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Ata da 10ª Reunião da Sub -relatoria de Con ... - Senado Federal

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4992 Terça-feira 18 DIÁRIO DO SENADO FEDERAL – SUPLEMENTO Julho <strong>de</strong> 2006<br />

O SR. RELATOR (José Eduardo Cardozo. PT<br />

– SP) – Algumas <strong>de</strong>las pertencem.<br />

A SRª EMILY SONIA FUKUDA YAMASHITA<br />

– Algumas pertencem, são associa<strong>da</strong>s.<br />

O SR. PRESIDENTE (José Eduardo Cardozo. PT<br />

– SP) – O que levaria essas agências a não pertencerem<br />

à Abrapost? Há alguma razão?<br />

A SRª EMILY SONIA FUKUDA YAMASHITA<br />

– Olha, Sr. Relator e Professor Eduardo Cardozo, o<br />

que po<strong>de</strong> acontecer? Quando o nosso grupo se aproximou<br />

mais <strong>da</strong> gestão <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s – nós assumimos<br />

a enti<strong>da</strong><strong>de</strong> com 140 a 150 <strong>da</strong>quelas 350, e na época<br />

eram umas 360 –, menos <strong>da</strong> meta<strong>de</strong> eram associa<strong>da</strong>s.<br />

É todo um trabalho. Essa questão do coletivo no<br />

País, do associativismo, é uma questão, muitas vezes,<br />

<strong>de</strong> necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> e <strong>de</strong> conscientização também.<br />

Então existem razões as mais varia<strong>da</strong>s. Mas estamos<br />

tentando conseguir uma a<strong>de</strong>são maior para sermos<br />

mais representativos também. Entretanto, ain<strong>da</strong> não<br />

chegamos a cem por cento <strong>da</strong> re<strong>de</strong>.<br />

O SR. RELATOR (José Eduardo Cardozo. PT<br />

– SP) – Voltando a essa questão dos “laranjas”, a senhora<br />

<strong>de</strong>scarta totalmente a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> existirem<br />

“laranjas” coman<strong>da</strong>ndo franquias ou acha que po<strong>de</strong>m<br />

existir, mas em situação excepcional?<br />

A SRª EMILY SONIA FUKUDA YAMASHITA<br />

– Olha, a associação nossa não faz, não tem acesso,<br />

inclusive, ao controle <strong>da</strong>s titulari<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong>s agências.<br />

Quem tem esse tipo <strong>de</strong> controle é a própria franqueadora<br />

nossa. Agora, os titulares que costumam freqüentar<br />

nossas reuniões, nossas enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s, são titulares que<br />

estão à frente do negócio, batalhando e tal. Então, se<br />

existir, <strong>de</strong>ve ser alguma coisa muito excepcional.<br />

O SR. RELATOR (José Eduardo Cardozo. PT<br />

– SP) – Perfeito.<br />

Nós tivemos aqui o <strong>de</strong>poimento <strong>de</strong> um titular <strong>da</strong><br />

ACF Anchieta. E após algum trabalho, em alguma confusão<br />

na argüição, ele <strong>de</strong>ixou, digamos assim, confessou<br />

que na ACF <strong>de</strong>le existiam “contratos <strong>de</strong> gaveta”, ou<br />

seja, aqueles contratos firmados entre pessoas sem<br />

que se pu<strong>de</strong>sse, inclusive, se registrar nos Correios. Ele<br />

chega até a falar: “Olha, os contratos são registrados,<br />

mas não nos Correios”. É comum na re<strong>de</strong> franquea<strong>da</strong><br />

haver “contratos <strong>de</strong> gaveta”?<br />

A SRª EMILY SONIA FUKUDA YAMASHITA<br />

– Não, ao que nos consta, não é. Eu trouxe até uma<br />

publicação <strong>de</strong> 94. Nós temos, inclusive, até hoje muitos<br />

dos citados aqui... A publicação chama-se Franchising,<br />

é <strong>da</strong> revista Pequenas Empresas Gran<strong>de</strong>s Negócios,<br />

