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FILHO DO FOGO volume 1 - suelymmarvulle

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largura por pelo menos duzentos de comprimento! A altura não saberia dizer, somente<br />

que era alto, muito alto... eu não saberia quantificar. O terreno era levemente inclinado e<br />

nós estávamos na parte mais alta dele.<br />

Mas o mais impressionante era o incontável, incalculável número de pessoas<br />

presentes ali. De fato... foi surpreendente e inacreditável ao mesmo tempo!!! No mínimo<br />

trinta e cinco mil pessoas estavam de costas para nós, voltadas para a frente do salão, com<br />

os capuzes sobre as cabeças de forma que só se podia divisar-lhes os vultos negros.<br />

Ninguém olhava para trás. Em pé, entoavam um cântico lento e sussurrado, como um<br />

mantra. Me soou familiar, lembrava o que estivéramos ouvindo pelas caixas de som desde<br />

a nossa chegada ao Castelo.<br />

Toda aquela imensidão era iluminada por tochas. Fiquei parado, meio atordoado por<br />

aquela indescritível visão completamente além de tudo o que a imaginação pudesse criar.<br />

As tochas eram grandes, vigorosas, mediam mais de um metro de altura e estavam<br />

colocadas à meia altura nas paredes, em suportes. Iluminavam tudo à volta e pude<br />

distinguir bem as paredes. Eram de blocos de pedra muito grandes. Sobre elas estavam<br />

expostos imensos brasões redondos que reluziam um pouco à luz das tochas.<br />

Eram tão grandes que mesmo à distância eu podia ver claramente os símbolos<br />

representados neles. Alguns eu não conhecia ainda, mas outros eram símbolos esotéricos.<br />

Entre os brasões redondos havia símbolos em relevo esculpidos na própria parede. Todos<br />

os signos do Zodíaco estavam esculpidos, seis de cada lado, dourados, de forma que os<br />

brasões e os signos em relevo ocupavam toda a extensão das paredes, iluminados pela<br />

indescritível quantidade de tochas.<br />

Passados os primeiros instantes de assombro e eu ainda continuava olhando e<br />

olhando, tentando apreender tudo o que os meus olhos viam. Por um breve momento me<br />

esqueci completamente de Thalya e do homem que nos abrira a porta. Aquele Marlon!<br />

Não tinha nem me dado uma pálida idéia de como tudo era estupendo e majestoso! É...<br />

majestoso era a palavra!<br />

Virei a cabeça e dei de cara com estranhos objetos enfileirados na parede dos<br />

fundos, ao lado da pesada porta que já havia sido novamente fechada. Eles estendiam-se<br />

de um extremo a outro do salão. Não eram bem objetos, pareciam mais uns móveis de<br />

forma muito esquisita. Devia haver ao todo uns vinte deles. Um mais estranho do que o<br />

outro.<br />

O homem fez um sinal para que esperássemos um pouco. Mas eu estava tão<br />

impressionado que me aproximei dos móveis, esquecido de que talvez devesse permanecer<br />

próximo dele e de Thalya.<br />

“Nossa......que coisas serão essas?”<br />

De repente vi que Thalya também estava ali ao meu lado, junto do homem que viera

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