ontem e hoje - Repositório Aberto da Universidade do Porto
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cessões gratuitas diante de argumentos explicativos mas falaciosos para os limita<strong>do</strong>s<br />
resulta<strong>do</strong>s que essas organizações têm regista<strong>do</strong>.<br />
Daqui resiilta que, sen<strong>do</strong> importante olhar para os efeitos e ganhos estáticos <strong>da</strong><br />
integração, nomea<strong>da</strong>mente pela análise <strong>da</strong> criacão e desvio de c~mércio'~, a interpretação<br />
basea<strong>da</strong> na evolução temporal <strong>do</strong>s valores de comércio intra-regional, isto é,<br />
efectua<strong>do</strong> entre os países-membros <strong>da</strong> organização regional, relativamente ao valor<br />
<strong>da</strong>s trocas efectua<strong>da</strong>s com o Resto <strong>do</strong> Mun<strong>do</strong>, é um importante elemento, e tem si<strong>do</strong><br />
uma referência, de aferição <strong>da</strong>s consequências <strong>da</strong> criação de uma zona de integração<br />
económica. Espera-se que esse rácio aumente ao longo <strong>do</strong> tempo como consequência<br />
<strong>do</strong> estímulo que decorre <strong>do</strong> abatimento de barreiras aduaneiras e não aduaneiras no<br />
interior <strong>da</strong> zona, o que funciona como uma protecção face às importações de países<br />
não-membros.<br />
Mas um <strong>do</strong>s principais aspectos referi<strong>do</strong> como sen<strong>do</strong> um elemento decisivo para<br />
a criação de áreas de integração económica regional tem aver com os efeitos dinâmicos<br />
que ela permite obter, nomea<strong>da</strong>mente as economias de escala.<br />
A simples oportuni<strong>da</strong>de de alargamento <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> potencial onde operarão<br />
as indústrias pode conduzir à obtenção de rendimentos crescentes deriva<strong>do</strong>s <strong>da</strong>s<br />
economias de escala. Este alargamento <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> possibilitará então atingir uma<br />
maior racionali<strong>da</strong>de no aproveitamento <strong>do</strong>s recursos existentes, na obtenção de economias<br />
de escala e na definição de uma especialização produtiva <strong>do</strong>s países envolvi<strong>do</strong>s.<br />
Nestas circunstâncias viabilizaria quer o futuro <strong>da</strong> área a integrar quer o desenvolvimernto<br />
<strong>do</strong>s países toma<strong>do</strong>s individ~almente'~.<br />
Aleitura <strong>do</strong> Quadro 1, cobrin<strong>do</strong> uma largo perío<strong>do</strong> de tempo, desde os anos précriação<br />
desta ou <strong>da</strong>quela organização, até à actuali<strong>da</strong>de, permite tirar algumas<br />
conclusões interessantes sobre aquelas organizações.<br />
Na entanto, e como faz notar EL AGRAA (1985: 198-199), a criagáo de comércio entre PVD será<br />
numa primeira fase bem menor <strong>do</strong> que o desvio de comércio emvirhide <strong>da</strong> necessi<strong>da</strong>de de industrialização<br />
que esses oaises sentem. Daiaue só a longa-vazo ,. . os efeitos <strong>da</strong> integra<strong>do</strong> - . económica entre PVD possam<br />
scr r~,alinciitcsi~tiificiti\.us I'iiriiiitr~,Iidu, I'E.Alarativo<br />
par., .iii.ilis.ir J, efeitos LI, Lieiii-estir cm <strong>do</strong>is paiic., african Clna c ZI Cos13 <strong>do</strong> Xlaifim,<br />
demoiiçtram; importância <strong>do</strong>s ganlios potenciais que podem obter em virtude <strong>da</strong> existência de<br />
economias de escala e <strong>da</strong>s divergências existentes nas estrutiiras e,conómicas nacionais.<br />
Ver, por exemplo KREININ, 1964. Num caço aplica<strong>do</strong> a Africa, IHAZLEWOOD (1966: 13) refeie<br />
que "If tliecommon market (Tlw Eaçt AfricanCammonMarket) survives itis likelv to become of incieasing u<br />
iiiipi>rtaiicz in tli: fiirur~, L~at .Africa is rill in did wry :arly slii8r.s