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Modelagem Física e Computacional de um Escoamento Fluvial

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a) configuração do campo <strong>de</strong> escoamento;<br />

b) níveis <strong>de</strong> água;<br />

c) velocida<strong>de</strong>s.<br />

9.2.1 Resultados – Configuração do Campo <strong>de</strong> <strong>Escoamento</strong><br />

Durante os ensaios no mo<strong>de</strong>lo foram feitas fotografias com traçadores superficiais<br />

(confetes) com tempo <strong>de</strong> exposição prolongado (0,5 ou 1 segundo). Essas fotografias<br />

registram bem o campo <strong>de</strong> escoamento, pois revelam as linhas <strong>de</strong> corrente superficiais, as<br />

regiões com correntes <strong>de</strong> retorno e as regiões <strong>de</strong> maior e <strong>de</strong> menor velocida<strong>de</strong>.<br />

Mapas representativos do campo <strong>de</strong> escoamento resultante no mo<strong>de</strong>lo RMA2<br />

foram também produzidos através do programa <strong>de</strong> pós-processamento BOSS-SMS. As<br />

figuras 9.8 a 9.15 reúnem a fotografia (mo<strong>de</strong>lo físico) e a figura (mo<strong>de</strong>lo RMA2) <strong>de</strong> cada<br />

ensaio, para comparação.<br />

Observando-se as figuras, nota-se que o mo<strong>de</strong>lo RMA2 simulou a<strong>de</strong>quadamente<br />

as linhas <strong>de</strong> corrrente, em todos os ensaios. Quase todas as correntes <strong>de</strong> retorno ocorridas<br />

no mo<strong>de</strong>lo físico estiveram presentes nas simulações computacionais, com dimensões se-<br />

melhantes. São particularmente interessantes as linhas <strong>de</strong> correntes do ensaio 3a (figura<br />

9.12), entre as seções S2 e S4. Neste ensaio, as ilhas estão todas afogadas, mas o esco-<br />

amento na região <strong>de</strong>las é <strong>de</strong>sacelerado em virtu<strong>de</strong> da pequena profundida<strong>de</strong> da região,<br />

gerando correntes <strong>de</strong> retorno irregulares no centro do rio. O mo<strong>de</strong>lo RMA2 reproduziu<br />

bem essas correntes.<br />

Alg<strong>um</strong>as correntes <strong>de</strong> retorno <strong>de</strong> proporções reduzidas observadas no mo<strong>de</strong>lo<br />

físico, principalmente junto às margens, não aparecem nas simulações computacionais.<br />

É possível fazer com que alg<strong>um</strong>as <strong>de</strong>ssas correntes surjam a<strong>um</strong>entando-se o número <strong>de</strong><br />

Reynolds da malha (reduzindo-se a viscosida<strong>de</strong> turbulenta). Entretanto, o número <strong>de</strong><br />

Reynolds da malha escolhido (Re malha = 20) é o que melhor reproduz os gráficos <strong>de</strong> ve-<br />

locida<strong>de</strong>, como foi visto na seção 9.1.2. Dessa aparente contradição emerge a lembrança<br />

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