19.04.2013 Views

Ata da 10ª Reunião da Sub -relatoria de Con ... - Senado Federal

Ata da 10ª Reunião da Sub -relatoria de Con ... - Senado Federal

Ata da 10ª Reunião da Sub -relatoria de Con ... - Senado Federal

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

5010 Terça-feira 18 DIÁRIO DO SENADO FEDERAL – SUPLEMENTO Julho <strong>de</strong> 2006<br />

O SR. RELATOR (José Eduardo Cardoso. PT<br />

– SP) – Claro. Enten<strong>de</strong>r as razões. A senhora não tem,<br />

não conheceria as razões pelas quais isso foi feito?<br />

A SRª EMILY SONIA FUKUDA YAMASHITA –<br />

Agora, em um <strong>de</strong>terminado momento, eu gostaria até <strong>de</strong><br />

anexar aqui, em 2001, como eu estava dizendo, existiu<br />

uma questão <strong>de</strong> discussão sobre a precificação. E, na<br />

ocasião, que foi no dia 19 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2001, foi assinado<br />

um acordo entre a Diretoria Comercial... Assinaram um<br />

acordo sete diretores <strong>da</strong> empresa e oito franqueados<br />

dizendo o seguinte. Um dos itens era: Os clientes, habitualmente<br />

atendidos por ACFs, que tenham migrado<br />

após o reajuste para contrato <strong>de</strong> mala direta postal e<br />

FAC, se <strong>de</strong>sejarem, retornarão para o atendimento nas<br />

respectivas ACFs. Isso foi assinado em julho <strong>de</strong> 2001.<br />

Então, nessa ocasião se permitiu...<br />

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Só houve a<br />

migração <strong>de</strong> quem já era cliente <strong>da</strong>quela ACF?<br />

A SRª EMILY SONIA FUKUDA YAMASHITA – Já<br />

era conhecido que já em 2001 existia essa situação. E<br />

aí em 2002 com aquela possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> extinção dos<br />

nossos contratos, então, houve...<br />

O SR. RELATOR (José Eduardo Cardoso. PT<br />

– SP) – Isso está claro. A nossa dúvi<strong>da</strong>, a questão, a<br />

<strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> quem vai fazer ou não é uma <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong><br />

política administrativa, que vai implicar em discussões<br />

<strong>de</strong> mérito. O que nos chamou a atenção é que, ao invés<br />

<strong>de</strong> uma medi<strong>da</strong> geral, foi feita uma específica e com<br />

o favorecimento para algumas franquea<strong>da</strong>s, enquanto,<br />

em alguns outros casos, como no Rio <strong>de</strong> Janeiro,<br />

houve in<strong>de</strong>ferimentos. Foi isso o que nos chamou a<br />

atenção.<br />

A SRª EMILY SONIA FUKUDA YAMASHITA<br />

– Talvez a enti<strong>da</strong><strong>de</strong>... Nós não participamos.<br />

O SR. RELATOR (José Eduardo Cardoso. PT<br />

– SP) – Não participou. É essa a minha in<strong>da</strong>gação.<br />

O ex-Presi<strong>de</strong>nte Carlos Hassan Gebrim, dos<br />

Correios, em um <strong>de</strong>poimento prestado à CPMI, falou o<br />

seguinte. Eu quero ler para a senhora o que ele disse e<br />

vou pedir para a senhora comentar. Ele disse o seguinte:<br />

“Colocar franqueado para cliente coorporativo é tirar<br />

dinheiro dos Correios. Quem tem investimento são os<br />

Correios, quem investe em tecnologia são os Correios.<br />

Eles que têm um gran<strong>de</strong> investimento e eles que têm<br />

que ter o retorno <strong>de</strong>sse investimento. Não tem sentido<br />

repassar, todos os anos, 400, 500 milhões. Não tem<br />

sentido. Po<strong>de</strong> se passar 100 para os pequenos, para o<br />

varejo, para aquele que está em um supermercado ou<br />

num shopping, on<strong>de</strong> o ci<strong>da</strong>dão vai e coloca a carta <strong>de</strong>le.<br />

