Ata da 10ª Reunião da Sub -relatoria de Con ... - Senado Federal
Ata da 10ª Reunião da Sub -relatoria de Con ... - Senado Federal
Ata da 10ª Reunião da Sub -relatoria de Con ... - Senado Federal
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Julho <strong>de</strong> 2006 DIÁRIO DO SENADO FEDERAL – SUPLEMENTO Terça-feira 18 5009<br />
caso, não po<strong>de</strong>ria ser vincula<strong>da</strong> na re<strong>de</strong> franquea<strong>da</strong>.<br />
Isso foi por volta, talvez, <strong>de</strong> 1990 e alguma coisa. O que<br />
aconteceu? O Banco, por exemplo, qualquer um <strong>de</strong>les<br />
ou um outro, tem correspondências <strong>de</strong>ssas pequenininhas,<br />
como tem correspondências envelopa<strong>da</strong>s, em<br />
que <strong>de</strong>ntro do envelope tem o extrato bancário, uma<br />
eventual propagan<strong>da</strong> <strong>de</strong> um plano <strong>de</strong> seguro, etc. O<br />
que acontece? Esses objetos que não são <strong>da</strong>ta maily,<br />
ou auto-envelopado, eram ...<br />
O SR. RELATOR (José Eduardo Cardozo. PT<br />
– SP) – FAC.<br />
A SRª EMILY SONIA FUKUDA YAMASHITA<br />
– Não, não. O FAC era só <strong>de</strong>sse pequenininho autoenvelopado.<br />
Os <strong>de</strong>mais, o mesmo Banco que utilizava<br />
o FAC para esses objetos, utilizava-se <strong>da</strong> re<strong>de</strong> franquea<strong>da</strong><br />
para ser postado na máquina <strong>de</strong> franquia. E<br />
aí, na máquina <strong>de</strong> franquia, vigora a tabela A, <strong>de</strong> 10%<br />
a 40%.<br />
Num <strong>de</strong>terminado momento, a empresa esten<strong>de</strong>u<br />
o FAC para objetos <strong>de</strong> peso... abrangeu outras faixas<br />
<strong>de</strong> peso e <strong>de</strong> tarifas também.<br />
E po<strong>de</strong>ria dizer, também, que em 2001... Eu estou<br />
tentando até achar, porque eu gostaria que ficasse protocolado<br />
aqui. Em 2001, a empresa cometeu um gran<strong>de</strong><br />
equívoco na mu<strong>da</strong>nça <strong>da</strong>s tabelas <strong>de</strong> preços e tarifas.<br />
Especialmente em relação ao segmento <strong>de</strong> marketing<br />
direto, a própria Abemd, a associação que congrega<br />
as empresas <strong>de</strong> marketing direto, na época, em 2001,<br />
entrou com um processo contra os Correios, porque o<br />
Correio andou formatando alguns serviços com... por<br />
exemplo, impressos eram tarifados <strong>da</strong> seguinte forma:<br />
até vinte gramas; <strong>de</strong> vinte a cinqüenta; cinqüenta a cem;<br />
cem a duzentos e cinqüenta; duzentos e cinqüenta a<br />
quinhentos gramas. O que aconteceu em 2001? A partir<br />
<strong>de</strong> cem gramas, a empresa <strong>de</strong>smembrou <strong>de</strong> cinqüenta<br />
em cinqüenta gramas. Então, nós per<strong>de</strong>mos, por<br />
exemplo, praticamente... Se os senhores perceberem<br />
nas correspondências e revistas que são entregues<br />
em seus domicílios, em seus escritórios, muito pouca<br />
coisa, hoje, é a ECT quem entrega. Naquela ocasião,<br />
nós tínhamos muitos periódicos – como são chamados<br />
– são revistas <strong>de</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s, editoras especializa<strong>da</strong>s,<br />
em que o assinante paga pela assinatura, para ter direito<br />
a um ano <strong>de</strong> exemplares. O que aconteceu? Aquilo<br />
que a editora tinha imaginado e pagava 99 centavos,<br />
