Modelagem Física e Computacional de um Escoamento Fluvial
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As diferenças resultantes nos níveis <strong>de</strong> água médios nas seções, entre <strong>um</strong>a si-<br />
mulação e outra, foram pouco significativas no ensaio 4a e praticamente inexistentes no<br />
ensaio 2b.<br />
9.1.3 Calibragem da Rugosida<strong>de</strong> do Leito e das Margens<br />
Para a rugosida<strong>de</strong> do leito foi adotado, a princípio, <strong>um</strong> coeficiente n <strong>de</strong> Manning<br />
igual a 0,031, porque no estudo <strong>de</strong> sensibilida<strong>de</strong> (item 8.3) esse valor havia resultado em<br />
níveis <strong>de</strong> água semelhantes aos do mo<strong>de</strong>lo físico.<br />
Optou-se também pelo uso <strong>de</strong> coeficientes <strong>de</strong> rugosida<strong>de</strong> maiores nos elementos<br />
junto às margens. Para <strong>de</strong>finição <strong>de</strong>sses coeficientes, foram realizadas simulações <strong>de</strong> alguns<br />
casos <strong>de</strong> escoamento, variando-se os valores <strong>de</strong> Manning para os elementos das margens.<br />
Variações significativas foram observadas nos gráficos <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong>s do ensaio 3a, apre-<br />
sentados na figura 9.3. Os parâmetros n<strong>um</strong>éricos <strong>de</strong> comparação (quadrado das diferenças<br />
normalizado) encontram-se na tabela 9.3.<br />
Em função dos resultados da figura 9.3, da tabela 9.3 e também do resultado <strong>de</strong><br />
outras simulações, foi escolhido o valor n = 0, 065 para a rugosida<strong>de</strong> dos elementos junto<br />
às margens.<br />
O a<strong>um</strong>ento do coeficiente <strong>de</strong> rugosida<strong>de</strong> das margens causou <strong>um</strong> a<strong>um</strong>ento nos<br />
níveis <strong>de</strong> água ao longo do mo<strong>de</strong>lo, apresentado na figura 9.4. Para compensar esse au-<br />
mento, a rugosida<strong>de</strong> do restante da malha precisou ser reduzida. Alg<strong>um</strong>as simulações<br />
foram realizadas e constatou-se que a simulação com n = 0, 029 para o restante da malha<br />
forneceu níveis <strong>de</strong> água semelhantes aos do mo<strong>de</strong>lo físico. Para se obter a convergência<br />
<strong>de</strong>sta simulação, foi necessário <strong>um</strong> trabalho meticuloso para <strong>de</strong>finir <strong>um</strong>a variação grada-<br />
tiva, entre <strong>um</strong>a iteração e outra, dos coeficientes <strong>de</strong> rugosida<strong>de</strong> e do número <strong>de</strong> Reynolds<br />
da malha até os valores <strong>de</strong>sejados (n = 0, 029 e Re malha = 20).<br />
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