Prospecto Definitivo de Distribuição Pública Primária ... - Credit Suisse

VISÃO GERAL DO SETORO Setor de Saúde no BrasilEm 2004, a população do Brasil era de, aproximadamente 185,4 milhões de habitantes, e o PIB brasileiro deR$1,6 trilhão. A região Sudeste, em 2004, concentrava 42,6% da população brasileira e 54,9% do PIB brasileiro.Os Estados do Rio de Janeiro e de São Paulo, nossos principais mercados, principais áreas geográficas deatuação do Grupo Amil, concentravam 15,6 milhões de habitantes e 40,8 milhões, respectivamente, sendoconjuntamente responsáveis por cerca de 43,5% do PIB brasileiro, em 2004.A tabela abaixo apresenta a distribuição da população e do PIB do Brasil por região geográfica:PopulaçãoRegiões/Estados Habitantes % do total % do PIB(Em milhões)Norte ............................................................................ 14,7 8,0 5,3Nordeste....................................................................... 51,1 27,7 14,1Sul................................................................................ 27,0 14,6 18,2Centro-Oeste ................................................................ 13,0 7,1 7,5Sudeste......................................................................... 79,6 42,6 54,9Estado de São Paulo .............................................. 41,4 22,0 30,9Estado do Rio de Janeiro ....................................... 15,6 8,3 12,6Demais Estados do Sudeste (em média) ................ 22,9 12,3 11,4Total ............................................................................ 185,4 100,0 100,0Fonte: População: IBGE – PNAD 2005; PIB Grandes Regiões do Brasil – IBGE/Contas Regionais do Brasil 2004.Em dezembro de 2006, aproximadamente 24% da população brasileira dispunha de Planos de Saúde.O restante da população era atendido pelo Serviço Público de Saúde. A capacidade de atendimento do ServiçoPúblico de Saúde no Brasil está sobrecarregada e acreditamos que haja uma percepção generalizada de que osserviços oferecidos pela rede pública de saúde são de qualidade insatisfatória. Tal percepção deriva, entreoutros fatores, de dificuldades no agendamento de consultas, exames e procedimentos médicos, e, aliados aoutros fatores, faz com que o acesso ao Serviços de Saúde Suplementar seja uma aspiração de importanteparcela da população.O Setor de Saúde SuplementarOs planos e seguros privados de saúde foram criados há aproximadamente 40 anos no Brasil para garantirassistência médica de melhor qualidade a funcionários de grandes companhias e seus dependentes. Os planose seguros privados constituem hoje a base do sistema de saúde privado do Brasil, sendo a principal fonte definanciamento para hospitais, redes de laboratórios de medicina diagnóstica e profissionais de saúde.A partir de 1998, com a promulgação da Lei dos Planos Privados de Assistência à Saúde, o setor passou aser regulamentado, sendo que a ANS, autarquia que atualmente regula o setor, foi criada pela Lei n.º 9.961, de28 de janeiro de 2000.Entre 2001 e 2006, o número de Beneficiários de Planos de Saúde cresceu 31.4%, frente a um crescimento dapopulação de 6,9%. Assim, o Índice de Nacional de Cobertura de Planos de Saúde saltou de 19,7% em 2001para 23,9% em 2006. Acreditamos que, mantida a expectativa de expansão macroeconômica, ecomconseqüente aumento da renda disponível e da população ocupada, espera-se que o mercado de SaúdeSuplementar possamantenha a tendência de absorver parcela significativa daqueles que atualmente recorremao Serviço Público de Saúde.132