Prospecto Definitivo de DistribuiÃ§Ã£o PÃºblica PrimÃ¡ria ... - Credit Suisse

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Apesar da tendência de crescimento do índice nacional, o índice de cobertura de Planos de Saúde variasubstancialmente entre as regiões do Brasil. Por exemplo, o Estado de São Paulo apresenta um índice decobertura de Planos de Saúde de 39% em relação à população total, enquanto o Estado do Maranhão apresentaum índice de cobertura de somente 3,6%. Assim, a região Sudeste concentra 67,2% do total de Beneficiáriosde Planos de Saúde, a região Sul, 13,3% e a região Nordeste, 12,1%. Os Estados de São Paulo e Rio deJaneiro apresentam alguns dos maiores índices de cobertura de Planos de Saúde do País.A maior concentração de Beneficiários nas regiões Sudeste e Sul do País está relacionada ao tamanho de suapopulação e à sua maior concentração de renda, como pode ser verificado no quadro abaixo.ÍNDICE DE COBERTURAEstado População (1) Beneficiários (2) Índice de Cobertura PIB per Capita em 2004 (3)(em milhões) % (em milhares)São Paulo 41,1 16,0 38,9% 13,7Rio de Janeiro 15,6 4,8 30,8% 14,6Distrito Federal 2,4 0,6 25,0% 19,1Espírito Santo 3,5 0,8 22,9% 10,3Minas Gerais 19,5 3,9 20,0% 8,8Santa Catarina 6,0 1,3 21,7% 12,2Paraná 10,4 1,9 18,3% 10,7Rio Grande do Sul 11,0 1,8 16,4% 13,3Bahia 14,0 1,2 8,6% 6,4Fontes:(1)(2)(3)IBGE – PNAD 2005;ANS (Caderno de Informação da Saúde Suplementar – Junho de 2007);IBGE – PIB Grandes Regiões do Brasil / Contas Regionais do Brasil 2004.Participantes do Setor de Saúde SuplementarA ANS definiu oito tipos de Operadoras de Planos de Saúde: administradoras, cooperativas médicas,cooperativas odontológicas, instituições filantrópicas, operadoras de autogestão (patrocinadas e nãopatrocinadas), Seguradoras Especializadas em Saúde, empresas de Medicina de Grupo e odontologia degrupo. As definições da própria ANS para cada um desses tipos de Operadoras de Planos de Saúde podem serconsultadas na seção “Marco Regulatório”, na página 142.Distribuição por modalidade de OperadoraA Medicina de Grupo e as Cooperativas são as modalidades de operadoras que concentram o maior númerode Beneficiários e maior volume de faturamento, conforme pode se observar nos quadros abaixo.Merece destaque também o crescimento contínuo e sustentável destas modalidades ao longo dos últimos anos.A Medicina de Grupo, por exemplo, obteve no período de 2002-2006 um CAGR em suas receitas totais de13,4%, bem superior às taxas média do mercado.RECEITAEvolução por Modalidade de OperadoraModalidade de operadora 2002 2003 2004 2005 2006(em milhões de R$)Medicina de Grupo................. 8,1 9,3 10,4 11,6 13,4Cooperativa Médica ............... 9,1 10,4 12,0 13,8 16,2Seguradoras............................ 6,2 6,7 7,5 7,9 8,7Fonte: ANS (Caderno de Informação da Saúde Suplementar – Junho de 2007).134
BENEFICIÁRIOSEvolução por Modalidade de Operadora252018,019,9 20,116,5Milhões151014,910,311,312,613,8 14,154,8 4,7 4,7 4,7 4,802003 2004 2005 2006 2007 ¹Medicina de Grupo Cooperativas Seguradoras(1)mar-2007 – Dados preliminares, sujeitos a revisão da ANS.Fonte: ANS (Caderno de Informação da Saúde Suplementar – Junho de 2007).Os indicadores de sinistralidade evidenciam a especial capacidade das operadoras de Medicina de Grupo empromover eficiente gestão dos custos médicos, conforme abaixo se verifica.SINISTRALIDADEEvolução por Modalidade de Operadora100,0%Sinistralidade (%)90,0%80,0%70,0%89,9%88,0%86,6%82,6% 82,3%83,8%83,9%82,8%81,6%78,7%74,7% 74,2% 74,1% 74,4% 75,0%60,0%50,0%2002 2003 2004 2005 2006Medicina de Grupo Cooperativa Médica SeguradorasFonte: ANS (Caderno de Informação da Saúde Suplementar – Junho de 2007).O quadro a seguir demonstra que o desempenho das operadoras de Medicina de Grupo agrada mesmo quandocomparado às Seguradoras especializadas em saúde, que constituem um balizador importante, haja visto queestas companhias há muito são submetidas ao controle econômico-financeiro e técnico dos orgãosgovernamentais, enquanto que para as demais operadoras este é um fenômeno mais recente, eis que o marcoregulatório das Operadoras de Planos de Saúde teve início em novembro de 1998.135
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