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sessão ordinária 001 03/02/09 mf/ap/01 - Assembléia Legislativa do ...

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ten<strong>do</strong> a terra des<strong>ap</strong>ropriada, e automaticamente se formou o Movimento Paz no Campo, e numa luta digna,decente, tornou nulo esse decreto.A luta continua, mas a primeira vitória aconteceu recentemente, em dezembro, a partir de uma decisão daJuíza Federal, Doutora Stelly Gomes Leal da Cruz Pacheco, no Município de São Mateus, por representação deum desses proprietários. Um pequeno proprietário, cadastra<strong>do</strong> pelo INCRA como quilombola, observou - malinforma<strong>do</strong> pelo INCRA - que aquela pessoa que se cadastrar como remanescente de comunidade de quilomboautomaticamente, a partir da titularização, as terras tornam-se coletivas, ou seja, terra de to<strong>do</strong>s. Ele perde <strong>ap</strong>osse dessas terras, que fica alienável, e passa a não ter direito de vendê-las. As terras serão comum para to<strong>do</strong>sos que ali forem titula<strong>do</strong>s. Então, essa pessoa que foi incluída no cadastro <strong>do</strong> INCRA entrou com umarepresentação não queren<strong>do</strong> ser quilombola e não teve outra saída a não ser tornar nulo o processo da FazendaSão Jorge, onde o INCRA des<strong>ap</strong>ropriou treze mil hectares, que representam <strong>do</strong>is mil e seiscentos alqueires deterra.Quem são e de onde vêm to<strong>do</strong>s esses quilombolas para ocupar <strong>do</strong>is mil e seiscentos alqueires deterras? É obvio que tem aí um processo violento contra os proprietários legítimos de terras no Município deSão Mateus. A primeira vitória aconteceu quan<strong>do</strong> a Justiça Federal tornou nulo o processo da comunidade deSão Jorge. A nossa luta continua porque existem outros processos, pois outras comunidades não querem serquilombolas porque têm a terra, mesmo que pequena, e a partir desse procedimento perdem a propriedade,torna-se terra de comunidade de quilombo, de acor<strong>do</strong> com o qual não se tem um proprietário legítimo e não sepode usufruir como proprietário da própria terra. A nossa luta continua. A luta <strong>do</strong> Movimento Paz no Campo ea luta no senti<strong>do</strong> de tornar nulo o Decreto n.º 4887/20<strong>03</strong>, <strong>do</strong> Presidente da República. (Muito bem!)(Retiram-se momentaneamente os Senhores Deputa<strong>do</strong>s Sérgio Borges, Euclério Sampaio,Marcelo Coelho e Janete de Sá)O SR. PRESIDENTE – (RODRIGO CHAMOUN) – Conce<strong>do</strong> a palavra ao Senhor Deputa<strong>do</strong>Doutor Hércules, ora<strong>do</strong>r inscrito.O SR. DOUTOR HÉRCULES - Senhor Presidente, declino.O SR. PRESIDENTE – (RODRIGO CHAMOUN) – Ten<strong>do</strong> S. Ex.ª declina<strong>do</strong>, o próximo ora<strong>do</strong>r soueu, que também declino.Conce<strong>do</strong> a palavra ao Senhor Deputa<strong>do</strong> César Colnago, ora<strong>do</strong>r inscrito. (Pausa)Ausente, conce<strong>do</strong>-a ao Senhor Deputa<strong>do</strong> Claudio Vereza, ora<strong>do</strong>r inscrito. (Pausa)Ausente, conce<strong>do</strong>-a ao Senhor Deputa<strong>do</strong> Sargento Valter de Paula, ora<strong>do</strong>r inscrito. (Pausa)Ausente, conce<strong>do</strong>-a ao Senhor Deputa<strong>do</strong> Theo<strong>do</strong>rico Ferraço, ora<strong>do</strong>r inscrito. (Pausa)Ausente, conce<strong>do</strong>-a ao Senhor Deputa<strong>do</strong> Sérgio Borges, ora<strong>do</strong>r inscrito. (Pausa)Ausente, conce<strong>do</strong>-a ao Senhor Deputa<strong>do</strong> Euclério Sampaio, ora<strong>do</strong>r inscrito. (Pausa)Ausente, conce<strong>do</strong>-a ao Senhor Deputa<strong>do</strong> Marcelo Coelho, ora<strong>do</strong>r inscrito. (Pausa)Ausente, conce<strong>do</strong>-a à Senhora Deputada Janete de Sá, ora<strong>do</strong>ra inscrita. (Pausa)Ausente, conce<strong>do</strong>-a à Senhora Deputada Luzia Tole<strong>do</strong>, ora<strong>do</strong>ra inscrita.A SR.ª LUZIA TOLEDO – (Sem revisão da ora<strong>do</strong>ra) – Senhor Presidente, Senhoras Deputadas eSenhores Deputa<strong>do</strong>s, continuaremos a falar sobre a Fazenda da Esperança porque causa-nos uma tristez<strong>ap</strong>rofunda os pedi<strong>do</strong>s de mães, de avós, de famílias que chegam ao nosso gabinete e às pessoas que estão nessetrabalho de combate às drogas. Não sofre <strong>ap</strong>enas a pessoa que consome drogas, o vicia<strong>do</strong>, mas a família, osvizinhos, os amigos. Por isso a Fazenda da Esperança, como o nome diz, é a própria esperança não pararevertermos essa epidemia que assola o mun<strong>do</strong>, mas para recuperarmos cidadãos. Ficamos muito tristesporque sabemos que o crack já chegou às lavouras de café, de cana-de-açúcar, onde encontramos um povotrabalha<strong>do</strong>r.Parabenizamos Frei Hans St<strong>ap</strong>el, cria<strong>do</strong>r da Fazenda da Esperança, por estar há vinte e seis anosfazen<strong>do</strong> esse trabalho incessantemente. Hoje temos quarenta e seis fazendas espalhadas pelo Brasil afora eteremos no Espírito Santo quatro fazendas. Não estamos trabalhan<strong>do</strong> somente com a Igreja Católica, mas comtodas as igrejas - e são muitas - no combate a essa epidemia infeliz.Parabenizamos Dom Célio de Oliveira Goulart, Arcebispo de Cachoeiro de It<strong>ap</strong>emirim, que junto como Padre Eval<strong>do</strong> Praça Ferreira deu o primeiro grito de alerta quanto a essa droga. Parabenizamos também otrabalho <strong>do</strong>s Padres Anderson Gomes da Silva e Juliano Ribeiro Almeida, de Cachoeiro de It<strong>ap</strong>emirim. A131

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