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Modelagem Física e Computacional de um Escoamento Fluvial

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3.4.2 Mo<strong>de</strong>los Simulando o Transporte das Tensões <strong>de</strong> Reynolds<br />

Existem mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> turbulência que simulam o transporte das próprias tensões<br />

turbulentas (divididas por ρ):<br />

u ′ v ′ ; u ′ w ′ ; v ′ w ′ ;<br />

u ′2 ; v ′2 ; w ′2 ,<br />

sem envolver o conceito da viscosida<strong>de</strong> turbulenta e sem ass<strong>um</strong>ir que as tensões turbulentas<br />

são proporcionais aos gradientes das velocida<strong>de</strong>s médias.<br />

As tensões turbulentas são regidas por equações diferenciais e, diferentemente<br />

das tensões puramente viscosas, não são simplesmente funções dos gradientes <strong>de</strong> veloci-<br />

da<strong>de</strong> (BRADSHAW; CEBECI; WHITELAW, 1981). Essas equações contém termos <strong>de</strong><br />

convecção, difusão, geração e dissipação similares aos da equação <strong>de</strong> k; na verda<strong>de</strong>, a<br />

equação <strong>de</strong> k é a meta<strong>de</strong> da soma das equações das três tensões turbulentas normais.<br />

Adicionalmente, observa-se que as equações das tensões turbulentas contém <strong>um</strong> termo<br />

<strong>de</strong> correlação entre as flutuações <strong>de</strong> pressão e o gradiente <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong> que redistribui a<br />

energia entre as três componentes <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong> e atua como <strong>um</strong> termo dissipativo nas<br />

equações das tensões tangenciais turbulentas.<br />

Mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong>sse tipo requerem, além das equações das tensões turbulentas, a<br />

solução <strong>de</strong> <strong>um</strong>a equação para <strong>de</strong>terminar a distribuição da escala <strong>de</strong> comprimento, por<br />

exemplo a equação <strong>de</strong> ε (NEZU; NAKAGAWA, 1993). A escala <strong>de</strong> comprimento utilizada<br />

para mo<strong>de</strong>lar as tensões turbulentas é a dos maiores vórtices, que contêm a maior parte<br />

da contribuição para u ′ i u′ j<br />

(BRADSHAW; CEBECI; WHITELAW, 1981).<br />

3.4.2.1 Mo<strong>de</strong>los algébricos para o transporte das tensões turbulentas<br />

Como a solução das equações <strong>de</strong> transporte para cada tensão turbulenta é com-<br />

putacionalmente cara, alguns pesquisadores transformaram as equações em expressões<br />

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