20.04.2013 Views

ontem e hoje - Repositório Aberto da Universidade do Porto

ontem e hoje - Repositório Aberto da Universidade do Porto

ontem e hoje - Repositório Aberto da Universidade do Porto

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

direito, porque ningzrénz que pode ngtieittnr conier comi<strong>da</strong> simples çent caril. Estnnzos viver é<br />

porque njudnmos com o nosso dinheiro. Meus cnros leitores hotrve trntnfirma que fornece<br />

igtrnl nssinz como estií <strong>da</strong>r estn Contpnnhin? Ern melhor $e n Compnnhin resolvesse nlgtrnin<br />

coisn sobre este problenzn. Niio ern mnl se fornecesse com bncalhnir como tem dn<strong>do</strong> os<br />

trnbnlhn<strong>do</strong>res. Rogo n V. Excin. pnrn publicar estn cnrtn que é <strong>do</strong> nssuizto <strong>do</strong> nosso sofrimeiito<br />

nestn conformidnde.<br />

O leitor F. Azuara, solteiro, de 18 anos de i<strong>da</strong>de, natural de Miguerene e residente<br />

no posto de Maquivale fala-nos <strong>do</strong> que eram as relações de trabalho:<br />

O motivo qrte nze levn n escrever esta cnrtn é o seguinte. Estive R trnbnlhnr no Rhdio<br />

Qtrelimn~ze deMoçnmbique como soldn<strong>do</strong>r ntimn manhiiezr tive 5$00 no meu bolso e tive fome<br />

pnrn comer qualquer coisn,fni pedir o senhor Simns que é encnrregn<strong>do</strong> desta Companhia qtre<br />

vou comprnr qtrnlqtier coisn nn lojn <strong>do</strong> senhor Mnrtins pnrn mntnbichnr, e ele fez-me negnr etr<br />

fiquei n trnbnlhnr , pnssnit<strong>do</strong> nlgltns minutos vi um cozinheiro dele ir nnqtreln lojn e eu tirei<br />

2$50 que eu tive e deinqtrele cozinheiro pnrn comprnr-me qtrnlquer coisns pnrn conter, qtrnn<strong>do</strong><br />

o senhor encnrregn<strong>do</strong> viti-me n <strong>da</strong>r o dinheiro veio e nrrnncolr na moe<strong>da</strong> e pôs no bolso dele, e<br />

etr calei. E passan<strong>do</strong> 2 mintitos veio irm <strong>do</strong>s meus amigos chnmn<strong>do</strong> Emilio Gabriel, etr pedi-lhe<br />

mziito favor pnrn me comprar e ele nceitou coitadinho o meu nmigo foi comprar 1 piio de 1$00<br />

qfrnn<strong>do</strong> me trouxe, e eu estive n comer nquele pio e qirnn<strong>do</strong> ele me viu começou a instritar-nle,<br />

eetr resolvicobrar os metrs 2$50 qunn<strong>do</strong> lhe cobrei, ele resolveu me despedir <strong>do</strong>serviço. Amigos<br />

leitores, assim é rnzão de despedir um emprega<strong>do</strong>? Fiz mal de ter cobra<strong>do</strong> os metrs 2$50 qtre<br />

levnvn?<br />

Um leitor, solteiro, de 29 anos de i<strong>da</strong>de, natural <strong>do</strong> Búzi e residente em Macuse,<br />

Marrode, contrasta o comportamento <strong>do</strong>s diversos encarrega<strong>do</strong>s <strong>da</strong> companhia onde<br />

trabalha, exaltan<strong>do</strong> a educação de uns e o que considera afalta de educação de outros:<br />

Senhor Director, Hh-de-me desctilpnr por lhe ter rottbn<strong>do</strong> um bocadinho o setr rico tempo.<br />

Estive bastantes nnos R trnbnlhnr nns oficinns de serrnlhnrin dn compnnhin <strong>do</strong> Boror em Mnctise<br />

mas snípor uns desgostos que o encnrregn<strong>do</strong> <strong>da</strong>queln oficina nndn n praticnr. Primeiramente<br />

entrei no serviço com um chefe que se chamavn Polnnií depois de alguns anos foi transferi<strong>do</strong><br />

pnrn trmn otrtrn estnçio e depoisfiquei com o outro chnnm<strong>do</strong> António Rouchi e depois este<br />

despeditr-se <strong>do</strong> serviço efican<strong>do</strong> com o outro chnmn<strong>do</strong>forge Rebelo e este foi também transferi<strong>do</strong><br />

eficou o outro chnmn<strong>do</strong> Branchi e este depois <strong>do</strong> setr tempo peditr trmn licença pnrn ir goznr nn<br />

strn ferrn Nntnl ctijo estes 4 patrões fornm bons pesçonç mns pessoas bem educndns pelos pnis e<br />

pelns strns mzes. E ngorn esth este encnrregn<strong>do</strong> chnmn<strong>do</strong> J.V. e niio se snbe <strong>do</strong>nde n compnnhin<br />

o npnnhou este homem qtre niio tem nbsoltitnmente nenhuma edtrcaçiio e niio se sabe se este<br />

homem tinha pai e mie educa<strong>do</strong>s. Se digo assim éporque niio hh direito que este homem venhn<br />

n fazer uma coisn nos seus inferiores. Se é certo segun<strong>do</strong> como ele diz de que o preto niio vale?<br />

Peço pnra que R V Excin. Sr. Director nos explique.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!