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Modelagem Física e Computacional de um Escoamento Fluvial

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O RMA2 é <strong>um</strong> mo<strong>de</strong>lo para o cálculo <strong>de</strong> escoamentos com superfície livre subcrí-<br />

ticos. Ele ass<strong>um</strong>e distribuição hidrostática <strong>de</strong> pressões, ou seja, as acelerações na direção<br />

vertical são negligenciáveis.<br />

É <strong>um</strong> mo<strong>de</strong>lo bidimensional em planta, não sendo aplicável<br />

para problemas <strong>de</strong> pequena escala (near field) on<strong>de</strong> vórtices, vibrações ou acelerações ver-<br />

ticais são <strong>de</strong> interesse primário. Efeitos <strong>de</strong> escoamentos estratificados na direção vertical<br />

estão além das capacida<strong>de</strong>s do RMA2 (KING, 1997).<br />

6.1 INTRODUÇÃO AO MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS<br />

A dinâmica dos fluidos computacional (DFC 1 ) é a área da computação científica<br />

que estuda métodos computacionais para simulação <strong>de</strong> fenômenos que envolvem fluidos em<br />

movimento. O objetivo básico da DFC é reduzir o número <strong>de</strong> experimentos em laboratório<br />

e campo e explorar fenômenos que não po<strong>de</strong>riam ser estudados em laboratório <strong>de</strong> forma<br />

prática ou através <strong>de</strong> análises teóricas. A DFC permite a alteração, com facilida<strong>de</strong>, <strong>de</strong><br />

parâmetros como geometria, velocida<strong>de</strong> e coeficientes físicos <strong>de</strong> calibragem.<br />

As técnicas computacionais estão muito mais próximas das técnicas experimen-<br />

tais do que das teóricas. Atualmente, é com<strong>um</strong> o uso do termo experimentos n<strong>um</strong>éricos<br />

em referência às simulações <strong>de</strong> <strong>um</strong> mesmo fenômeno realizadas com diferentes parâmetros.<br />

A facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> alteração dos dados <strong>de</strong> entrada resulta em consi<strong>de</strong>ráveis ganhos <strong>de</strong> tempo<br />

e custo em relação às técnicas experimentais convencionais (mo<strong>de</strong>los físicos). Freqüente-<br />

mente utiliza-se a DFC associada a técnicas experimentais e análises teóricas (FORTUNA,<br />

2000).<br />

Para se estudar <strong>um</strong> fenômeno computacionalmente, é necessário expressar <strong>de</strong><br />

forma a<strong>de</strong>quada as equações e a região (domínio) em que elas são válidas. As equações <strong>de</strong><br />

interesse neste trabalho são as da conservação da massa e da quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> movimento,<br />

apresentadas nos Capítulos 2 e 3. Como tais equações não possuem soluções analíticas<br />

1 Em inglês CFD: Computational Fluid Dynamics<br />

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