Agora, ir no Itaú, ir no Bra<strong>de</strong>sco ou ir nesses Bancos<br />

pegar aquele pacote <strong>de</strong> coisa, carregar e entregar para<br />

os Correios fazerem o resto do trabalho e ganharem<br />

não sei quanto? Sou absolutamente contra isso. Estou<br />

sendo absolutamente franco. Trabalhei muito para isso.<br />

Trabalhei muito. Foi um <strong>de</strong>sgaste gran<strong>de</strong>.”<br />

Quero dizer o seguinte: é injusto para os Correios,<br />

quando se autorizam bancos, por exemplo, porque<br />

basta ir lá, pegar o pacote e levar. E são os Correios<br />

que têm <strong>de</strong> fazer tudo; eles que vão investir em tecnologia.<br />

E, <strong>da</strong> parte do franqueado, não há nenhum<br />

investimento efetivo para esse tipo <strong>de</strong> trabalho.<br />

O SR. ONYX LORENZONI (PFL – RS) – Não é<br />

ver<strong>da</strong><strong>de</strong>, não é ver<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

O SR. RELATOR (José Eduardo Cardoso. PT –<br />

SP) – Quem falou não fui eu, foi o Hassan Gebrin.<br />

O SR. ONYX LORENZONI (PFL – RS) – O Presi<strong>de</strong>nte<br />

conhecia muito pouco os Correios.<br />

O SR. RELATOR (José Eduardo Cardoso. PT<br />

– SP) – Talvez conheça.<br />

Estou argüindo a <strong>de</strong>poente. Não nos cabe<br />

aqui... Teceremos o nosso juízo <strong>de</strong> valor no relatório.<br />

No momento, tenho <strong>de</strong> fazer referência.<br />

Isso é o que fala o relatório do Hassan Gebrin.<br />

Não estou <strong>da</strong>ndo nenhum juízo <strong>de</strong> valor. Vou pedir<br />

para que ela me comente.<br />

O SR. ONYX LORENZONI (PFL – RS) – Use a<br />

inteligência <strong>de</strong> V. Exª.<br />

O SR. RELATOR (José Eduardo Cardoso. PT<br />

– SP) – Veja, foi <strong>da</strong>do um <strong>de</strong>poimento à CPMI que tem<br />

<strong>de</strong> ser comentado. E é um argumento que, digamos<br />

assim, não merece comentários.<br />

Ele está dizendo o seguinte: os franqueados não<br />

investem e que, portanto, basta pegar o material e levar,<br />

que isso é injusto para os Correios.<br />

Gostaria que a senhora me comentasse isso, sem<br />

prejuízo dos comentários adicionais, esclarecedores<br />

do Deputado Onyx Lorenzoni.<br />

A SRª EMILY SONIA FUKUDA YAMASHITA<br />

– Pois não.<br />

Não concor<strong>da</strong>mos. Trouxemos, inclusive, fotografias<br />

dos equipamentos que utilizamos e que agências<br />

que aten<strong>de</strong>m gran<strong>de</strong>s clientes efetuaram ao longo<br />

<strong>de</strong>sses anos.<br />

Não são só bancos, mas clientes <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> porte<br />

e até pequenas empresas – nossas clientes; hoje, do<br />

que elas precisam? Elas precisam <strong>de</strong> fornecedores, <strong>de</strong><br />

prestadores <strong>de</strong> serviços que assumam, ca<strong>da</strong> vez mais,<br />

soluções completas, eliminando a ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> negociação<br />

com muitas empresas. Então, quanto mais quaisquer<br />

fornecedores, prestadores <strong>de</strong> serviços se prepararem<br />

para oferecer uma solução mais global, melhor, que<br />

vá <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a geração <strong>de</strong> arquivos, impressão, auto-envelopamento<br />

etc. São as empresas que têm sucesso<br />

na obtenção <strong>de</strong>sse tipo <strong>de</strong> cliente <strong>de</strong> carga.<br />

Temos as CFs, que investiram, algumas mais,<br />

com equipamentos <strong>de</strong> maior porte; outras, com equipa-

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!