é <strong>de</strong> 94. E nós temos aqui... Eu não gostaria <strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar<br />

a revista porque é a única que sobrou do meu acervo,<br />

mas se quiserem copiar, está à disposição.<br />

O SR. RELATOR (José Eduardo Cardozo. PT<br />

– SP) – Claro.<br />

A SRª EMILY SONIA FUKUDA YAMASHITA –Então,<br />

nós temos aqui, inclusive temos vários franqueados<br />

falando... Até guar<strong>de</strong>i até porque eu estou aqui.<br />

O dia <strong>da</strong> inauguração, por exemplo, <strong>da</strong> minha agência<br />

foi noticiado lá no jornal <strong>de</strong> Perdizes, em São Paulo,<br />

falando e tal. Aqui está falando exatamente <strong>da</strong> questão<br />

<strong>de</strong>... Temos várias publicações, principalmente <strong>de</strong><br />

egressos, <strong>de</strong> PDV, <strong>de</strong> Banco do Brasil e <strong>de</strong> empresas<br />

priva<strong>da</strong>s que se candi<strong>da</strong>taram a ter a sua franquia e<br />

até hoje estão...<br />

Lembrei <strong>de</strong> uma coisa. No início, o próprio Correio<br />

tinha um PDV em vigência no período <strong>de</strong> oferta<br />

<strong>de</strong> franquias. E foi oferecido primeiro para aqueles que<br />

estavam saindo do PDV dos Correios. Poucos se habilitaram<br />

a enfrentar os riscos <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> empresarial.<br />

Mas nós temos, ain<strong>da</strong> hoje, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1992 ou 1993, vários<br />

<strong>de</strong>sses colegas que foram funcionários do Correio<br />

e saíram no PDV.<br />

O SR. RELATOR (José Eduardo Cardozo. PT<br />

– SP) – Agora, houve também muitas mu<strong>da</strong>nças <strong>de</strong><br />

titulari<strong>da</strong><strong>de</strong>, e aí é que surge a suspeita <strong>de</strong> que existam<br />

muitos “contratos <strong>de</strong> gaveta”. Há informações,<br />

boatos – isso foi até comentado por alguns dirigentes<br />

dos Correios –, não como provas, mas como boatos,<br />

<strong>de</strong> que existem políticos por trás <strong>de</strong> várias <strong>da</strong>s franquea<strong>da</strong>s,<br />

e essa seria a razão pela qual se teria certos<br />

“contratos <strong>de</strong> gaveta” e alguns “laranjas”. A senhora<br />

tem ciência se existem políticos por trás <strong>de</strong> algumas<br />

agências franquea<strong>da</strong>s?<br />

A SRª EMILY SONIA FUKUDA YAMASHITA<br />

– Não. Essa é uma situação com que a gente não se<br />

<strong>de</strong>frontou. Eventualmente, po<strong>de</strong> ter algum familiar <strong>de</strong><br />

alguém que po<strong>de</strong> nem ter sido político na época, quinze<br />

anos atrás, mas são pessoas que estão lá, com a “barriga<br />

no balcão”, tocando agências, e eu não acredito<br />

que sejam “laranjas” <strong>de</strong> político nenhum. São pessoas<br />

que estão trabalhando.<br />

O SR. RELATOR (José Eduardo Cardozo. PT<br />

– SP) – E os “contratos <strong>de</strong> gaveta”? A senhora não<br />

tem ciência <strong>de</strong> “contratos <strong>de</strong> gaveta”?<br />

A SRª EMILY SONIA FUKUDA YAMASHITA –<br />

Não, eu não tenho... Em termos <strong>de</strong> i<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong>, a gente<br />

não tem acesso a esse tipo <strong>de</strong> documentação.<br />

O SR. RELATOR (José Eduardo Cardozo. PT<br />

– SP) – Perfeito.<br />

A SRª EMILY SONIA FUKUDA YAMASHITA<br />

– Mas não somos favoráveis à existência <strong>de</strong>sse tipo<br />

<strong>de</strong> situação. Nós queremos que se preserve a própria<br />

saú<strong>de</strong> <strong>da</strong> empresa.

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