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Modelagem Física e Computacional de um Escoamento Fluvial

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Para as seções S1 a S8 foram elaborados gráficos com as velocida<strong>de</strong>s em todos<br />

os nós da seção, plotadas contra a abscissa do nó contada a partir da margem esquerda.<br />

As velocida<strong>de</strong>s apresentadas são as resultantes das componentes U e V calculadas pelo<br />

mo<strong>de</strong>lo RMA2. O sinal negativo indica quando a velocida<strong>de</strong> ocorre no sentido <strong>de</strong> jusante<br />

para montante (corrente <strong>de</strong> retorno). A figura 8.11 apresenta esses gráficos, juntamente<br />

com as medições no mo<strong>de</strong>lo físico. As velocida<strong>de</strong>s da simulação com n = 0, 041 resultaram<br />

<strong>um</strong> pouco inferiores às da simulação com n = 0, 031, principalmente nas seções S3, S4<br />

e S5. Não houve modificação significativa na forma dos gráficos. Na terceira simulação,<br />

houve <strong>um</strong>a redução das velocida<strong>de</strong>s junto às margens, resultado da maior rugosida<strong>de</strong><br />

nessa região. Em termos gerais, as medições em mo<strong>de</strong>lo parecem favorecer a simulação<br />

com rugosida<strong>de</strong> a<strong>um</strong>entada nos elementos das margens.<br />

As direções das velocida<strong>de</strong>s foram também plotadas em gráficos para cada seção.<br />

A direção é dada em graus e contada no sentido anti-horário, como no círculo trigo-<br />

nométrico, partindo <strong>de</strong> zero quando o vetor velocida<strong>de</strong> coinci<strong>de</strong> com o eixo x <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>-<br />

nadas globais. Os gráficos são apresentados na figura 8.12.<br />

Nas seções S5, S7 e S8, a simulação com coeficiente n maior nas margens apre-<br />

sentou <strong>um</strong>a nítida diferença em relação às outras duas, captando com precisão a direção<br />

das velocida<strong>de</strong>s junto aos contornos. As mudanças <strong>de</strong> direção junto ao contorno <strong>de</strong>vem-se<br />

à presença <strong>de</strong> pequenas separações e correntes <strong>de</strong> retorno. No trecho entre as seções S5<br />

e S8, essas correntes surgem apenas na simulação com coeficiente n maior nas margens,<br />

como po<strong>de</strong> ser visto na figura 8.13. A fotografia do mo<strong>de</strong>lo físico, figura 8.14, confirma a<br />

presença das correntes <strong>de</strong> retorno junto às margens entre as seções S5 e S8.<br />

8.3.1 Problemas <strong>de</strong> Convergência e Ocorrência <strong>de</strong> <strong>Escoamento</strong> Supercrítico<br />

Em nenh<strong>um</strong>a das tentativas <strong>de</strong> simulação com n < 0, 031 aplicado uniforme-<br />

mente em toda a malha, foi obtida a convergência da solução. Observando-se a posição<br />

dos nós on<strong>de</strong> o programa apresentava as maiores oscilações <strong>de</strong> <strong>um</strong>a iteração para outra,<br />

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