Modelagem Física e Computacional de um Escoamento Fluvial
Modelagem Física e Computacional de um Escoamento Fluvial
Modelagem Física e Computacional de um Escoamento Fluvial
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
equações. DAVIDOV 29 propôs <strong>um</strong> mo<strong>de</strong>lo com 23 equações diferenciais <strong>de</strong> transporte e<br />
KOLAVANDIN 30 , com 28 equações (LAUNDER; SPALDING, 1972).<br />
3.4.3 Escolha do Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Turbulência<br />
LAUNDER e SPALDING (1972) listam aspectos relevantes da <strong>de</strong>cisão sobre <strong>um</strong><br />
<strong>de</strong>terminado mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> turbulência:<br />
a) o “melhor” mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do escoamento a ser mo<strong>de</strong>lado;<br />
b) quanto maior o conhecimento existente sobre o escoamento, maior é a chance<br />
<strong>de</strong> que <strong>um</strong> mo<strong>de</strong>lo simples seja suficiente;<br />
c) se o sacrifício da simplicida<strong>de</strong> não se traduz em benefícios tangíveis <strong>de</strong> precisão<br />
e abrangência <strong>de</strong> aplicação, o mo<strong>de</strong>lo precisa ser melhorado.<br />
3.5 MODELOS DE ESCOAMENTO MÉDIO VIA TÉCNICAS DE FILTRAGEM<br />
Com técnicas <strong>de</strong> filtragem, busca-se os mesmos objetivos que os das técnicas<br />
convencionais, ou seja, reduzir drasticamente a magnitu<strong>de</strong> do problema <strong>de</strong> simular es-<br />
coamentos turbulentos, resolvendo apenas o escoamento <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> escala ou “médio” e<br />
tratando o escoamento dissipativo <strong>de</strong> pequena escala via mo<strong>de</strong>los simplificados. A princi-<br />
pal diferença das técnicas <strong>de</strong> filtragem está na maneira <strong>de</strong> <strong>de</strong>finir as variáveis médias, ou<br />
mais propriamente, quantida<strong>de</strong>s filtradas (escaladas) (ROSMAN, 1989).<br />
Usualmente, as técnicas <strong>de</strong> filtragem aparecem associadas com a chamada “si-<br />
mulação <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s vórtices” (do inglês Large Eddy Simulation – LES). Nas aplicações<br />
<strong>de</strong> LES trabalha-se com vórtices na subgama inicial, o que no caso <strong>de</strong> corpos d’água ra-<br />
sos implica em escalas espaciais da or<strong>de</strong>m da profundida<strong>de</strong>. Além disso, através da LES<br />
busca-se a reprodução do espectro do escoamento até a escala da subgama inercial. O<br />
29DAVIDOV, B. I. On the statistical dynamics of incompressible turbulent fluid. Dokl. AN<br />
SSSR 136, 47. 1961.<br />
30KOLAVANDIN, B. A.; VATUTIN, I. A. On the statistical theory of non-uniform turbulence.<br />
Int. Seminar on Heat and Mass Transfer, Herceg Novi, Yugoslavia. 1969.<br />
36