passou a pagar, por exemplo, R$3,99.<br />
O SR. RELATOR (José Eduardo Cardoso. PT<br />
– SP) – Essa reali<strong>da</strong><strong>de</strong>, eu até entendo que é uma<br />
disputa <strong>de</strong> mercado. Mas, em relação a bancos? Por<br />
que bancos?<br />
A SRª EMILY SONIA FUKUDA YAMASHITA –<br />
Pois é. Agora, Bancos, existem – até por aquele concei-<br />
to <strong>de</strong> monopólio –; existem, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1950, concorrentes<br />
que fazem a entrega <strong>de</strong> talão <strong>de</strong> cheque...<br />
O SR. RELATOR (José Eduardo Cardoso. PT<br />
– SP) – Mas ilegalmente, não?<br />
A SRª EMILY SONIA FUKUDA YAMASHITA –<br />
Não... Existe to<strong>da</strong> uma <strong>de</strong>man<strong>da</strong> até judicial, se questionando.<br />
Acho que careceria <strong>de</strong> uma precisão maior<br />
e <strong>de</strong> regulamentar...<br />
O SR. RELATOR (José Eduardo Cardoso. PT<br />
– SP) – Veja, até on<strong>de</strong> eu sei, o Correio enten<strong>de</strong> que<br />
isso não é permitido.<br />
A SRª EMILY SONIA FUKUDA YAMASHITA – E<br />
vai com ações <strong>da</strong> Polícia Fe<strong>de</strong>ral, mas existe esse tipo.<br />
Tanto que o Correio enten<strong>de</strong>, é sempre...<br />
O SR. RELATOR (José Eduardo Cardoso. PT<br />
– SP) – Eu não posso dizer que há uma concorrência<br />
<strong>de</strong>ntro <strong>da</strong> lei. Aí é a mesma coisa que o contrabando<br />
ter uma ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> concorrencial com o comércio lícito.<br />
O contrabando é ilícito. Então, isso não me autoriza<br />
a, por exemplo, permitir a importação, sem imposto,<br />
claro, para não ter concorrência comigo. Acho que aí<br />
é que é o problema. No caso, a gran<strong>de</strong> dúvi<strong>da</strong> que<br />
nós temos...<br />
A SRª EMILY SONIA FUKUDA YAMASHITA<br />
– Dezessete mil concorrentes no mercado...<br />
O SR. RELATOR (José Eduardo Cardoso. PT<br />
– SP) – Não, mas, especificamente, por que essa migração<br />
foi <strong>da</strong><strong>da</strong> para Bancos? Não se <strong>de</strong>u para outros<br />
setores. Não se <strong>de</strong>u... Por que para Bancos?<br />
A SRª EMILY SONIA FUKUDA YAMASHITA – Eu<br />
po<strong>de</strong>ria só acrescentar em termos <strong>de</strong>ssa evolução, o<br />
que aconteceu? No caso...<br />
O SR. RELATOR (José Eduardo Cardoso. PT<br />
– SP) – Não, isso nós temos. O que eu quero enten<strong>de</strong>r...<br />
A SRª EMILY SONIA FUKUDA YAMASHITA<br />
– Pois é. O FAC passou a ser mais abrangente em<br />
termos <strong>da</strong>s várias mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong>s.<br />
O SR. RELATOR (José Eduardo Cardoso. PT<br />
– SP) – A senhora po<strong>de</strong> ficar tranqüila que esses atos,<br />
nós temos.<br />
A SRª EMILY SONIA FUKUDA YAMASHITA<br />
– Tá.<br />
O SR. RELATOR (José Eduardo Cardoso. PT<br />
– SP) – O que eu quero enten<strong>de</strong>r é, localiza<strong>da</strong>mente,<br />
esta questão. Se a senhora tem alguma explicação<br />
para nós do porquê que, ao invés <strong>de</strong> uma política geral,<br />
foi feito em relação a Bancos e, especificamente,<br />
por que em relação a certos franqueados? A senhora<br />
teria alguma explicação para isso?<br />
A SRª EMILY SONIA FUKUDA YAMASHITA<br />
– Não. Acho que a enti<strong>da</strong><strong>de</strong>... Não participamos <strong>de</strong>ssa<br />
negociação... Acho que precisaria...