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E morreu. Aquêle nobreMe levou eonsigo.E» cresci, desabrochei,Em palâeios brancos,Sem saber que era bastarda,Que era filha dêle.0 senhor viajou para longe,Me deixou sôzinha.Makîisseram-me os do povo,O solar queimaram.Quanto a mim, nâo sei por que,Sert» m atar, mataram , . .Sô eortaram minhas tranças,’)A cabeça nuaMe cobriram de farraposE de mim zombaram.No meu rosto até cuspiramOs judeus imundos.Assim foi, meu irmâozinho,Pava mim a terra!Homens maus nâo permitiramQue eu vivesse inteiraMinha vida curta e jovem.No rigor do inverno,Feneei ao pé da cêrca;Mas surgi na primavera,Fui a flor do vale;Branca flor, da côr da neve,Alegrei o bosque.Ai, meu Deus! Aquela genteMe baniu no inverno,Mas, ao sol da primavera,Veio admirar-me.As mochihas se adornaram,Deram-me êsse nomeDe açucena e flor da neve.Enfloreî mais tardeA choupana, o verde bosqueE os palâeios brancos.Nâa me explicas, irmâozinho,Meu jasmim vermelho,Por que Deus me deu a sinaDe ser flor no mundo?P ’ra alegrar o olhar dos homens,Essa mesma genteQue maton a minha mâeC ortar as tranças de uma virgem significava w ninsulto.2 6 6

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