(a<br />

∂y ∂x<br />

+ h<br />

<br />

∂<br />

µt(xx)<br />

ρ<br />

2U ∂<br />

+ µt(xy)<br />

∂x2 2U ∂y2 <br />

+ ζ V 2 w cos(ψ) + g n2 U<br />

h 1/3<br />

50<br />

√ U 2 + V 2 . (4.27)<br />

A equação na direção y, obtida <strong>de</strong> forma inteiramente análoga à da direção x,<br />

∂V ∂V<br />

+ hU + hV<br />

∂x ∂y<br />

+ h<br />

<br />

ρ<br />

µt(yx)<br />

+ h)<br />

= −2 h Ω U sen(φ) − g h∂(a<br />

∂y<br />

<br />

∂2V ∂<br />

+ µt(yy)<br />

∂x2 2V ∂y2 + ζ V 2 w sen(ψ) + g n2 V<br />

h 1/3<br />

√ U 2 + V 2 . (4.28)<br />

Essas equações, juntamente com a equação integrada da continuida<strong>de</strong>, são comu-<br />

mente referidas como as equações <strong>de</strong> águas rasas. Estão em sua formulação primitiva,<br />

porque suas variáveis <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes são as variáveis primitivas velocida<strong>de</strong> e profundida<strong>de</strong>,<br />

e também na forma não-conservativa (LEE; FROEHLICH, 1986).<br />

4.5 CORREÇÃO PARA CORRENTES SECUNDÁRIAS<br />

Um mo<strong>de</strong>lo 2DH, como apresentado até este ponto, não é capaz <strong>de</strong> simular cor-<br />

retamente o escoamento em canais com curvatura significativa. Isso se <strong>de</strong>ve à sua incapa-<br />

cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar os efeitos do escoamento secundário helicoidal, que é <strong>um</strong> fenômeno<br />

tridimensional que <strong>de</strong>saparece quando é feita a promediação na vertical. Quando as li-<br />

nhas <strong>de</strong> corrente, vistas em planta, são curvas e a distribuição <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong>s na vertical<br />

não é uniforme (<strong>um</strong>a distribuição logarítmica por exemplo), forças centrífugas variáveis<br />

ao longo da profundida<strong>de</strong> atuam sobre o escoamento. A aceleração centrífuga em <strong>um</strong>a<br />

partícula <strong>de</strong> fluido é dada por u 2 t r, on<strong>de</strong> ut é a velocida<strong>de</strong> na direção tangente à linha <strong>de</strong><br />

corrente e r o raio <strong>de</strong> curvatura da mesma linha. Como ut é, em geral, maior na superfície<br />

livre do que próximo ao fundo, a força centrífuga na superfície é também maior, criando o

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!