19.04.2013 Views

Ata da 10ª Reunião da Sub -relatoria de Con ... - Senado Federal

Ata da 10ª Reunião da Sub -relatoria de Con ... - Senado Federal

Ata da 10ª Reunião da Sub -relatoria de Con ... - Senado Federal

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

5008 Terça-feira 18 DIÁRIO DO SENADO FEDERAL – SUPLEMENTO Julho <strong>de</strong> 2006<br />

O SR. RELATOR (José Eduardo Cardozo. PT<br />

– SP) – A Abrapost chega a afirmar que o faturamento<br />

que provém dos clientes estratégicos representa mais<br />

<strong>de</strong> 40% <strong>de</strong> to<strong>da</strong> a receita operacional <strong>da</strong> Empresa<br />

Brasileira <strong>de</strong> Correios e Telégrafos. Também afirma a<br />

Abrapost que a receita dos vinte maiores clientes do<br />

exercício <strong>de</strong> 2004 representou 22,1% <strong>da</strong> receita operacional<br />

<strong>de</strong> to<strong>da</strong> a ECT. Bom, nos vinte maiores clientes<br />

do exercício <strong>de</strong> 2004, estão incluídos os Bancos<br />

Itaú, Unibanco, Real e Santan<strong>de</strong>r. Porém, no Estado<br />

<strong>de</strong> São Paulo, foi autorizado, excepcionalmente, a<br />

migração <strong>de</strong>sses clientes dos Correios para algumas<br />

poucas ACFs, em 2005, ou seja, isso não foi uma política<br />

geral. Foi uma <strong>de</strong>cisão que favoreceu algumas<br />

ACFs. Essa situação <strong>de</strong> migração <strong>de</strong>sses clientes foi<br />

uma reivindicação <strong>da</strong> Abrapost?<br />

A SRª EMILY SONIA FUKUDA YAMASHITA<br />

– Não. A Abrapost não entra na gestão <strong>de</strong> contratos<br />

específicos, que são contratos, digamos, não sei se<br />

seria um termo a<strong>de</strong>quado, trilaterais. Os contratos <strong>de</strong><br />

prestação <strong>de</strong> serviço se dão entre o cliente, os Correios<br />

e a agência franquea<strong>da</strong>, seja do Banco Itaú, Real,<br />

Santan<strong>de</strong>r ou Unibanco, que o senhor citou, ou seja <strong>de</strong><br />

uma pequena empresa que faz pequenas postagens,<br />

a enti<strong>da</strong><strong>de</strong> não participa <strong>da</strong> negociação, não interfere<br />

nessa administração entre as partes...<br />

O SR. RELATOR (José Eduardo Cardozo. PT<br />

– SP) – Ou seja, a Abrapost não reivindicou essas<br />

migrações que foram feitas?<br />

A SRª EMILY SONIA FUKUDA YAMASHITA<br />

– Não. O que nós reivindicamos é que houvesse uma<br />

liberação <strong>de</strong> todos os serviços, porque a empresa vem<br />

caindo. Nós temos sentido os nossos clientes saindo<br />

assim pelo meio <strong>da</strong>s mãos, dos <strong>de</strong>dos, e nós reivindicamos.<br />

Mas no acordo que foi firmado em novembro<br />

<strong>de</strong> 2004, o acordo se restringiu a formatar algumas<br />

modificações nos serviços concorrenciais. E pelo que<br />

eu... Eu não sei se o senhor teria, assim, um <strong>da</strong>do<br />

maior. Seriam esses contratos <strong>de</strong> FAC?<br />

O SR. RELATOR (José Eduardo Cardozo. PT<br />

– SP) – Isso. De FAC.<br />

A SRª EMILY SONIA FUKUDA YAMASHITA –<br />

Porque os contratos <strong>de</strong> FAC nem foram objeto, a empresa<br />

não colocou isso no nosso acordo. Nós negociamos<br />

contratos <strong>de</strong> Se<strong>de</strong>x, <strong>de</strong> mala direta, empréstimo...<br />

O SR. RELATOR (José Eduardo Cardozo. PT<br />

– SP) – Mas havia nesse acordo um entendimento<br />

<strong>de</strong> que não haveria disputa entre os Correios e os<br />

franqueados por novos clientes. Ou seja, não haveria<br />

uma briga; ca<strong>da</strong> um respeitaria os clientes do outro.<br />

Não seria isso?<br />

A SRª EMILY SONIA FUKUDA YAMASHITA<br />

– Sim. Isso foi uma condição.<br />

O SR. RELATOR (José Eduardo Cardozo. PT<br />

– SP) – A senhora vendo isso... Quer dizer, pelo que<br />

eu entendi a Abrapost não reivindicou essas migrações?<br />

A SRª EMILY SONIA FUKUDA YAMASHITA<br />

– Específicas?<br />

O SR. RELATOR (José Eduardo Cardozo. PT<br />

– SP) – É. Não.<br />

A SRª EMILY SONIA FUKUDA YAMASHITA<br />

– Não. Nós...<br />

O SR. RELATOR (José Eduardo Cardozo. PT<br />

– SP) – Não reivindicou?<br />

A SRª EMILY SONIA FUKUDA YAMASHITA<br />

– ...aceitamos a regra <strong>de</strong> que não haveria...<br />

O SR. RELATOR (José Eduardo Cardozo. PT<br />

– SP) – Aceitou a regra geral?<br />

A SRª EMILY SONIA FUKUDA YAMASHITA<br />

– É.<br />

O SR. RELATOR (José Eduardo Cardozo. PT<br />

– SP) – No caso, inclusive, nós tivemos uma situação<br />

um pouco curiosa. Porque no Rio <strong>de</strong> Janeiro foram<br />

in<strong>de</strong>feri<strong>da</strong>s migrações. No entanto, em São Paulo, esses<br />

quatro bancos tiveram migrações <strong>de</strong>feri<strong>da</strong>s, com<br />

favorecimento direto <strong>de</strong> algumas ACFs.<br />

Ao invés <strong>de</strong> uma política geral relativamente a<br />

isso, parece-me, talvez até como ofensa ao acordo<br />

que foi feito com os senhores, porque o Correio ce<strong>de</strong>u<br />

clientes para a re<strong>de</strong> franquea<strong>da</strong>, ou para alguns franqueados...<br />

Isso me pareceu, e nos parece até agora,<br />

na CPMI, estranho.<br />

A senhora enten<strong>de</strong> que esse mecanismo que foi<br />

utilizado <strong>de</strong> <strong>de</strong>ferimento <strong>da</strong>s migrações, <strong>de</strong> certa forma,<br />

é um mecanismo que foi feito em benefício dos<br />

Correios?<br />

A SRª EMILY SONIA FUKUDA YAMASHITA –<br />

Eu... O que eu po<strong>de</strong>ria dizer é <strong>de</strong> algumas regras...<br />

O SR. RELATOR (José Eduardo Cardozo. PT –<br />

SP) – A senhora po<strong>de</strong> falar no microfone, por favor?<br />

A SRª EMILY SONIA FUKUDA YAMASHITA<br />

– Ah, <strong>de</strong>sculpe! O que eu po<strong>de</strong>ria... Eu não tenho <strong>da</strong>dos<br />

específicos para falar <strong>de</strong>sses clientes ou <strong>de</strong>sses<br />

contratos, mas o que eu po<strong>de</strong>ria testemunhar, até por<br />

estar na re<strong>de</strong> franquea<strong>da</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1992, é que aconteceram<br />

momentos em que a empresa criou serviços.<br />

O FAC original foi criado apenas para objetos. Esses<br />

auto-envelopados. Não sei se V. Exª... Aqueles que são<br />

dobrados e serrilhados.<br />

O SR. RELATOR (José Eduardo Cardozo. PT<br />

– SP) – Eu sei. Aqueles que você não coloca em envelope.<br />

Já tem envelope à parte.<br />

A SRª EMILY SONIA FUKUDA YAMASHITA –<br />

Apenas para esses objetos que pesassem até <strong>de</strong>z gramas<br />

o cliente po<strong>de</strong>ria usar a mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong> FAC. E nesse

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!